SUMÁRIO
Edição 327
Novembro-Dezembro 2010
Os adultos e os jovens de hoje não conhecem a recente história dos horrores do antissemitismo e da Segunda Guerra Mundial. Os que dela participaram como causadores, vítimas ou expectadores, quase todos já morreram. Esse é o motivo da matéria de capa desta edição.
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Colunas — Ética
Novembro-Dezembro 2010
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Ação social cristã – a humildade amorosa*
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Opinião do leitor
Marcos Alexandre Pereira Behera
Niteroi - RJCaríssimo irmão,
em minha adolescência meu falecido pai me recomendava dois livros que eu não poderia deixar de ler: “Os Sertões” de Euclides da Cunha e “Os Irmãos Karamazov” de Dostoievski, que o irmão Ricardo Gondim também aconselha em um de seus artigos. Não li nenhum dos dois. Este sugestivo artigo do irmão Freston finalmente me deixou ávido por ler Dostoievski. Outrossim quero pedir “humildemente” ao irmão que se designe a ler um artigo de minha autoria publicado em 24 de março de 2009 neste site, intitulado “mendigando uma migalha d’agua”, da mesma forma centrado na parábola “O rico e Lazaro”. Imagino que, pelas circunstancias, o irmão gostará de ler. Um fraterno abraço.

Eduardo
P - RNLi os dois. Euclides da Cunha é melhor vc ler com um 'dicionário' (histórico) que situe Euclides no tempo e no espaço do Brasil. Vargas Llosa pode dar uma de mão também aqui. Os Irmãos Karamazov é pesadão! E chato de ler! (eu não gostei). Para um melhor entendimento na leitura sugiro também uma pesquisa (o Google tem muita informação) sobre Dostoievski. Freston deu uma 'limpada' na figura e te apresentou só o lado bom desse Russo, sem o pano de fundo histórico.

Derval Dasilio
Vitória - ESExcelente! Quase uma história da pobreza e da riqueza.O Ocidente prossegue na globalização da miséria enquanto sustenta a acumulação de bens para privilegiados no uso das riquezas existentes (dos 6.3 bilhões de pessoas,só 1.6). Bem-estar localizado para ricos;tecnologias eletrônicas avançadas,saúde e medicina de alto preço,educação para postos de trabalho privilegiados;lazer de alto custo e alcance.Porém,há 4.7 bilhões de deserdados ameaçados pela barbárie tecnocrática,2 bilhões morrem de fome e brevemente perecerão de sede, se a contaminação ou esgotamento de mananciais formados através de milhões de anos prosseguirem no ritmo atual. Ação social, hoje,passa por políticas de desenvolvimento sustentável?Quando o Planeta tinha apenas 1,5 bilhões,cristãos conservadores (principalmente protestantes!) criticavam o Evangelho Social (Walter Rauschenbusch reeditava Spener, talvez).Aqui,execraram Richard Shaull,porque propunha a libertação do oprimido e da própria igreja. O pobre ainda incomoda?

Derval Dasilio
Vitória - ESMarcos Alexandre:
Não consegui localizar seu artigo: “Mendigando uma migalha d’água…”
Por favor, visite meu blog aqui
Transcreva-o, por favor. Tenho muito interesse.
Derval

Derval Dasilio
Vitória - ESPaul Freston merece atenção. Suas análises do protestantismo brasileiro e da Igreja no Brasil são de alto interesse. Principalmente pela situação atual, onde nomes de grande importância na sociologia da religião têm debandado e, de alguma maneira, desistido de comparecer no debate “conservador” tradicional. Parece-me que é justamente aí que reside a esperança de transformações. O assunto Ação Social pareceria anacrônico, porque refletiria uma questão aparentemente vencida nos anos anteriores à explosão pentecostal, nas décadas 60, 70 e 80 do séc.20? Para mim, Freston usa bem a linguagem tradicional, intelectualismo histórico, como Richard Niebuhr… Este anda esquecido. Ninguém reedita seu Cristo e Cultura, mas não houve obra maior, ainda, na abordagem da temática que ele desenvolveu, e Freston lembra magistralmente essa discussão (como o faz, tb, Martin Dreher em seu trabalho historiográfico). Leiam e meditem.

Derval Dasilio
Vitória - ES(Ação Social @)
Devo acrescentar, porém, que há um anacronismo na discussão, que deve ser observado.Fiquei com a impressão de que estávamos falando sobre o assunto no clima conservador de 1960, ou 70. É esse o público teológico que ouviu as conferências de Freston? Responsabilidades maiores, hoje, referem-se às políticas ambientais, assunto de profissionais da sustentabilidade (uma loucura, mas evangélicos falam em Ação Social paliativa); a população sobrevive em áreas de riscos está no foco, mas prosseguimos ignorando os seguidos desastres ambientais. Igrejas também são cúmplices, quando pensam que basta sermos solidários, mas continuam torcendo o nariz para quem luta por justiça social, reformas na utilização da terra, e adequações urbanas contra os cataclismo naturais. Organizar as igrejas para a luta das milhares de famílias vítimas do "stablishment" econômico, irresponsável, inconsequente, incapaz de preparar a população, prevenir, perigos que que pairam sobre o povo brasileiro.
Parece fora de questão, discutir isso nas igrejas evangélicas. É muito pouco se contentar com paliativos, no entanto... Certamente,falar do crime do goleiro do Flamengo, ou da morte de Michael Jackson, é mais interessante que tratar de Justiça Social e Justiça Ambiental. Solidariedade nunca é demais... é dever cristão, porque as vítimas experimentam o mal do abandono nos dois sentidos conflitantes da liberdade ( fazer o que se quer, inconsequentemente, ou assumir a liberdade responsável, comprometida, para atacar as questões essenciais para a sobrevivência da "Vida"). Há responsabilidades humanas, políticas, subtraídas das tragédias ambientais: ocupação do solo sob absoluto descontrole ou falta de assistência tecnológico-ambiental. São assuntos que deveriam ser atualizados nas discuções sobre Ação Social da Igreja.

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