Opinião
- 21 de dezembro de 2011
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Glória a Deus nas alturas!
“Glória a Deus nas maiores alturas, paz na Terra e boa vontade entre os homens!”
Essa saudação angélica aos pastores, em Belém da Judéia, na madrugada em que nasceu Jesus de Nazaré, anunciava o cumprimento de várias profecias, e a consecução de uma promessa, o nascimento da criança prometida do jardim: o descendente da mulher, que esmagaria a cabeça do serpente, signo do adversário de nossas almas, fomentador da confusão que inviabiliza qualquer relacionamento, seja com o Deus, seja consigo mesmo, seja com o próximo.
O Deus Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), através do Filho, de quem a criança da manjedoura, nascida sob a sombra da cruz, e à luz da ressurreição, é a encarnação, oferecia a sua própria vida para que houvesse paz.
Nesse gesto, ao satisfazer o princípio de justiça, que permite o sustento do Universo, a Trindade eterna semeava o princípio da graça, o princípio do favor imerecido, que permite o perdão.
A Trindade eterna pode perdoar-nos por nossas ofensas. Perdoados, nos reencontramos com o Eterno, e, assim, conosco, pois a identidade de cada um de nós estava nos aguardando em Deus, e fica desvendada a razão de nossa existência: comungar com a Divindade Trina. E, conscientes e movidos pela graça, podemos oferecer ao outro o perdão, que é a condição para a paz, e a semeadura da justiça.
É Natal, Jesus nasceu! O Deus veio ao nosso encontro para que possamos nos achar na existência, e, então, encontrar o outro na vida, que, necessariamente, deve ser compartilhada entre todos, para que a dignidade, que impõe a satisfação das condições necessárias para um viver com a melhor qualidade, seja um bem universal.
Feliz Natal!
________
Ariovaldo Ramos, filósofo, teólogo, pastor na Comunidade Cristã Reformada (São Paulo) e embaixador da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial.
Nota
Artigo originalmente publicado no blog do autor, com o título Natal.
Leia mais
O Rei envolto em panos
A repressão do Natal
Refeições Diárias com Jesus
Essa saudação angélica aos pastores, em Belém da Judéia, na madrugada em que nasceu Jesus de Nazaré, anunciava o cumprimento de várias profecias, e a consecução de uma promessa, o nascimento da criança prometida do jardim: o descendente da mulher, que esmagaria a cabeça do serpente, signo do adversário de nossas almas, fomentador da confusão que inviabiliza qualquer relacionamento, seja com o Deus, seja consigo mesmo, seja com o próximo.
O Deus Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), através do Filho, de quem a criança da manjedoura, nascida sob a sombra da cruz, e à luz da ressurreição, é a encarnação, oferecia a sua própria vida para que houvesse paz.
Nesse gesto, ao satisfazer o princípio de justiça, que permite o sustento do Universo, a Trindade eterna semeava o princípio da graça, o princípio do favor imerecido, que permite o perdão.
A Trindade eterna pode perdoar-nos por nossas ofensas. Perdoados, nos reencontramos com o Eterno, e, assim, conosco, pois a identidade de cada um de nós estava nos aguardando em Deus, e fica desvendada a razão de nossa existência: comungar com a Divindade Trina. E, conscientes e movidos pela graça, podemos oferecer ao outro o perdão, que é a condição para a paz, e a semeadura da justiça.
É Natal, Jesus nasceu! O Deus veio ao nosso encontro para que possamos nos achar na existência, e, então, encontrar o outro na vida, que, necessariamente, deve ser compartilhada entre todos, para que a dignidade, que impõe a satisfação das condições necessárias para um viver com a melhor qualidade, seja um bem universal.
Feliz Natal!
________
Ariovaldo Ramos, filósofo, teólogo, pastor na Comunidade Cristã Reformada (São Paulo) e embaixador da Aliança Evangélica Brasileira e da ONG Visão Mundial.
Nota
Artigo originalmente publicado no blog do autor, com o título Natal.
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O Rei envolto em panos
A repressão do Natal
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