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- 06 de abril de 2017
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Deus parou meus planos para cumprir o propósito dele
Por Bárbara Sant Anna Chaves
A “faz-tudo” do Cirque du Soleil
Meu nome é Bárbara, tenho 27 anos e sou missionária com formação em artes cênicas. Pode parecer nada demais para você que não me conhece, mas quem me viu há alguns anos nunca diria que me tornaria cristã, quanto mais missionária! Vou contar a minha história.
Nasci em um lar cristão e na infância gostava de ir à igreja. Na adolescência, passei por conflitos pessoais, não me dava bem com os jovens na igreja e sofria bullying. Com 15 anos tornei-me ateia. Foi uma fase difícil, sentia-me vazia e sozinha. Isso se prolongou por mais oito anos de minha vida.
Aos 14 anos, decidi que faria artes cênicas para ser palhaça no Cirque du Soleil, onde tive a oportunidade de trabalhar em 2012. Eu era a “faz-tudo”, atendia na bilheteria e aos clientes, desmontava a tenda etc. Ganhava pouco e não recebia ajuda para a passagem e estadia, e a alimentação era uma por dia. Loucura não? Fiz isso pra tentar fazer contatos lá dentro. Até que um dia conheci um dos líderes dos palhaços. Ele me ouvia falando com aquela paixão pelo Cirque e, como um balde de água fria, mas com muito carinho, me aconselhou a não ser artista ali, pois eu não teria liberdade artística, faria a mesma coisa por anos e enlouqueceria com aquela realidade. A fantasia acabou. Vi que aquele ambiente vazio, libertino, “carpe diem” e de drogas não era para mim.
“Deus, se você existe mesmo, apareça. Se não, eu me mato”
Voltei pra casa e foquei em outra paixão da minha vida, o cinema. Comecei a planejar a minha vida, juntaria dinheiro como garçonete e depois iria para o Rio de Janeiro começar minha carreira. Em 2013 comecei a trabalhar em um restaurante e, com quarenta dias de trabalho, algo aconteceu! Não conseguia andar, por conta de dores intensas no pé esquerdo. Fui ao médico e soube que durante a adolescência, dois ossos do pé colaram. Além disso, na mesma época, minha mãe foi diagnosticada com câncer. Tudo de uma só vez! Tive uma depressão forte e quase tirei minha vida.
Até que um dia falei: “Deus, se você existe mesmo, apareça. Se não, eu me mato”. Procurei-o em busca de sua existência, e todos os dias ia a igrejas diferentes. Em uma reunião de oração, perguntaram se eu tinha algum pedido e eu disse: “Eu quero ter essa fé que vocês têm”. Depois da oração uma jovem perguntou: “Bárbara, você tem algum problema no pé? ”. Eu, muito surpresa pois ninguém me conhecia, respondi que sim, e ela disse: “Deus me revelou, mas pode ficar tranquila que o propósito para a sua vida não vai deixar de ser cumprido por conta disso”.
Saí da igreja com muita paz e a dor crônica que eu sentia durante meses passou totalmente, ouvi uma voz na cabeça: “Mexa o pé”. Olhei pra baixo e estava conseguindo mexer meu pé. Daí nasceu a convicção para me converter, fiz profissão de fé e pude ajudar mais a minha mãe, orando por ela e graças a Deus seu tratamento foi eficaz.
Deus parou meus planos para cumprir o propósito dele
Meu pé ainda não está cem por cento, sinto dor e manco, mas o que sinto nem se compara ao que era antes. E prefiro dessa forma, porque toda vez que sinto dor eu me lembro do amor e cuidado de Deus comigo, e que não importa se vou andar ou não, o propósito dele será cumprido.
Deus parou meus planos para eu não mais controlar minha vida, mas sim para confiar nele, voltar para ele e ter um relacionamento com ele.
No ano de 2013, tive um sentimento de querer servir a Deus através da arte. Recebi o meu chamado para missões e um direcionamento de várias pessoas (inclusive de um ateu) para estudar na JOCUM. Lá conheci meu atual namorado, Natan. Estamos juntos há três anos, servindo a Deus em diversas cidades. Hoje fazemos seminário no Centro Evangélico de Missões (CEM), estamos nos preparando para casar e ir para o nosso campo missionário na Europa, atuar com jovens ateus.
Leia mais
Muçulmanos "encontram Jesus" em sonhos e visões
Vida chata, vida bela
Religioso era, mas perdido estava
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Meu nome é Bárbara, tenho 27 anos e sou missionária com formação em artes cênicas. Pode parecer nada demais para você que não me conhece, mas quem me viu há alguns anos nunca diria que me tornaria cristã, quanto mais missionária! Vou contar a minha história.
Nasci em um lar cristão e na infância gostava de ir à igreja. Na adolescência, passei por conflitos pessoais, não me dava bem com os jovens na igreja e sofria bullying. Com 15 anos tornei-me ateia. Foi uma fase difícil, sentia-me vazia e sozinha. Isso se prolongou por mais oito anos de minha vida.
Aos 14 anos, decidi que faria artes cênicas para ser palhaça no Cirque du Soleil, onde tive a oportunidade de trabalhar em 2012. Eu era a “faz-tudo”, atendia na bilheteria e aos clientes, desmontava a tenda etc. Ganhava pouco e não recebia ajuda para a passagem e estadia, e a alimentação era uma por dia. Loucura não? Fiz isso pra tentar fazer contatos lá dentro. Até que um dia conheci um dos líderes dos palhaços. Ele me ouvia falando com aquela paixão pelo Cirque e, como um balde de água fria, mas com muito carinho, me aconselhou a não ser artista ali, pois eu não teria liberdade artística, faria a mesma coisa por anos e enlouqueceria com aquela realidade. A fantasia acabou. Vi que aquele ambiente vazio, libertino, “carpe diem” e de drogas não era para mim.
“Deus, se você existe mesmo, apareça. Se não, eu me mato”
Voltei pra casa e foquei em outra paixão da minha vida, o cinema. Comecei a planejar a minha vida, juntaria dinheiro como garçonete e depois iria para o Rio de Janeiro começar minha carreira. Em 2013 comecei a trabalhar em um restaurante e, com quarenta dias de trabalho, algo aconteceu! Não conseguia andar, por conta de dores intensas no pé esquerdo. Fui ao médico e soube que durante a adolescência, dois ossos do pé colaram. Além disso, na mesma época, minha mãe foi diagnosticada com câncer. Tudo de uma só vez! Tive uma depressão forte e quase tirei minha vida.
Até que um dia falei: “Deus, se você existe mesmo, apareça. Se não, eu me mato”. Procurei-o em busca de sua existência, e todos os dias ia a igrejas diferentes. Em uma reunião de oração, perguntaram se eu tinha algum pedido e eu disse: “Eu quero ter essa fé que vocês têm”. Depois da oração uma jovem perguntou: “Bárbara, você tem algum problema no pé? ”. Eu, muito surpresa pois ninguém me conhecia, respondi que sim, e ela disse: “Deus me revelou, mas pode ficar tranquila que o propósito para a sua vida não vai deixar de ser cumprido por conta disso”.
Saí da igreja com muita paz e a dor crônica que eu sentia durante meses passou totalmente, ouvi uma voz na cabeça: “Mexa o pé”. Olhei pra baixo e estava conseguindo mexer meu pé. Daí nasceu a convicção para me converter, fiz profissão de fé e pude ajudar mais a minha mãe, orando por ela e graças a Deus seu tratamento foi eficaz.
Deus parou meus planos para cumprir o propósito dele
Meu pé ainda não está cem por cento, sinto dor e manco, mas o que sinto nem se compara ao que era antes. E prefiro dessa forma, porque toda vez que sinto dor eu me lembro do amor e cuidado de Deus comigo, e que não importa se vou andar ou não, o propósito dele será cumprido.
Deus parou meus planos para eu não mais controlar minha vida, mas sim para confiar nele, voltar para ele e ter um relacionamento com ele.
No ano de 2013, tive um sentimento de querer servir a Deus através da arte. Recebi o meu chamado para missões e um direcionamento de várias pessoas (inclusive de um ateu) para estudar na JOCUM. Lá conheci meu atual namorado, Natan. Estamos juntos há três anos, servindo a Deus em diversas cidades. Hoje fazemos seminário no Centro Evangélico de Missões (CEM), estamos nos preparando para casar e ir para o nosso campo missionário na Europa, atuar com jovens ateus.
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