Colunas — Entrevista
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Ordenação feminina
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Opinião do leitor
Derval Dasilio
Vitória - ESWaldyr C. Luz,teólogo expoente da IPB, 94 anos!,concedeu esta magnífíca entrevista sobre o papel da mulher na igreja.Bela lembrança para o Dia Internacional... Precisamos ouvir melhor o que um "conservador" como ele diz sobre o assunto:(Na IPB)"com júbilo e gratidão, nossas igrejas celebrarão o concurso de nossas ministras e pastoras,presbíteras e diaconisas, piedosas, reverentes, e consagradas a servir ao Senhor, como, com reconhecido êxito, vem acontecendo em outras denominações evangélicas". A entrevista, por inteiro, é um avanço,dos que vêm marcando a Ultimato junto ao meio presbiteriano:Waldyr Luz é um presbiteriano que merece respeito, a revista,também.A IPB merecerá admiração,igualmente,na comunidade evangélica,quando assumir o que o presbiterianismo ecumênico faz,com justiça às mulheres, nas igrejas,desde o século passado.Acordamos, estamos no século 21,e já vamos rompendo os primeiros anos do Terceiro Milênio.A mulher continua releqada,infelizmente.Mas,vence o androcentrismo.

Ludgero Bonilha Morais
Belo Horizonte - MGÉ lamentável que revista que tem se afirmado tão isenta no trato de questões polêmicas venha a dar o seu "imprimatur" à entrevista preparada para o Rev. Dr. Waldyr Carvalho Luz. Dr. Waldyr foi meu professor, dele aprendi o amor incondicional às Escrituras Sagradas, visto declarar, em alto e bom som, serem elas "nossa única regra de fé e de prática". Nos dias em que estava estudando em Campinas era ele um lider brasileiro do movimento "fundamentalista" de Carl MacIntire.
Eu desconfio de homens que mudam tão radicalmente, sem que nos deem uma explicação plausível de suas mudanças.
Tenho um artigo sobre a polêmica questão da ordenação feminina que vai em posição radicalmente contrária a do meu ilustre professor. Sei que tal artigo não seria publicado nas páginas da Ultimato, visto já ter se posicionado em favor da ordenação feminina na apresentação que o Rev. Elben faz do artigo de Carvalho.
Ouso, no entanto, desafiar a publicação de contraposições para que no debate se lance mais luz.

Eduardo
P - RNA questão, Derval, acho que até comungaríamos juntos aqui a mesma ótia, é que diferente de certas publicações eclesiásticas que adotam a tesoura da censura confundindo com a famosa prática da 'carteirada-pastoral' ("o sr. sabe com qual autoridade eclesiástica o sr. está falando?"), a revista aqui respeita opinião divergentes. Há aqueles que vêm de 'lá', de um certa denominação fossilizada, querendo implantar ordem unida como se a publicação aqui fosse coluna de uma seita.

Eduardo
P - RNDepois de curtido pelos longos anos de excelente serviço prestados à IPB o velho conservador Waldyr Carvalho Luz vai se tornando um 'liberal' (mente aberta e esclarecida) de mão cheia, esclarecido, atento, e perspicaz. Há uma INSTITUTAS (Odayr Olivetti) além daquela do Dr. Waldyr e imagino que assim foi feito por considerarem-na mais palatável à do scholar Luz, pelo menos é o que se lê quando um comentarista recomenda que para "...iniciantes e intermediários de estudo de Teologia, [é melhor] lerem primeiro “A Institutas - Edição Especial [referindo-se a Odayr] (AQUI). Waldyr envelhece rejuvenescendo, a IPB envelhece fossilizando. Para pesquisa eu recomendo a tradução do Dr. Waldyr. Extremamente cuidadoso o quase centenário professor.

Isabella Passos
Bh - MGDe fato é um avanço. Parabéns a Ultimato pela publicação e parabéns também a Waldyr C. Luz pelo equilibrio no trato do assunto.

Robson Soares Da Silva
Alegre - ESParabéns ao Dr. Waldyr. Sou pastor Batista, e tb sou a fovar da ordenação de pastoras. Em breve em nossa região, estaremos ordenando a primeira pastora batista. Uma grande serva de Deus, chamada para o ministério!

Gessé Almeida Rios
Cape Town - ACAcompanho Ultimato desde final da década de 70 e seu grato a Deus pelo seu crescimento. Mais grato ainda pelo postura corajaso que sempre teve. O tempo passou, a revista creceu e sofreu várias mudanças, sempre para melhor, o que é bom. Mas uma coisa que nunca mudou, espero que não mude, foi a coragem de ser coerente com sua proposta de trabalho.
Seu ultimo número está maravilhoso. Mas o que me levou a escrever essas linhas foi a excelente entrevista do Rev. Waldir Carvalho Luz, como a revista, coerente com o seu pensamento. Louvo a Deus que nossa igreja conta com homens do seu calibre que tem sabadoria suficiente para aceitar decises conciliares sem causar os famosos "rachas", mas ao mesmo tempo continuar fiel ao pensamento. Isto eh que significa unidade na diversidade. Creio e espero que no momento oportuno nossa igreja passara a dar enfase no "dom" ou inves do "ofico" como faz hoje.

Fabio
Sobradinho - DFLamento muito essa entrevista. A Bíblia é supra cultural, ela molda a cultura - não o contrário. A Revelação de Deus deve redimir a cultura. No entanto, afirmar que a não ordenação feminina é machismo, creio ser de uma injustiça enorme. A IPB não ordena mulheres aos ofícios sagrados porque ela é fiel à Biblia. A PCUSA começou com mulheres e agora já pensa em ordenar homossexuais. Esse é o caminho daqueles que relativizam a Palavra de Deus, sempre oportuna e pertinentes. Lamento a posição do Dr. Waldyr e da Ultimato. Rev. Fábio Bezerra, DF.

Ludgero Bonilha Morais
Belo Horizonte - MGA PCUSA não pensa em ordenar homossexuais. A PCUSA acaba de decidir por ordenar oficialmente homossexuais, baseada única e exclusivamente no mesmo argumento firmado pelo Dr. Waldyr Carvalho Luz, a saber, a "acomodação cultural". Dr. Waldyr tem razão, não há fundamento bíblico para tal passo para além da tradição reformada. Tem ele que se firmar no argumento cultural. Firmado ali, tudo é possível, até a ordenação de gays.

Fabio
Sobradinho - DFRev. Ludgero. Obrigado pela informação mais precisa a respeito da PCUSA. No ensejo, parabenizo-o pelo artigo em resposta a entrevista do Dr. Waldyr. A Ultimato deveria publica-lo.Faço este apelo ao Rev. Eben. Além disso, parabenizo-o também pelo excelente trabalho que tem desenvolvido como Secretario Executivo da IPB. Grande abraço, Rev. Fabio;

Eduardo
P - RNAcalme-se Fábio! Fique tranquilo, homem de Deus! Ludgero sempre foi um homem de luta em política eclesiástica (sim, existe lugar para isso). Exegeta, bem, há controvérsias! Faça o seguinte: junte um boa turma dos "Reformados" de vocês no Mackenzie e ofereçam o melhor ao Dr. Waldyr! A propósito, Waldyr tinha um hábito de estudioso fantástico. A julgar pelo que se ouvia nos corredores dos seminários, ele lia em algumas línguas originais (pergunte ao Ludgero se ele entende alguma. Vai de alemão?) primeiro (como leitura devocional) e depois vertia a coisa toda para o inglês (eu suspeito que fazia o mesmo via francês)! Como o sobrenome dele indica, havia Luz! Bem, da década de 60 para cá a IPB anda muito debaixo do abajur teológico (americano) de origem sulista! Cresça Fábio! Reformierte Theologie ist viel umfassender, e não se resume ao que a IPB define como biblische Grundlage à moda do Ludgero.

Ludgero Bonilha Morais
Belo Horizonte - MGO artigo que o Rev.Fábio se refere está hospedado no site da Secretaria Executiva do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil neste endereço eletrônico. Neste endereço há a indicação da entrevista, publicada acima, pela Revista Ultimato. O artigo que escrevi é uma resposta ao posicionamento assumido pelo Rev. Dr. Waldyr Carvalho Luz, posicionamento este firmado já há muitos anos e defendido por ele sem alguém se levante em contraposição.

Fabio
Sobradinho - DFEduardo, quem precisa crescer é vc, especialmente em educação. Sim, sou aluno do Mackenzie e conservador na teologia e nao preciso de ler em alemao para saber que a Biblia determina a cultura e nao o contrario. Ela é supra cultural.

Eduardo
P - RNAcalme-se Fábio, tome um Rivotril e durma mais cedo!
Quando eu mencionei alemão, eu dizia para vc (não sabia que vc era um 'imberbe' teológico) que muita gente, melhor do que eu e vc e a 'Turma do Mackenzie', têm um 'bucadinho' de neurônios mais do que os meus e os seus juntos e que essa gente que não tem por hábito arrotar interpretação bíblica como a IPB faz como se tudo o mais fosse listado no index librorum proibitorium já estudaram mais. Dê a eles, pelo menos o benefício da humildade acadêmica!
Bem, se alemão tá difícil, imagino como ficaria o latim...
Acalme-se... dobre a dose! E deixe de ser baba ovo!

Eduardo
P - RNCertamente leu e ‘leu’ dentro do texto também. “Os cristãos contrários [...]”, Dr. Waldyr responde: (1) não é ventilada no NT; (2) Jesus chamou homens (machos); (3) lembrou que conjecturas é possível, mas irrelevante e (4) lembrou que o matriarcado não caberia na Palestina nos dias de Jesus. Ludgero? Às ponderações de Waldyr aplicou-lhe exatamente o jeitão machista de que Waldyr fala! É lapidar do Ph.D. “Alijar, sumariamente, a mulher da participação no dom ministerial não se afigura ordenança divina, mas, ao contrário, deplorável mostra do preconceito humano.”
Li tudo o que Ludgero escreveu. (1) Leiam o texto dele, mas olho nas notas de rodapé: todos, sem exceção, autores de segunda linha; (2) Não há abordagem exegética em nada do que escreve: chama a si autores para defender sua posição, apenas; (3) e pior, cita C. S. Lewis, tentando coopta-lo! Quanta pobreza ao ler Lewis!
Pior o segundo parágrafo: esconde-se atrás da SE da IPB para sufocar qualquer um que ouse pensar. E como!

Leonardo M Bueno
Belo Horizonte - MGPrezado Eduardo,
Sobre essa questão supra-cultural vs amoldar a cultura, oportuno em falar acerca de uma frase contida no livro de Robinson Cavalcanti, Libertação e Sexualidade, "in verbis":
"Deus é absoluto e a Sua Palavra normativa, mas, apesar da iluminação do Espírito Santo, os leitores, intérpretes e expositores dessa Palavra não são infalíveis, não têm um fio ligado ao céu. Antes, são seres humanos (mesmo regenerados e aceitos pela Graça) integrantes da mesma natureza caída, falíveis, limitados. Todos se aproximam da Palavra usando lentes culturais, com um tempo e um espaço condicionantes, com uma herança e uma história de vida, com conceitos e pré-conceitos. A Ética cristã, como toda Teologia, é também Ideologia: uma representação do real (as vezes invertida), materialmente determinada".
Qual sua opinião?
Att.

Joao Soares
Newark - EXQueridos irmaos. Acabo de ver minha igreja local a qual pertenco quebrar em duas, apos uma batalha que durou decadas. O ponto nao e a ordenacao Gay ou feminina mas e a batalha de uma fe que se diz crista para provar que a biblia contem erros e e maleavel aos tempos e a cultura. A ordenacao feminina foi um dos primeiros passos nesta batalha (1938 - Presbiteras) na PCUSA denominacao a qual eu pertencia. Hoje temos enormes templos vazios e pastores que abertamaente declaram Cristo nao ser o unico caminho entre muitas outras coisas. Respeito a posicao da IPB, igreja de meus pais e minha de criacao, a responsabilidade esta nos ombros da lideranca de hoje assim como estava nos ombros daqueles lideres que foram coniventes no anos 20 e 30 (e antes) na PCUSA, que contribuiram para o desvio biblico que hoje sofremos aqui nos EUA, todos teremos de dar respostas perante o jugamento, creiam ou nao..

Joao Soares
Newark - EXSera que o comentario anterior que enviei sera publicado?

Eduardo
P - RNLeonardo, melhor do que interpretar o Bispo, faça o seguinte. Um pouco antigo, mas ainda serve: dê uma olhada em os diversos tipos de INTERPRETAÇÃO dado à Escritura, sobretudo em seu caráter REVELACIONAL.
Você encontrará as teorias em textos de teólogos conservadores. Refiro-me ao que se convencionava chamar de inspiração plenária, verbal, etc., e tantas outras variantes.
Em seguida, sem escolher uma delas, tome o parágrafo do Bispo e veja em qual delas se adequa melhor o que ele pensa. Ficará mais fácil, você poderá aprender melhor, e emitirá juízo de valor sobre a posição dele.
A linguagem do Bispo hoje tem ruído demais. Ele não é mais um tipo estudioso como no passado, de boa, vasta e profunda percepção literária. Pelo menos para um mercado mais sensível e qualificado, à época.

Leonardo M Bueno
Belo Horizonte - MGEduardo,
Obrigado pelo tempo e resposta
Essa obra (Libertação e Sexualidade) é de 1975 e à epoca, quando o mercado editorial nacional não tinha tantas obras sobre o assunto, sem dúvida foi um marco. Quanto a ser estudioso, não posso julgá-lo, mas a coragem em escrever sobre um tema tão dogmático, de forma aberta tem seus devidos créditos.
Quanto teorias, ficaria grato se indicar obras específicas. Gostaria de ter a oportunidade de "conversar", ainda que seja por email.
Obrigado mais uma vez
PS: Conheço Natal/RN e passei bons tempos em uma viagem feita em 2001.

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