Colunas — História

Maio-Junho 2011
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Em defesa da teologia

Em meados do segundo século, um cristão procedente do Ponto, na Ásia Menor, chegou a Roma com uma mensagem atraente. Márcion, que era filho de um bispo, acreditava na radicalidade do amor de Deus. Para ele, a bondade era o atributo supremo da divindade, que se mostrava sempre, em todas as circunstâncias, um Deus generoso, misericordioso e perdoador. Como alguém poderia discordar de conceitos tão nobres e belos? Pois bem, pouco tempo depois, ao compreender as implicações mais amplas desse ensino, a igreja romana expulsou Márcion e o considerou um herege. Para ele, o amor divino era tão [...]

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Opinião do leitor

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Eduardo

P - RN

"Em meados do segundo século, um cristão procedente do Ponto, na Ásia Menor, chegou a Roma com uma mensagem atraente." Já escrevi alhures que o Professor Alderi é uma pessoa muito competente academicamente mas histórica e politicamente (ecliástica) 'travado' (ele é do tipo que ao se lhe dar um giz, ele não se dirige à lousa, primeiro faz um círculo, entra, e pontifica). Ele é capaz de 'atualizar' no espaço e no tempo um Marcion (Márcion 95 - 165 era cristã) e 'ajustá-lo' ao século passado! "Sim, isso foi apenas um erro de digitação!" Concordo. Mas o Dr. Alderi é homem do seu tempo, ali por volta do ano 1970 do Seminário Presbiteriano de Campinas. Quem tinha todo o jeitão de permanecer no formol era o Dr. Waldir Carvalho Luz, quase centenário, que rejuvenesceu teologicamente (veja artigo sobre ordenação de mulheres aqui).

Postado em 05/05/2011 às 11:21:16