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- 25 de outubro de 2017
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AMTB celebra 35 anos e homenageia pioneiros durante VIII CBM
O clima de gratidão tomou conta do CBM 2017 na manhã desta quarta-feira, 25. Os trinta e cinco anos de existência da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) foram celebrados com uma homenagem à primeira diretoria e aos ex-presidentes da associação, presentes no congresso.
Cassiano Luz, atual presidente da AMTB, se emocionou ao destacar a importância da contribuição Bertil Ekström, Jonathan Ferreira, Silas Tostes, Durvalina Bezerra, Carlos Sierpierski, Timothy Halls. Além destes que integraram a primeira diretoria da associação, Cassiano também lembrou outros homens e mulheres que, mesmo não fazendo parte da diretoria da AMTB, contribuíram significativamente para o avanço do movimento missionário brasileiro.
Bertil Ekström fez um resumo da história da entidade e o pastor Jonathan Ferreira contou que nunca nenhuma das dez pessoas que se encontraram na reunião patrocinada pela Missão Informadora do Brasil (MIB), no Rio de Janeiro, em 1976, imaginaria que aquele seria o início da AMTB.
Após cada homenageado receber uma lembrança em reconhecimento pela contribuição à AMTB, Cassino luz orou: “Já avançamos porque o Senhor usou estes homens e mulheres. Temos tanto a aprender com eles. Obrigado pelo privilégio de ter essas pessoas. Obrigado pela fé, compromissos e caminhada de cada um. Obrigado porque eles construíram agências, influenciaram histórias e não pretendem abandonar essa causa”.
Contribuições e novos desafios
Para o pastor Silas Tostes, ex-presidente da AMTB, a associação expressa um esforço de unidade no despertamento, treinamento, envio e cuidado de missionários. Além disso, Bertil Ekström explica que a entidade tem o papel de ajudar as organizações missionárias a buscarem formas de cooperação e minimizar tensões, por exemplo, entre agências interdenominacionais e juntas denominacionais. O resultando da existência da AMTB é uma unidade no movimento missionário brasileiro, mesmo havendo diversidade e diferentes focos de ministério.
Outros depoimentos sobre as contribuições e desafios da AMTB:
Desde a sua fundação, a AMTB foi um lugar de inspiração, reflexão e norteador da obra missionária no Brasil, apontando para as necessidades e tendências em missões, assim como a forma de responder a essas demandas. Tem sido também um lugar de comunhão, onde as agências filiadas e seus líderes encontram seus pares formando uma grande rede de apoio em prol do avanço do Evangelho. Márcia Tostes
A transformação que o mundo viveu nos últimos trinta anos e a velocidade das mudanças sociais, científicas, tecnológicas, etc. fazem com que tenhamos que repensar nosso modelo de “fazer” missões. Por isso, será muito importante que a AMTB consiga captar quais são as implicações que essas mudanças têm para o movimento missionário brasileiro, e conscientizar a igreja e organizações missionárias brasileiras a fazerem as adaptações necessárias para que continuem desempenhando papéis relevantes no século XXI, no que tange ao treinamento, envio e cuidado dos missionários transculturais. Marcos Amado
Não tenho dúvidas que o maior desafio da AMTB, a partir de agora, será em equipar as agências missionárias para uma massiva transição de um único modelo (modelo atual de missões) para o multi-modelo (modelo da agência missionária do futuro), considerando também inovações e tecnologias como inteligência artificial, robótica, startups, mídias sociais, jogos digitais, etc. Paulo Humaitá
Os maiores desafios são manter uma liderança sábia e visionária, buscar de novo a unidade (há muitos caciques), manter as finanças em dia, e continuar a pesquisa sobre onde servimos e quantos somos. Também a continuidade do processo de envolver uma nova geração de líderes. Antônia Leonora Van der Meer
Um grande desafio para a AMTB nos próximos anos é envolver todas as iniciativas missionárias brasileiras dentro de um contexto de diálogo e cooperação. Existem muitas iniciativas de igrejas locais e de grupos independentes que não estão utilizando o conhecimento e a experiência adquirida pela AMTB ao longo destes anos e cometendo erros básicos e desnecessários pela falta desta aproximação. Outro desafio é de envolver-se mais globalmente com os movimentos africanos, asiáticos e do leste europeu. Em grande parte, eles estão passando pelos mesmos desafios que nós na América Latina e poderíamos ser mutuamente enriquecidos com uma maior colaboração no hemisfério sul. Redes de cooperação, como a AMTB, que são propriedade de muitos e de ninguém ao mesmo tempo, sofrem hoje em todo o mundo com falta de investimentos e de pessoal cedido pelas missões. Equilibrar os serviços da AMTB para atender as expectativas dos membros e ao mesmo tempo adequar-se a uma nova realidade financeira das redes de cooperação será outro desafio. Finalmente, e provavelmente o maior desafio, é ajudar no envolvimento das igrejas evangélicas brasileiras na tarefa missionária de alcançar os grupos ainda não, ou pouco, evangelizados no Brasil e no exterior. A tendência, principalmente das grandes igrejas, tem sido de promover o seu próprio ministério e estabelecer o seu “reino” localmente e globalmente. Creio que a AMTB pode ser uma "voz profética” em relação a esta tendência e desafiar as lideranças dessas igrejas a um retorno ao conceito bíblico da missão. Bertil Ekström
Nova diretoria da AMTB
Em assembleia na tarde desta quarta-feira, associados elegeram a nova diretoria da AMTB.
Presidente: Paulo Fenimam.
1º Vice-Presidente: Cassiano Luz.
2º Vice-Presidente: Luíz Maia.
1º Secretário: José Carlos.
2º Secretário: Vilza de Azevedo Soares.
1º Tesoureiro: Meire Fuentes.
2º Tesoureiro: Jéferson Martins Costa.
Acompanhe no Portal Ultimato Online e em nossas redes a cobertura dos principais momentos do congresso. No Facebook da Portal Água Viva você acompanha a transmissão ao vivo das plenárias, todos os dias às às 9h e às 20h.
Cassiano Luz, atual presidente da AMTB, se emocionou ao destacar a importância da contribuição Bertil Ekström, Jonathan Ferreira, Silas Tostes, Durvalina Bezerra, Carlos Sierpierski, Timothy Halls. Além destes que integraram a primeira diretoria da associação, Cassiano também lembrou outros homens e mulheres que, mesmo não fazendo parte da diretoria da AMTB, contribuíram significativamente para o avanço do movimento missionário brasileiro.
Bertil Ekström fez um resumo da história da entidade e o pastor Jonathan Ferreira contou que nunca nenhuma das dez pessoas que se encontraram na reunião patrocinada pela Missão Informadora do Brasil (MIB), no Rio de Janeiro, em 1976, imaginaria que aquele seria o início da AMTB.
Após cada homenageado receber uma lembrança em reconhecimento pela contribuição à AMTB, Cassino luz orou: “Já avançamos porque o Senhor usou estes homens e mulheres. Temos tanto a aprender com eles. Obrigado pelo privilégio de ter essas pessoas. Obrigado pela fé, compromissos e caminhada de cada um. Obrigado porque eles construíram agências, influenciaram histórias e não pretendem abandonar essa causa”.
Contribuições e novos desafios
Para o pastor Silas Tostes, ex-presidente da AMTB, a associação expressa um esforço de unidade no despertamento, treinamento, envio e cuidado de missionários. Além disso, Bertil Ekström explica que a entidade tem o papel de ajudar as organizações missionárias a buscarem formas de cooperação e minimizar tensões, por exemplo, entre agências interdenominacionais e juntas denominacionais. O resultando da existência da AMTB é uma unidade no movimento missionário brasileiro, mesmo havendo diversidade e diferentes focos de ministério.
Outros depoimentos sobre as contribuições e desafios da AMTB:
Desde a sua fundação, a AMTB foi um lugar de inspiração, reflexão e norteador da obra missionária no Brasil, apontando para as necessidades e tendências em missões, assim como a forma de responder a essas demandas. Tem sido também um lugar de comunhão, onde as agências filiadas e seus líderes encontram seus pares formando uma grande rede de apoio em prol do avanço do Evangelho. Márcia Tostes
A transformação que o mundo viveu nos últimos trinta anos e a velocidade das mudanças sociais, científicas, tecnológicas, etc. fazem com que tenhamos que repensar nosso modelo de “fazer” missões. Por isso, será muito importante que a AMTB consiga captar quais são as implicações que essas mudanças têm para o movimento missionário brasileiro, e conscientizar a igreja e organizações missionárias brasileiras a fazerem as adaptações necessárias para que continuem desempenhando papéis relevantes no século XXI, no que tange ao treinamento, envio e cuidado dos missionários transculturais. Marcos Amado
Não tenho dúvidas que o maior desafio da AMTB, a partir de agora, será em equipar as agências missionárias para uma massiva transição de um único modelo (modelo atual de missões) para o multi-modelo (modelo da agência missionária do futuro), considerando também inovações e tecnologias como inteligência artificial, robótica, startups, mídias sociais, jogos digitais, etc. Paulo Humaitá
Os maiores desafios são manter uma liderança sábia e visionária, buscar de novo a unidade (há muitos caciques), manter as finanças em dia, e continuar a pesquisa sobre onde servimos e quantos somos. Também a continuidade do processo de envolver uma nova geração de líderes. Antônia Leonora Van der Meer
Um grande desafio para a AMTB nos próximos anos é envolver todas as iniciativas missionárias brasileiras dentro de um contexto de diálogo e cooperação. Existem muitas iniciativas de igrejas locais e de grupos independentes que não estão utilizando o conhecimento e a experiência adquirida pela AMTB ao longo destes anos e cometendo erros básicos e desnecessários pela falta desta aproximação. Outro desafio é de envolver-se mais globalmente com os movimentos africanos, asiáticos e do leste europeu. Em grande parte, eles estão passando pelos mesmos desafios que nós na América Latina e poderíamos ser mutuamente enriquecidos com uma maior colaboração no hemisfério sul. Redes de cooperação, como a AMTB, que são propriedade de muitos e de ninguém ao mesmo tempo, sofrem hoje em todo o mundo com falta de investimentos e de pessoal cedido pelas missões. Equilibrar os serviços da AMTB para atender as expectativas dos membros e ao mesmo tempo adequar-se a uma nova realidade financeira das redes de cooperação será outro desafio. Finalmente, e provavelmente o maior desafio, é ajudar no envolvimento das igrejas evangélicas brasileiras na tarefa missionária de alcançar os grupos ainda não, ou pouco, evangelizados no Brasil e no exterior. A tendência, principalmente das grandes igrejas, tem sido de promover o seu próprio ministério e estabelecer o seu “reino” localmente e globalmente. Creio que a AMTB pode ser uma "voz profética” em relação a esta tendência e desafiar as lideranças dessas igrejas a um retorno ao conceito bíblico da missão. Bertil Ekström
Nova diretoria da AMTB
Em assembleia na tarde desta quarta-feira, associados elegeram a nova diretoria da AMTB.
Presidente: Paulo Fenimam.
1º Vice-Presidente: Cassiano Luz.
2º Vice-Presidente: Luíz Maia.
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