Reflexão — Robinson Cavalcanti
Março-Abril 2011
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Estado laico e nação religiosa
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Opinião do leitor
Eduardo
P - RNPARTE A
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[1]. Um pouco antes de historiar à sua moda os fatos, Robinson levanta, como costumeiramente faz, uma imagem (figura descritiva, mental) para contracenar com ela. A bola da vez é a revolução iraniana e o islamismo extremado como a moldura para ponderar.
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[2]. E não demora em declarar que “... com a pós-modernidade...” assiste-se no Ocidente um novo modelo (puro imaginário. Paul Johnson, o historiador inglês, contaria história mais ao sabor dos fatos). E segue vendendo sua ‘contrafação’ pontuando em cima da questão entre secularista e laico.
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[3]. A democracia não é a expressão da maioria, Dom Robinson, é a obediência ao Estado de direito e suas instituições. Quem advoga maioria como expressão ‘democrática’ é a Irmandade Muçulmana e a sharia. O Estado pode e deve existir em confronto com a sociedade, se essa tentar introduzir um regime de maioria atentatório à democracia e ao estado de direito. Sua construção é imperial, não democrática.
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Eduardo
P - RNPARTE B
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[4]. E a contrafação se espelha na expressão constitucional, “sob a proteção de Deus”. Como advogado, o Bispo poderia pelo menos se dar ao luxo de investigar as três correntes majoritárias que interpretam juridicamente a expressão.
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[5]. Dom Robinson quer, porém, invocar o preâmbulo da Carta Magna como teísta, espiritualista e aconfessional. A idéia fulcral ali não é nada disso, mas é garantir a liberdade religiosa consistente com o estado de direito, seja ela teísta, deísta ou ateísta.
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[6]. E isso só pode ser atingindo em um Estado laico. A introdução da revolução iraniana como moldura e o arremedo de ameaças que se lê no texto é coisa de um Antônio Conselheiro evangélico simpático à uma ditadura da maioria dele.
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