Espiritualidade
Rumos
2Inquietações não nos faltam, desejos também não.
O mundo gira e é cada vez mais rápido.
Há tanta coisa acontecendo, e numa pausa consciente, retomo os versos da música “Os Possíveis” (1991), da Banda Titãs: “tudo ao mesmo tempo agora, tudo para ontem, sem demora”. O que pensar? Como assimilar? Viver de adaptações? Seguir o fluxo sem mais? Para onde a maré nos leva? Remar contra chega aonde?
Perguntava Thomas Merton: “Qual é o meu lugar no meio deste mundo caótico e barulhento?”
Observar o mundo, atentar para os movimentos, ouvir os gritos e entender do que se trata. Refletir tendo como referência o compromisso com o Evangelho, ou melhor, com o que se consegue ouvir, apreender e ver do evangelho; eis desafios que parecem pertinentes aos discípulos de Jesus Cristo.
O que Merton fazia era comentar os acontecimentos do dia-a-dia, a partir do silêncio contemplativo. E corajosamente ele confessava: “Não tenho resposta clara para as perguntas atuais. Tenho perguntas e, de fato, acredito que melhor se conhece uma pessoa pelas perguntas que faz do que pelas respostas”.
Em seu exercício honesto de olhar para as Escrituras e olhar para os acontecimentos de seu tempo, e então, contemplar, ele aprofundava em si e para os outros a compreensão da pessoa de Deus, da força do evangelho, do significado de Cristo.
Com o passar do tempo ia clareando como ele viveria sua vocação naquele trecho da história. E então, comentava: “Que eu tenha nascido em 1915 e tenha sido contemporâneo de Auschwitz, Hiroshima, Vietnã são coisas sobre as quais não fui consultado previamente. Entretanto, são acontecimentos nos quais estou pessoal e profundamente envolvido, quer queira quer não”. Ou, nas palavras de Frei Betto: “Todos fazemos política. Por participação ou por omissão.”
Quais são as questões sérias do nosso tempo? Até onde temos consciência de nosso envolvimento? Nos ocupamos do quê?
A ciência e a tecnologia estão revolucionando nossa existência num ritmo jamais visto; nosso consumismo tem inviabilizado e comprometido a vida de muitos, e futuras gerações podem pagar um preço ainda maior; as novas configurações de família tem causado estranhamento, escândalo e confusão em muitos; aliás, os papéis tradicionais de homem e mulher num contexto machista estão caindo, e o que resta? Como será agora? Crises sobram.
É tempo de repensar valores, posturas, conversar mais sobre ética, aprofundar a fé, rever a esperança, conhecer mais do amor.
Além de pensarmos sobre qual o nosso lugar nesse mundo, talvez, seria bom perguntarmo-nos se ainda há espaço para nós nesse mundo, e analisar um pouco mais do que realmente se trata. Como diz Alvin e Heidi Toffler: “Em todos os lugares, jogadores on-line pagam milhares de dólares em dinheiro real por espadas virtuais que não existem, para que seus ‘eus’ virtuais possam usá-las e conquistar castelos e donzelas – também virtuais, é claro. A irrealidade alastra-se rapidamente entre nós”. Sim, talvez a pergunta contemporânea seja: “O que é real hoje em dia?”.
Qual a realidade brasileira? A fome e a desigualdade são reais, para quem? A saúde pública é um problema? E a maioridade penal é algo simples e satisfatório? A questão de segurança, educação, moradia, creches, como tratar disso tudo? Direitos e deveres, quais? Muitos simplesmente respondem: “já tenho problemas suficientes, não quero saber de mais nada”. Será que alguém eu identifica com Cristo pode assim viver?
Frequentemente se encontra aqueles que já não querem mais perguntas, nem se importam com respostas, apenas vivem para seu sustento, para se protegerem com suas conquistas, tentando acumular e oferecer mais conforto aos seus. Mas, como diz Eclesiastes: “O trabalho do tolo o deixa tão exausto que ele nem consegue achar o caminho de casa” (Ec 10.15). Sim, perdidos que se acham seguros; esgotados que se acham satisfeitos pelo simples fato de se esforçarem. Quanta ilusão!
Não há muito conforto na reflexão, e o pensar também pode ser nada além de vaidade. Mas, o viver alienado trata-se de uma vida sem rumo.
O que é real? Se há hoje uma realidade virtual, diria que também cresce a “virtualidade do real”, aquilo que parece, mas não é, contudo, engana nossos sentidos e ilude bem nossa mente, oferece sensações convincentes, anjos de luz do século XXI, e deixamo-nos levar, afinal é tudo sem sentido…
O rumo do evangelho, no entanto, é a comunidade. Somos arrancados de nossos isolamentos, do ensimesmamento tão natural de nossa época, para viver considerando aquele que nos chamou, que se entregou por nós. Sua oração por nós é: “para que todos sejam um, Pai. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia…” (Jo 17.21), e o apóstolo Paulo, seguidor de Cristo, salienta: “Nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. (…) Pertencemos ao Senhor” (Rm 14.8). Em sendo assim, a reflexão e o viver comunitário pode ensinar e transformar nosso coração, pode sinalizar novo rumo, alternativas nesse mundo agitado, de imediatismos, e buscas incessantes. A vida comunitária pode proclamar mais verdades do que meros eventos.
Deus está fazendo novas todas as coisas e nos convida a participar (II Co 5.17-19), ele nos confiou uma mensagem de reconciliação a ser entregue a essa geração. Vamos?
Há um lugar, em Cristo, que pode ser nosso, e o apaziguamento pode ser real. Ele dá as boas-vindas aos interessados.
Aprender a esperar
9Em tempos de ansiedades avassaladoras, onde fantasmas assustam, supostas ameaçam enxergo, a insegurança grita, eu preciso aprender a esperar.
Vivendo na era da velocidade, onde tudo pede pressa, urgências saltitam a minha frente e embaralham minha vista, a aceleração contínua pressiona e sinto-me atropelada, eu preciso aprender a esperar.
Na época onde o instantâneo é exigência básica, o imediatismo comanda desejos e dita ritmos, quando poucas horas se tornam eternidade angustiante, eu preciso aprender a esperar.
Numa sociedade onde o acúmulo é regra, onde conquistas são vitrines, onde ter ou parecer vale mais do que ser, eu preciso aprender a esperar.
Quando o contexto é de uma suposta perfeição, onde o belo é padronizado, a ditadura da moda se instala com força, e o que não está pronto é desprezado, eu preciso aprender a esperar.
Eu preciso aprender não o desespero da fome, mas a oportunidade de ser saciada e encontrar calmaria.
Diante de dias maus que me arrancam lágrimas, que esfolam uma esperança enfraquecida pela dor prolongada, que furtam o sono que já foi tranquilo, eu preciso aprender a esperar.
Esperar a noite da alma passar, o dia amanhecer, os raios de luz mostrarem novas perspectivas e renovarem os passos outrora cansados.
Eu quero aprender a esperar, com toda esperança, a alegria que pode vir, que voltará após o amanhecer.
Esperar que as lágrimas sejam secadas e que um caminho para novos risos se abram, e a celebração seja maior que antigos lamentos.
Esperar por uma volta definitiva, daquele que assegurou-me um novo mundo, falou sobre a cura das nações, de um brilho eterno, onde não mais haverá espaço para noite, para assaltos, violências, injustiças, apenas um dia sem fim, sol da eternidade.
Eu preciso aprender a esperar. Esperar a libertação das ilusões, esperar a novidade de vida. Enquanto espero, aprender. Aprender a conhecer e me solidarizar com as noites de tantos. Aprender com minhas fragilidades e oferecer suporte ao necessitado, não porque eu seja melhor, mas porque espero o melhor. Nessa esperança me reparto, e sou misteriosamente acrescida. O que me estimula a aprender melhor, a viver atenta, a observar as estrelas, os sinais dos tempos, a me aproximar em esperança viva.
Ensina-me, Senhor.
É mais embaixo
1A nossa vida, em certo sentido, mostra nossa fome. Isto é, as escolhas que fazemos, o estilo de vida que temos ou desejamos ter. Há uma fome de comida, que mantém nossa existência. Há fome também de arte, fome que muitos chamam de felicidade, fome que revela anseios mais profundos da alma.
Jesus, mesmo tendo suas necessidades básicas, enquanto ser humano, foi capaz de discernir e assim respondeu à tentação sofrida: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). Eis a fome essencial.
No cardápio cotidiano muito nos é oferecido. Temos de tudo para todos os gostos. Somos tentados a experimentar mais, a despertar paladares, a nos entregarmos a desejos que mal sabíamos que existiam em nós. E a alma vai se enchendo de muitos sabores, sem, contudo, sentir-se saciada. Uma gula instala-se e é provocada constantemente. Como se passássemos a viver tão somente para a autossatisfação.
Numa época onde o cuidado com o corpo é tão valorizado, a alma está a morrer de inanição. Joga-se coisas dentro dela sem se quer atentar para seus efeitos. A digestão geralmente mal feita vai adoecendo-nos, mas o esforço é manter as aparências.
Qual a nossa alimentação da alma? Como diz Jacques Ellul: “A fome de pão é indiscutível. Mas a fome da Palavra de Deus, menos evidente nas entranhas, é ainda mais essencial”. Porém, muitos têm desprezado o transcendente, enquanto sensações por si só são valorizadas. Experiências diversas, inéditas, menos imaginadas, assim a intensidade da vida equivale às experiências aventureiras que você tem para contar. Quanto mais risco, maior a adrenalina, maior seu próprio brilho a ser exibido.
O rabino Abraham Heschel dizia que “o compromisso religioso não é somente um ingrediente de ordem social, um complemento ou um reforço da existência, e sim o coração e a essência do ser humano; sua verificação manifesta-se na ordem social, nas ações diárias”. E ainda: “A religião é a crítica de toda satisfação. Sua meta é o regozijo, mas seu princípio é o inconformismo, a destruição dos ídolos, a repulsa ao orgulho”.
Para os que desenvolvem a religiosidade, a próxima pergunta seria, qual? Uma que acomoda ou que transforma? Uma que serve o próximo ou que serve a si mesmo?
Que dieta adotamos no cotidiano? Há espaço para uma espiritualidade saudável, que nos traga questões da realidade que nos cerca e amplia a consciência da vida? No tempo das culturas da ansiedade, da frustração e da decepção é tentador usarmos uma espiritualidade, inclusive dita cristã, que nos aliena, ou trata superficialmente as dores e as crueldades que nos cercam. A fuga de questões íntimas que precisam ser enfrentadas é comum através de atalhos feitos com “espiritualizações” estranhas, ao menos, quanto ao evangelho de Cristo Jesus. Assim o adiamento contínuo se dá, colocando o foco em demandas externas e deixando o interior esvaziado e faminto, ou, enganado, mal alimentado, permitindo-se desfrutar de prazeres imediatos às custas da desgraça do outro, sem se dar conta que se cava a própria sepultura. Defuntos ambulantes considerando-se o máximo.
Jesus instrui: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
Cadê?
2Onde está Deus?
Nas luzes e árvores de natal?
No consumismo feroz e avassalador?
Onde está Deus?
Nos hospitais, com os sem-teto, nas prisões?
Nos parques de diversões, nas telas de cinema, nas canções?
Onde está Deus?
Nos templos, nas reuniões religiosas, nas baladas da fé?
No deserto, nos cantos e centros destruídos pelo aquecimento global?
Onde está Deus?
Deus está em Cristo, reconciliando consigo o mundo.
Onde está Cristo?
No coração de alguns que creem e o ouvem
com o coração comprometido em obediência.
Uma habitação e audição pelos ouvidos coração
que se dá por seu Espírito que aponta e traduz
como a vida pode ser,
transformando relacionamentos, trazendo saúde aos doentes,
luz aos que não veem e alívio aos cansados.
Onde e quando vamos parar?
1Assim como na música a pausa faz parte e o silêncio contribui para e na a composição, nós também necessitamos de pausas cotidianas, de espaços meditativos, de tempo especial para o fôlego de nossa alma, de silêncio acolhedor e acolhido dentro de nós. Inclusive nosso cérebro precisa de pausas para guardar melhor as informações. Se ele fica ocupado o tempo todo, sobrecarrega-se, e impede nosso aprendizado.
Em tempos de excesso de dados digitais, informações nos chegando continuamente, a tendência é de esgotamento. Com os olhos em monitores em boa parte do dia (celular, televisão, computador, etc.), e por vezes, em mais de um quase ao mesmo tempo, dividindo nosso atenção e confundindo o armazenamento das informações, sofremos com muito estímulo e pouco tempo para assimilação.
Começa-se a estudar melhor as implicações desse contexto nas gerações mais novas. Antes especialmente as mulheres eram obrigadas a encararem a dinâmica multitarefas, agora, as crianças já estão se habituando a viverem assim. O estranho passa a ser quando se faz uma só coisa por vez. Facilmente esses podem ser rotulados de lentos, culpados por estarem perdendo muito, e, e o sentimento de inadequação cresce num contexto de aceleração e imposição de velocidades.
O processamento de muitas informações cansa, mas, o que afinal temos conseguido processar no dia-a-dia? Num mundo de novidades sempre recebemos ofertas de entretenimento e opções para “ganharmos tempo”, que muitas vezes, apenas sugam mais de nós, de nossa atenção quando deveríamos preservar e valorizar uma saudável pausa.
Um dos fundadores da empresa PlayFish, que cria jogos, diz orgulhoso que o avanço e grande descoberta é investir no desenvolvimento de jogos que preencham os micromomentos das pessoas. E o marketing passa por não “desperdiçar ou perder seu tempo”. Fuja do tédio agora é a arma de convencimento.
O que é desperdiçar e perder tempo atualmente? E da onde vem esse tédio do qual precisamos fugir espertamente?
Assim sendo, o silêncio é visto e vivido como tesouro ou como angústia?
Ao que parece, hoje em dia, o que vivemos é a falta de silêncio. Nosso contexto nos favorece a acostumarmos com os barulhos. Já nem sempre nos damos conta da poluição sonora que nos cerca, aliás, nós a promovemos muitas vezes.
No ouvido da maioria sempre tem algo, além de brincos e alargadores. Pode ser um celular ou um fone de ouvido qualquer. Além disso, é cada vez mais comum estar plugado o tempo todo. Você não está conectado? Está perdendo…
Claro que precisamos acompanhar os avanços, conhecer algumas novidades bem interessantes, saber aproveitar a tecnologia e usá-la a nosso favor. Mas, a questão é qual o limite? Sabemos nos impor limites?
Quem sente falta do silêncio? Se lembra dele? Chegou a desfrutá-lo, a conhece-lo bem?
A Yoga e outras alternativas escolas de meditação tem se proposto a auxiliar as pessoas na melhora da concentração, numa respiração mais adequada e consciente, e a aprender a silenciar-se.
Quando lemos na Bíblia os relatos a respeito de Jesus Cristo vemos o quanto ele optava pelo silêncio, valorizava a solitude e priorizava momentos a sós, em oração.
Ser um discípulo de Jesus, ao que me parece, tem a ver com aprender a viver assim. Mas, quanto há ao nosso redor para nos distrair! Leonardo Boff, diz que “A vida interior representa, atualmente, a dimensão esquecida da humanidade. Importa resgatá-la, pois nela se encontra o segredo da felicidade, da responsabilidade diante de toda a vida, do cuidado para com todas as coisas. Ela significa o sagrado em nós, que nos propicia o sentimento de dignidade, de respeito e de reverência”.
As palavras de Jesus são tão provocativas e convidativas a refletirmos mais profundamente sobre nosso estilo de vida, e mais, a atentarmos para nossa agenda oculta. Se realmente queremos compreender melhor o significado de seu ensino, necessariamente teremos que diminuir o ritmo, desacelerar e cultivar momentos a sós, aprender ou reaprender a orar, valorizarmos o silêncio.
Henri Nouwen, por sua vez, comenta que “Assim como as palavras perdem a força quando não nascem do silêncio, a abertura perde seu significado quando não existe a capacidade de se fechar. […] Muitas vezes, as ilusões são mais passíveis de serem vividas que as realidades. […] Para viver uma vida espiritual, primeiro devemos ter coragem de entrar no deserto de nosso isolamento e transformá-lo por meio de esforços sutis e persistentes em um jardim de solidão”. Que venham novos espaços! Coragem!
No Evangelho de Marcos lemos: “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (Mc 1.35).
Boas saídas para se encontrar.
O amor é mais
2O amor é essencial à vida. Com tantas demandas, tantas necessidades criadas, o crescimento da oferta de supérfluos, dívidas geradas, pressões variadas, vamos nos distraindo do que é essencial. E não raro, vai para a periferia da vida.
São de Peter Wust, filósofo de Münster, disse: “Uma pessoa nunca pode ser medida como pessoa segundo aquilo que sabe e o quanto sabe, mas antes apenas segundo aquilo que ama e em que medida ela é capaz de – e está preparada para amar até o fim. Isto é válido tanto a época da velhice quanto para a época da juventude”.
Cabe-nos perguntar se bem sabemos qual o poder do amor.
O que mudaria em nossa vida se permitíssemos que o amor fosse central? E se nossas decisões tivessem esse parâmetro prioritário, como seria o mundo?
Há espaço para tanta coisa, tanta “novidade”, que parece o amor tem se perdido, tem se tornado secundário. Como se a alma se satisfizesse com outra coisa.
De que amor estamos falando? Não se trata de mero amor romântico, incentivado e fantasiado por Hollywood com sua indústria cinematográfica, e, cultivado em músicas populares.
O amor que se traduz em compromisso, em lealdade, em fidelidade, em bondade, em equilíbrio, em liberdade, em longanimidade, em alegria, em paz, em mansidão. Mostra-se nas relações bem cuidadas, sinceras, em atitudes éticas, em doação, em entrega, em serviço e ajuda ao próximo.
O apóstolo João, em sua primeira epístola, faz uma preciosa definição de Deus: “Deus é amor”. E explica melhor quando diz: “O amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus” (I Jo 4.7).
Quando aprendo a amar posso, simultaneamente, aprender a fazer Deus conhecido. Ele é a fonte, e jorrou seu amor em e através de Jesus. João continua explicando: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (I Jo 4.9).
Há uma vida possível de ser vivida em amor, uma vida vivida por meio de Jesus. Que tal descobrir mais a respeito?
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