Colunas — Da linha de frente

Setembro-Outubro 2011
Visualizações: 5025
1 comentário(s)
+A
-A
compartilhar

Quando morre uma língua...

A cada 14 dias morre uma língua na Terra -- grita o repórter em tom apocalíptico. Como linguista, acompanho há anos a tragédia da morte das línguas no mundo, e celebro este despertar tardio da mídia mundial para o problema. Saber que línguas estão desaparecendo deveria causar uma sensação de desespero e angústia pelo patrimônio humano de conhecimento, sabedoria e percepção única da realidade que morre com elas. A língua é uma codificação verbal da cultura. Esta, por sua vez, é o conjunto de conhecimentos adquiridos por um povo sobre todas as áreas da vida. Com a morte de uma língua, nossa [...]

- Edição Atual exclusiva para assinantes.
- Receba a revista Ultimato em sua casa e leia primeiro também a edição online. Assine aqui.

Setembro-Outubro 2011
Visualizações: 5025
1 comentário(s)
+A
-A
compartilhar

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.

Eduardo

P - RN

Lia 'transpolinização' (chamo de 'o esperanto' do evangélico)e coisas como diminuir quantidade de línguas para uniformizando facilitar a conversão e quem sabe, até apressar a segunda vinda, etc., eu me lembrava de duas coisas. A primeira: os irmãos Villas-Boas, que dedicaram suas vidas na defesa dos 'povos da selva' (não se diz mais 'índios') e criaram um 'museu vivo', o Parque Xingu, ideia prima-irmã de Rondon, pautada no protecionismo e preservacionismo dos indígenas, interferindo o mínimo possível na vida e na organização social desses povos (coisa do Positivismo). A segunda: tem alguma coisa maluca nessa ideia de que qdo uma língua morre a inteligência coletiva empobrece e enciclopédias inteiras de etnociência morrem, e, claro, a culpa é sócio-econômica. Além de leitores impúberes da História do Homem e da Universal, essa gente se alimenta naquele anseio tonto de que um dia o Paraíso Perdido poderia ser restaurado? A roda da história é para eles, ficção!

Postado em 27/09/2011 às 13:03:38