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- 10 de novembro de 2017
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Confira as mudanças da nova versão da Almeida Revista e Atualizada
Uma das traduções da Bíblia mais lida pelos cristãos brasileiros, a Almeida Revista e Atualizada (RA), passou por uma revisão realizada pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), e o resultado final, nomeado de Nova Almeida Atualizada (NAA), foi apresentado na última quarta (08).
Foram mais de 60 anos sem uma revisão mais profunda da Almeida Revista e Atualizada (RA), sendo que a recomendação das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), aliança mundial da qual a SBB faz parte, é de que esse esforço seja feito a cada 25 anos.
Para Vilson Scholz, consultor de Tradução da SBB e responsável pela coordenação do processo de revisão, “o maior desafio desse trabalho foi fazer com que, mesmo atualizado para o português escrito no Brasil do Século 21, o texto mantenha a sonoridade do texto de Almeida”.
O trabalho contou com a colaboração das igrejas cristãs, mais efetivamente a partir da edição experimental do Novo Testamento, Salmos e Provérbios, em 2016. “As pessoas tiveram um ano para examinar e nos dar um retorno. Recebemos com alegria muitas sugestões e pedidos que nós, na medida do possível, tratamos de acolher. E foram opiniões muito válidas, o que faz com que esse projeto de revisão seja de fato das igrejas”, destaca Scholz.
Segundo Scholz, por melhor que fosse o texto da RA, ainda era oportuno e apropriado fazer uma atualização a partir dessa revisão. “Queríamos melhorar o que já era excelente, porque a língua portuguesa mudou. Nós temos hoje muito mais consciência de que existe um jeito brasileiro de usar, escrever e falar o português”, justifica.
A versão NAA é fruto de quatro anos de trabalho e marca o início das comemorações da SBB previstas para 2018, quando serão celebrados os 70 anos da organização e o segundo Ano da Bíblia no Brasil – uma década depois do primeiro.
A SBB frisa que a Nova Almeida Atualizada é fiel aos textos originais, sendo baseada nas edições mais recentes dos textos bíblicos nas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tendo linguagem atualizada sem abrir mão do vocabulário e sintaxe eruditos, riqueza de estilos literários, além de legibilidade e sonoridade.
Confira a lista com algumas das principais mudanças:
- Substituição de termos que exigem consulta ao dicionário. Exemplo: “irrisão” (Jó 12.4), que aparece na ARA, foi substituído por “motivo de riso”, sem perda de significado.
- A segunda pessoa (“tu” e “vós”) foi mudada para “você” e “vocês”, a não ser em orações e nos Salmos.
- Uso da ordem de palavras que é natural em português, em vez da ordem que é natural em hebraico e grego (“respondeu a mulher” ® “a mulher respondeu”).
- Preservação dos níveis literários distintos e do estilo de diferentes escritores. O leitor poderá perceber o estilo mais popular de Marcos, a simplicidade de João, a lógica de Paulo e o estilo elevado de 1Pedro e Hebreus, entre outros.
- A poesia bíblica é tratada como poesia também na apresentação gráfica.
- Adoção, sempre que possível, de frases mais curtas.
- Unidades de peso (siclos, talentos etc.), de medida (côvados, estádios etc.) e de capacidade (efas, batos etc.) foram convertidas para pesos e medidas que são mais conhecidos e usados pelos leitores de hoje (gramas, metros, litros etc.).
- Foi incluído um sistema de referências cruzadas mais amplo, incentivando os leitores a lerem a Bíblia à luz da própria Bíblia.
- Especial atenção à apresentação gráfica, procurando priorizar os parágrafos e deixar claro onde há diálogo.
Foram mais de 60 anos sem uma revisão mais profunda da Almeida Revista e Atualizada (RA), sendo que a recomendação das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), aliança mundial da qual a SBB faz parte, é de que esse esforço seja feito a cada 25 anos.
Para Vilson Scholz, consultor de Tradução da SBB e responsável pela coordenação do processo de revisão, “o maior desafio desse trabalho foi fazer com que, mesmo atualizado para o português escrito no Brasil do Século 21, o texto mantenha a sonoridade do texto de Almeida”.
O trabalho contou com a colaboração das igrejas cristãs, mais efetivamente a partir da edição experimental do Novo Testamento, Salmos e Provérbios, em 2016. “As pessoas tiveram um ano para examinar e nos dar um retorno. Recebemos com alegria muitas sugestões e pedidos que nós, na medida do possível, tratamos de acolher. E foram opiniões muito válidas, o que faz com que esse projeto de revisão seja de fato das igrejas”, destaca Scholz.
Segundo Scholz, por melhor que fosse o texto da RA, ainda era oportuno e apropriado fazer uma atualização a partir dessa revisão. “Queríamos melhorar o que já era excelente, porque a língua portuguesa mudou. Nós temos hoje muito mais consciência de que existe um jeito brasileiro de usar, escrever e falar o português”, justifica.
A versão NAA é fruto de quatro anos de trabalho e marca o início das comemorações da SBB previstas para 2018, quando serão celebrados os 70 anos da organização e o segundo Ano da Bíblia no Brasil – uma década depois do primeiro.
A SBB frisa que a Nova Almeida Atualizada é fiel aos textos originais, sendo baseada nas edições mais recentes dos textos bíblicos nas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tendo linguagem atualizada sem abrir mão do vocabulário e sintaxe eruditos, riqueza de estilos literários, além de legibilidade e sonoridade.
Confira a lista com algumas das principais mudanças:
- Substituição de termos que exigem consulta ao dicionário. Exemplo: “irrisão” (Jó 12.4), que aparece na ARA, foi substituído por “motivo de riso”, sem perda de significado.
- A segunda pessoa (“tu” e “vós”) foi mudada para “você” e “vocês”, a não ser em orações e nos Salmos.
- Uso da ordem de palavras que é natural em português, em vez da ordem que é natural em hebraico e grego (“respondeu a mulher” ® “a mulher respondeu”).
- Preservação dos níveis literários distintos e do estilo de diferentes escritores. O leitor poderá perceber o estilo mais popular de Marcos, a simplicidade de João, a lógica de Paulo e o estilo elevado de 1Pedro e Hebreus, entre outros.
- A poesia bíblica é tratada como poesia também na apresentação gráfica.
- Adoção, sempre que possível, de frases mais curtas.
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