Reflexão — Robinson Cavalcanti
Julho-Agosto 2011
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Os evangélicos e a pororoca gay
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Opinião do leitor
Luiz Francisco Fontes Neto
Rio De Janeiro - RJna Frase:
A função legisferante é competência do Legislativo, mas as Medidas Provisórias (MP), os decretos e as portarias deslocam essa função para o Executivo, fragilizando a democracia.
eu creio q a palavra "legisferante" está empregada de maneira incorreta. Penso que deveria ser usada "legiferante" que significa criar leis.

Silvio Cesar Alves Bizzo
Brasilia - DFDom Robinson, não foi esse mesmo "espírito" de atualização dos tempos que trouxe, no século passado, a discussão sobre ordenação feminina e que agora é tida como normal? Não foi a discussão sobre o "machismo" que imperou na redação das Sagradas Escrituras, que agora se repete com o tema do "preconceito"? Fraternalmente.

Eduardo
P - RN[1]. "A decisão do STF contrariou a intenção e o texto do legislador.". Contrariou uma ova, bispo! Feriu de morte o texto constitucional. Abriram-se as portas para macular a República na divisão tripartite de poderes e 'judicializar' um dos braços do poder.
[2]. "... nas 'interpretações' de evidente viés ideológico". Perfeito. É o que eu chamei, junto com outros, de 'judicialização', e o PT (via indicações de Lula) tem uma enorme responsabilidade aqui.
[3]. "Outras “interpretações” não tardarão, impondo uma camisa de força sobre a liberdade do Legislativo quanto a essa matéria...". Caso Battisti. Qualquer condenado e fugitivo da justiça pode se socorrer ao Presidente da República, posto que o STF renunciou ao seu papel constitucional.
Um dos melhores artigos do Bispo!
Ordenação feminina, machismo e outros quejandos 'inter-eclesiásticos' não são da mesma categoria. Esses dois têm característica de preconceito, a decisão do STF investe contra nossa Carta Magna.

Raoni
Rio De Janeiro - RJ"Feriu de morte" - Teu ponto 1 é ridículo. / Ponto 2 confirma a falta de memória do povo. Você reduziu o caso Battisti e leu o que quis ler sobre o assunto.

Rafaela
João Pessoa - PBA mais triste realidade que observo hoje é que os representantes de Deus - que somos nós, filhos Dele - tratamos de assuntos tão delicados de forma pejorativa e sem nenhum pingo de amor. Cuidado com a generalização e com termos desapropriados. Discordo com o termo "uniões homoeróticas".

Eduardo
P - RNVc acha que existe diferença entre 'homossexuais' e 'gays'? Os primeiros são sujeitos de direitos, os segundos são uma categoria militante, são ativistas. Se dois soldados do Exército moram juntos, são o quê? Podem ser homossexuais! Depois que a porta da casa deles se fecha-se ninguém tem que saber o que fazem com os seus respectivos bingolim! Mas podem ser gays ativistas e militantes se colocarem uma camiseta do Exército e se identificarem como tais como fizeram para a revista ÉPOCA. Aí é preconceito... contra o Exército: num ambiente viril também tem gays (é a mensagem)! E a mensagem preconceituosa. Pode ser homossexual no Exército? Pode. Pode ser militante gay no Exército? Não! Pode ser homossexual na Igreja? Pode. Pode ser militante gay na Igreja? Não! Até porque essas instituições não aceitariam militantes anti-gays! Leia direito o artigo do bispo e entenda a diferença entre 'homoafetiva' e 'homoerótica'. Ou quer que eu desenhe para você?

Derval Dasilio
Vitória - ESEduardo: Concordo em todos os pontos.Legalistas convictos,"monoblocos":chassis,motor,transmissão,rodas que não andam, encantam-se com os limites sócio-jurídicos para enquadrar esse assunto unilateralmente, quando o assunto é um mosaico de muitas peças e cores. Tão extenso quanto o universo e a ordem das leis astrofísicas. Desconhecedores das infinitas possibilidades do ser humano vivo, liberto,sonhador da liberdade, para quem o cosmo e o tempo está aberto a todos, a desorientação é uma constante. Neste momento de abertura (felizmente para todas expressões, contra ou a favor, e até de indiferença), excluir homossexuais dos direitos universais, dos avanços da democracia recente realmente é assustador.Não foram os apóstolos e nem mesmo a igreja que inventaram: Jesus anunciou o Reino de Deus, bem-aventuranças para todos, mas no seu lugar veio o conglomerado autoritário, evangélico, que não abre mão do legalismo religioso que se apoia numa tradição e cultura vencidas pelo tempo.

Raoni
Rio De Janeiro - RJ"União homoerótica" - Eu tinha uma visão muito errada sobre seus textos, Robinson. Seus escritos têm sido uma lástima.

Derval Dasilio
Vitória - ESMais que isso, Raoni. Além de um direitismo político, e religioso, legalistas ortodoxos estabelecem um foro especial para a intolerância aos diferentes socialmente, esse artigo insufla a intolerância. Fundamentalistas alcançam apoio na política e na religião, criticando o judiciário e o legislativo ao memo tempo. A democracia lhes é insuportável. O que pretendem? Certamente uma sociedade teocrática. É-lhes insuportável uma democracia desvinculada do poder religioso. Ora, por que não convocam espíritas, umbandistas, candobleistas, católicos, protestantes ecumênicos das igrejas históricas, muçulmanos, budistas, para a mesma causa? Somos ou não somos, todos, a sociedade nacional que se faz representar no Congresso, o mesmo que aprova toda espécie de leis que sustentam o Estado democrático? Quem garantirá direitos e justiça para todos os membros, da criança ao idoso, com equanimidade? (continua).

Derval Dasilio
Vitória - ESQuem é cioso em distribuir direitos iguais a todos os membros da mesma sociedade, sem discriminar suas opções políticas, seus interesses culturais e religiosos; sexo, minorias ou maiorias; raças, cor da pele; origem ou status social? Remeto à pesquisa do que foi a Majoral Maoirity (EUA). Evangélicos deveriam observar melhor sua história recente diante de poderes totalitários. Não é muito digna.(Raoni).Quem é cioso em distribuir direitos iguais a todos os membros da mesma sociedade, sem discriminar suas opções políticas,seus interesses culturais e religiosos;sexo,minorias ou maiorias;raças, cor da pele; origem ou status social?Remeto à pesquisa do que foi a Majoral Maiority nos EUA.Evangélicos observam sua história recente diante da repressão militar, sua adesão ao Estado de excessão? O Estado atual, sem ditaduras, porém, é laico é democrático. E a sociedade é laica, do contrário a mulher não teria alcançado seus direitos (1930), carícia jurídica iniciada por G. Vargas.

Derval Dasilio
Vitória - ES(Raoni III) Não teríamos o Estatuto da Criança e do Adolescente, muito menos o Estatuto do Idoso. Porque a sociedade evangélica prima por cercear seus direitos (enquanto defende o "direito" à homofobia). Se ignora a mulher sob autoritarismo patriarcal que antecede à Idade Média;ignora a criança em formação social; expreme o jovem e abandona o idoso à sua própria sorte,no entardecer da vida, por que defenderia direitos (homo)sexuais? A homossexualidade é um problema ético-teológico de mais difícil abordagem: homossexuais são cristãos e nossos irmãos. No entanto, o artigo sugere uma reticência... até certo ponto... Espero que dom Robinson não queira assumir a vanguarda homofóbica evangélica. Alguns, mais radicais, fundamentalistas do neoevangelicalismo brasileiro, não vão permitir que suba ao palanque. Corre o risco de ser desbancado por antecipação, embora comungue da mesma plataforma política jurídico-fundamentalista.

Eduardo
P - RNVc é vesgo ideologicamente falando, inconsequente no raciocínio, coxeia entre ideias que não conhece, tripudia em cima de fatos e como seu parceiro, tem aquela visão torta da realidade não sabendo a diferença entre um ponto de ônibus e uma área de embarque.

Eduardo
P - RNDerval, não posso concordar com você. Posso ouvi-lo. O que me constrange (no sentido de não fazer o menor sentido do muito que vc escreve) é a sua capacidade de juntar alhos com bugalhos e simplesmente não há como seguir uma linha mestra no seu pensamento. Você é, em termos juntar coisas, um varejista de mão cheia. Vc parece ser incapaz (academicamente, e bem entendido aqui nos postados) de separar conceitos, alinhavar inferências, postular propostas... O que me impressiona é que você, insisto, em termos de comentários, é extremamente palanqueiro. O Bispo, de quem eu discordo em muito do que escreve, postou alguns conceitos e você e outros não dissecaram nada do que ele escreveu, simplesmente aproveitaram para meter ganchos ideológicos. Mas eu ainda prefiro ouvi-lo (ou lê-lo) aqui posto que você pelo menos não tem aquele condão de certas líderes castradores!

Derval Dasilio
Vitória - ESEduardo:
É que eu não vejo este assunto sem história. De fato, tenho uma fixação pela história social do protestantismo (e dele o movimento evangelical gerado por inseminação artificial, do Majoral Maiority evangélico, com as fantasias tupiniquins adaptadas ao cenário do protestantismo selvagem). Quanto aos conceitos jurídicos discutidos aqui, abstenho-me. Não manjo nada. Por isso, talvez, me perca.Vc, no entanto, mandou ver com propriedade. Gostei. Ganchos ideológicos? Nada mais ideológico que uma boa ideologia... sou libertário, não nego. Admiro suas intervenções (Eduardo)-- muitas vezes discordando -- pela qualidade de seus argumentos. Não sendo invulnerável (acredito que vc também se reconheça assim...), prefiro expor-me. Posso mudar de opinião. Você é um ótimo interlocutor, exatamente porque somos tão diferentes ideologicamente. Também gosto de "ouvi-lo". Retribuo sua apreciação. Paz e Bem.

Derval Dasilio
Vitória - ES(Eduardo) Como não disse nada sobre o q o bispo Robinson escreveu? Comentei acima sobre a teocracia pretendida.Depois do Império, a República trouxe a liberdade religiosa (mas só para o cristianismo).Afro-religiosos foram perseguidos abertamente,então... e protestantes perseguiram os pentecostais (desde 1910).As leis sobre tolerância não procedem daí?Continuo afirmando que o fundamentalismo tem muito a ver com as direitas radicais.Dom Robinson parece querer conquistar as mesmas.Mas ele não sabe q elas o ridicularizam,assim como o desprezam.A linguagem não confere (ele é um teólogo e cientista político credenciado; a "liderança evangélica pela moralidade sexual" é tacanha e mal formada em escolas fundamentalistas),embora os fins sejam idênticos: sustentar a intolerância ao diferente (divergente?).Quando o bispo Hernandes e Silas Malafaia falam do assunto,no entanto,convergem.Nem precisam "falar línguas": Intolerância! Não importa se protestante ortodoxa ou pentecostal.

Derval Dasilio
Vitória - ESNossa dose de horrores e discriminações vem desses fundamentalismos, políticos,jurídicos e religiosos ao mesmo tempo.Se não temos um Bible Belt cultural importado, temos uma Majoral Morality tupiniquim? Temo q sim. O fenômeno da intolerância é dilacerante, e me preocupa que d.Robinson a alimente.O fanatismo evangélico abandonou as ênfases passadas contra o catolicismo popular (e institucional,claro!) para ingressar na política, e interferir nas leis do país.E se apresenta muito mal, especialmente quando admite a fusão fundamentalista do Prona e do PL, e aparece visível nas plataformas oportunistas do PR (todo mundo quer enriquecer depressa,sob a proteção do poder governante).Que diferença fazem? Por isso tudo é que me vejo contrário a alianças de católico-preotestantes históricos-evangélicos ultra-direitistas ditando leis para o país inteiro. As referências religiosas são preocupantes, venham de um teólogo conservador do protestantismo histórico ou de lideranças evangélicas atuais na mídia.

Telma
Campinas - SPBoa noite, sr. Derval,
As igrejas protestantes histórcias defendem a separação entre a igreja e o estado. Não há nenhuma razão para o sr. acreditar que denominações históricas queiram uma teocracia.

Derval Dasilio
Vitória - ESSra Telma:
Não sei como a sra. deduziu que eu disse contra a separação igreja/estado... devo ser consciente disso,ou não mereço a cátedra que ocupo.A igreja católica, a luterana,a presbiteriana original (escocesa) e igrejas reformadas centro-européias, a batista,são igrejas históricas.A anglicana, tb. Deixaram de ser igrejas estatais? Somente em alguns lugares (exceção para batistas, q jamais foram estatais), depois do movimento separatista na Inglaterra. No Brasil, experimentou-se a estatização com o catolicismo.Mas a República instituiu a liberdade religiosa, enquanto retirou da IC o status de igreja estatal.Não foi reivindicação protestante, a separação igreja/estado, foi conceção da República. Lendo minhas razões,a senhora observará que abomino a intervenção eclesiástica na legislação brasileira pretendida por grupos históricos concervadores,pentecostais e católicos.Sei que as igrejas luterana (IECLB) e anglicanas ecumênicas (IEAB) pronunciaram-se a favor do Supremo Tribunal.

Eduardo
P - RNDerval, quando a Telma levanta a questão, eu levanto também a questão, mas o meu gancho é do outro lado. Vc está sim, trabalhando com uma ideia muito peculiar de TEOCRACIA, não seria aquela do tipo, digamos, do Irã (muito longe mesmo de achar eu que vc aprova uma bestialidade daquela), mas algum tipo de, em algum formato, de alguma maneira. Vc criticou a posição (não a pessoa), justamente por achar que o bispo (de quem discordo em outras áreas) de alimentar um certo tipo de TEOCRACIA! 'Bible Belt', "Tea Party', 'Majoral [sic] Morality Tupiniquim'. Eu realmente acho (A). Vc não leu (a meu juízo, claro) a história do Protestantismo brasileiro; (B). É incapaz (analiticamente falando) de distanciar-se de uma 'leitura' que me parece mais a de um centauro, 'marxista-esquerdista-teologia-da-libertação-cristã'. (C). É fatal, vc não análise os fatos, vc julga-os por esse viés. assim, toda vez que alguém 'dialoga com o Estado' vc acha que estão querendo quebrar essa separação Igreja-Estado.

Derval Dasilio
Vitória - ESSra Telma:
Cometi um erro gramatical. Pretendi escrever: Lendo minhas razões,a senhora observará que abomino a intervenção eclesiástica na legislação brasileira pretendida por grupos históricos conservadores,pentecostais e católicos.Sei que as igrejas luterana (IECLB) e anglicanas ecumênicas (IEAB) pronunciaram-se a favor do Supremo Tribunal Federal, quanto às questões acima. Quanto a mim, assumo posições pessoais. Repito: "me vejo contrário a alianças de católico-preotestantes históricos-evangélicos ultra-direitistas ditando leis para o país inteiro. As referências religiosas são preocupantes, venham de um teólogo conservador do protestantismo histórico ou de lideranças evangélicas atuais na mídia".

Telma
Campinas - SPPerdoe minha ignorância, Reverendo. Só depois que acessei o Google, descobri que o sr. é pastor presbiteriano. Li a sua mensagem acima e escrevi em seguida. Desculpa minha precipitação.
Eu também acho estranho certos posicionamentos de determinadas alas citadas pelos sr.
A propósito, batistas não defendem a separação entre igreja e estado por causa da república, mas porque essa postura está em sua confissão de fé original datada de 1689, certo, Reverendo? Fui batizada na IPB, de modo que tenho dois batismos, um por aspersão e outro por imersão na IB.
A principio, eu também abomino qualquer pretensa intervenção eclesiástica na legislação brasileira, mas o que se alega sobre a PL 222 (ou algo assim, pois não estou muito a par dos detalhes), é que o fim último dela será proibir a pregação bíblica de condenação à homossexualidade. O sr. acha que esse temor não procede?
Cordiais saudações, Reverendo.

Telma
Campinas - SPMAIS: Ouvi do meu primo, que é gay, bem como de vários amigos dele que o são igualmente, que mais de 90% dos relacionamentos homossexuais resumem-se a sexo apenas. Se é pejorativo ou não o termo "homoerótico", parece que este descreve com realismo qual é a situação dominante?
Continuando, penso que a preocupação do bispo Cavalcanti, embora não verbalizada nesse texto, vá além e diz respeito também a todo um ativismo que inclui o famoso "kit gay" a ser empurrado "goela abaixo" dos adolescentes das escolas públicas, sem consulta aos pais, e etc...

Telma
Campinas - SPReverendo Derval,
Eu estranhei, e muito, essa sua declaração generalizante:
"a sociedade evangélica.......ignora a criança em formação social; expreme o jovem e abandona o idoso à sua própria sorte,no entardecer da vida...."
Há igrejas que têm um ministério específico que faz levantamento das necessidades dos membros, em todas as dimensões: material, espiritual, etc...em que toda a membresia está incluída, crianças, jovens, idosos. Por isso, eu achei que o sr. fez uma generalização indevida, Rev, desculpa.

Telma
Campinas - SPEm suma, não acho que o texto do Dom Cavalcanti expresse intolerância ao diferente, pelo contrário, ele reafirma que não pode haver dois pesos e duas medidas.

Derval Dasilio
Vitória - ESTelma:
Que prazer.Dialogo com uma pessoa lúcida,que sabe perguntar.Obrigado, irmã (e amiga, claro!).Tem razão... não se pode generalizar o termo "sociedade evangélica" sem levar em conta particularidades sobre a história do protestantismo (que virou "evangélico" no momento em que se pentecostalizava, pelos meados do séc.20; quando dom Robinson fala "evangélico", ele pensa na Europa, na Inglaterra, por volta de 1830, quando o protestantismo brasileiro nem existia...).As demais ponderações (significativas, sem dúvida), coloco no próximo artigo (frequento a ULTIMATO ONLINE - OPINIÃO com análises da história social do protestantismo).Fico muito contente com seu interesse sobre minhas opiniões.A questão "gay" é preocupante,e há igrejas e denominações envolvidas com a necessidade de inclusão cristã.O assunto é imenso. Ocorre que a visibilidade da pessoa gay evangélica está em pauta tb na sociedade civil,onde as questões jurídicas relativas aos direitos sociais despontam.É o miolo do assunto.

Derval Dasilio
Vitória - ESTelma(II):O que denominei "sociedade evangélica" deve ser conceituado sociologiacamente.Sobre governo, diaconias e missão da Igreja,tratamos do assunto na teologia pastoral."Dois pesos e duas medidas" envolve conceitos econômicos rabínicos,judaicos,bíblicos,quase sempre ligados a atitudes pessoais do crente.Na política,o que observamos é que a economia é regida por outros princípios,como:"é dando q se recebe";"toma lá, dá cá",etc. Dom Robinson tem uma história de intolerância no assunto "homossexualidade",pelo q sei.Admiro-o muito, é um grande líder evangélico.É muito competente, nos limites em q atua.Ótimo teólogo, cientista político qualificado, como analista do protestantismo brasileiro é dos melhores.Divirjo dele em pouquíssimas coisas.Como cientista da religião (inclusive a protestante),indicaria Antônio Gouveia Mendonça/Prócoro Velasquez.A obra INTRODUÇÃO AO PROTESTANTISMO BRASILEIRO é um dos melhores trabalhos sobre a história social do protestantismo/avangelicalismo no Brasil.

Telma
Campinas - SPRev. Derval,
Agradeço a indicação de leitura. Li "Cristianismo e Política" de Dom Cavalcanti vinte anos atrás. Quanto a ele, supostamente, ser intolerante em relação ao assunto, essa é uma avaliação particular. Cada um avalia conforme suas perspectivas. Desculpe, Rev. e irmão, não acredito que ele seja intolerante.
Concordo com o Sr. que se houver essa associação entre católicos-prot.históricos-neopentecostais., o ônus a ser pago por essa aliança será enorme para o cristianismo. É preferível ser "mané" (palavra horrível, horrível, horrível) e estar só, não por prepotência ou arrogância, mas por uma necessidade urgente de recolhimento e reflexão sobre o evangelho de Jesus. Não morreu ELE também pelos homossexuais? O que estamos fazendo para facilitar a entrada deles no Reino?
Glossário: mané = foi a palavra-xingamento utilizada, em rede nacional, por um representante neo-televisivo para qualificar os pastores que não querem abordar o tema homossexualidade.

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