O amor é essencial à vida. Com tantas demandas, tantas necessidades criadas, o crescimento da oferta de supérfluos, dívidas geradas, pressões variadas, vamos nos distraindo do que é essencial. E não raro, vai para a periferia da vida.

São de Peter Wust, filósofo de Münster, disse: “Uma pessoa nunca pode ser medida como pessoa segundo aquilo que sabe e o quanto sabe, mas antes apenas segundo aquilo que ama e em que medida ela é capaz de – e está preparada para amar até o fim. Isto é válido tanto a época da velhice quanto para a época da juventude”.

Cabe-nos perguntar se bem sabemos qual o poder do amor.

O que mudaria em nossa vida se permitíssemos que o amor fosse central? E se nossas decisões tivessem esse parâmetro prioritário, como seria o mundo?

Há espaço para tanta coisa, tanta “novidade”, que parece o amor tem se perdido, tem se tornado secundário. Como se a alma se satisfizesse com outra coisa.

De que amor estamos falando? Não se trata de mero amor romântico, incentivado e fantasiado por Hollywood com sua indústria cinematográfica, e, cultivado em músicas populares.

O amor que se traduz em compromisso, em lealdade, em fidelidade, em bondade, em equilíbrio, em liberdade, em longanimidade, em alegria, em paz, em mansidão. Mostra-se nas relações bem cuidadas, sinceras, em atitudes éticas, em doação, em entrega, em serviço e ajuda ao próximo.

O apóstolo João, em sua primeira epístola, faz uma preciosa definição de Deus: “Deus é amor”. E explica melhor quando diz: “O amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus” (I Jo 4.7).

Quando aprendo a amar posso, simultaneamente, aprender a fazer Deus conhecido. Ele é a fonte, e jorrou seu amor em e através de Jesus. João continua explicando: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (I Jo 4.9).

Há uma vida possível de ser vivida em amor, uma vida vivida por meio de Jesus. Que tal descobrir mais a respeito?