Evangélicos ajudam a reeleger Bush

Paul, muito grande seu artigo, e muito voltado para as questões Norteamericanas...E o nosso país? Nosso contexto não é de guerra, pois somos um país pacífico. Nosso voto nunca se fez por questões éticas como o aborto. Contudo, precisamos rever isto. Já que não matamos em guerras, não podemos matar ou mesmo autorizar a morte de milhões de crianças através do aborto. Entre a vida e o ficar mais rico um pouco, prefiro a preservação da vida. Jamais poderia dar autorização para alguém quem me representa votar a favor do aborto. Jamais! Uma outra questão é sobre a homossexualidade. Lá nos EUA cada estado legisla. Nos estados onde ainda se leva mais a sério a Palavra de Deus (ainda que sob o domínio do fundamentalismo) não se é obrigado casar homossexuais. No Brasil querem impor isto através de uma Lei ímpia! Em vez de trabalhar por Leis que punam os políticos corruptos, por exemplo, querem obrigar-nos calar a voz do Espírito em nós! Então, devemos votar segundo a boa consciência cristã.

Postado em 23/09/2010 às 14:15:29

Luis Gustavo Patrocino

Londrina - PR

Prof. Paul

Gostei muito do artigo, comecei a estudar a postura dos evangélicos nessa eleição para o meu tcc em Ciências Sociais e percebi que há aqui a mesma inclinação citada no artigo, o voto pela moralidade ou como o sr. denominou por convicção. Os temas descriminalização do aborto e casamento homossexual tambem tem "determinado" os votos, alguns pastores estão publicamente fazendo anti-campanhas a candidatos justamente por esses temas. O susto que o sr. tomou no jantar pela associação nacionalismo-evangelização e avanço missionário-governo pode ser tomado aqui no Brasil também, é como se o evangelho fosse dependente do aparelho Estatal para se realizar ou não. O sr acha que esse evangelho dependente de Leis Estatais favoráveis a moralidade cristã pode ser um dos fatores da aproximação da Igreja com espaços de poderes políticos parlamentares e por conseqüência um abandono das praticas politicas de ações voluntarias/não-partidarias, tercerizando ao Estado as obras e postura que são requisitos da Igreja?

Abraço,

Postado em 30/09/2010 às 10:42:08

O que é que o economista austríaco Friedrich August von Hayek G. K. Chesterton não diria sobre o comentário do inglês Chesterton postado aí? Cristianismo e Hayek por T. Kenneth G. Elzinga, Universidade da Virgínia e Matthew R. Givens Healthways, Nashville, TN é um excelente artigo sobre o assunto. Lendo o texto do Dr. Freston e o artigo sobre Hayek, discordo do Dr. Paul Freston e admito que Chesterton é muito bom. Mas em economia ele é tão bom quanto Chico Buarque em física Quântica.

Postado em 29/09/2010 às 15:55:06