De gerações e emblemas

Se de acordo com Velho "só 10%", logo, em raves ou com ecstasy e baladas, idem. O artigo (presumo, nem Velho) fornece dados estatísticos provando a ‘chutometria’ dos 10%.
Maria Isabel, segundo o autor aqui, segue na mesma linha. Só que agora ela inverte o funil e fica com o roteiro da maioria que não quer ruptura, mas a “continuidade”. Ou Maria Isabel seguia o Velho também e atribuiria a falta de questionamentos, a continuidade, etc., aos mesmos 10% chamando isso de maioria? Zuenir duplica apenas o raciocínio aí acima: é a geração atual, aquela gorda, ávida pelas últimas novidades celulares, ou como ele escreve “desapegada ideologicamente” (?). Esqueceu de dizer que a classe C e D estão comprando adoidado!

Postado em 06/10/2010 às 08:57:50

Eu tenho a maior aversão por expressões como, por exemplo, "juventude cristã". Às vezes eu imagino que o sujeito que escreve isso tem o horizonte até Assunção no Paraguai e não percebe que China e Índia têm um traço de cristianismo na sua população, juntas, com quase metade da população do mundo; e a Europa, outrora, sim outrora, está não apenas em decadência demográfica, mas três de cada cinco franceses não querem nem ouvir falar de religião (Nos EUA, juventude cristã, já era!).
Essa mania de grandeza de enxergar o Cristianismo assim, hoje, cheira resquício colonial, à antiga. Claro, não poderia faltar o tradicional bordão: “Nossas igrejas e movimentos de juventude têm oferecido um modelo opcional ao que é “emblemático” nessa geração?

Vai prá casa Padilha!

Postado em 06/10/2010 às 08:59:29