Palavra do leitor
- 12 de novembro de 2013
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Sem o peso do mundo nos ombros
Assim como passa a juventude, passa também a beleza, a saúde, o vigor... Será que é preciso esperar passar tudo isso pra saber que sou frágil demais diante da inexorável realidade que a vida me apresenta? Não preciso esperar. Me rendo antes do fim.
Já entendi que não é seguro confiar no humano. Ninguém é forte o tempo todo, nem é inteligente o bastante. Ninguém é paciente e amoroso o suficiente. Nenhum sentimento humano é estável. Não há recursos financeiros à prova de todas as crises, nem recursos que resolvam qualquer situação.
Governos e organizações sociais são impotentes diante da complexidade dos problemas humanos: há dores demais no mundo; intolerância, corrupção, crueldade, insanidade...Os problemas vão muito além da questão econômica.
Diante disso, não faz sentido apoiar-me no que é humano. Nenhum ser humano tem condições de preencher de amor e sentido minha existência. Nenhuma estrutura humana pode dar-me segurança.
Também sei que é inútil apoiar-me em mim mesma. Já vivi o suficiente para saber que é tolice tentar, como uma criança, segurar com força o que está ao meu alcance, como se isso significasse posse. Nada é meu. Nem as coisas, nem as pessoas,nem o tempo, nem as circunstâncias, nem a vida, nem eu mesma. Existe algo sobre o qual eu possa dizer:"tenho controle"? Definitivamente, não! Portanto, sei que não sou " dona do meu nariz".
É por isso que me rendo. Me entrego, diante do Autor disso tudo! Medir forças com Ele? Já abandonei as pretensões da criança birrenta. Lutar? Com que armas? Todas elas são dEle, incluindo minha capacidade intelectual e, portanto, qualquer possibilidade de argumentação - a origem dos meus argumentos é Ele.
Então desisto. Desisto de querer ser Deus. Desisto de querer carregar o peso do mundo sobre os ombros. Quero ser somente, e tudo, o que Ele planejou que eu fosse. Quero viver um dia de cada vez, sabendo que tudo está sob o controle dEle. Quero a segurança e a esperança que existem nEle, para viver, morrer e viver...
Já entendi que não é seguro confiar no humano. Ninguém é forte o tempo todo, nem é inteligente o bastante. Ninguém é paciente e amoroso o suficiente. Nenhum sentimento humano é estável. Não há recursos financeiros à prova de todas as crises, nem recursos que resolvam qualquer situação.
Governos e organizações sociais são impotentes diante da complexidade dos problemas humanos: há dores demais no mundo; intolerância, corrupção, crueldade, insanidade...Os problemas vão muito além da questão econômica.
Diante disso, não faz sentido apoiar-me no que é humano. Nenhum ser humano tem condições de preencher de amor e sentido minha existência. Nenhuma estrutura humana pode dar-me segurança.
Também sei que é inútil apoiar-me em mim mesma. Já vivi o suficiente para saber que é tolice tentar, como uma criança, segurar com força o que está ao meu alcance, como se isso significasse posse. Nada é meu. Nem as coisas, nem as pessoas,nem o tempo, nem as circunstâncias, nem a vida, nem eu mesma. Existe algo sobre o qual eu possa dizer:"tenho controle"? Definitivamente, não! Portanto, sei que não sou " dona do meu nariz".
É por isso que me rendo. Me entrego, diante do Autor disso tudo! Medir forças com Ele? Já abandonei as pretensões da criança birrenta. Lutar? Com que armas? Todas elas são dEle, incluindo minha capacidade intelectual e, portanto, qualquer possibilidade de argumentação - a origem dos meus argumentos é Ele.
Então desisto. Desisto de querer ser Deus. Desisto de querer carregar o peso do mundo sobre os ombros. Quero ser somente, e tudo, o que Ele planejou que eu fosse. Quero viver um dia de cada vez, sabendo que tudo está sob o controle dEle. Quero a segurança e a esperança que existem nEle, para viver, morrer e viver...
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