Palavra do leitor
- 04 de junho de 2012
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O bom julgador
Fica difícil escolher se usamos o provérbio popular, usado na vida secular, ou se, como de costume, nos baseamos apenas e tão somente na Palavra de Deus, que trata com bastante sabedoria essa questão do julgar o próximo, uma “mania” da quase totalidade do nosso querido povo brasileiro [inclusive o autor deste texto].
O Senhor Jesus foi muito claro: “Não julgueis para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mt 7. 1-2). Esta é uma síntese do que, de fato, o Senhor Jesus disse no capítulo 7 de Mateus a respeito de apontarmos o erro de outrem, abstraindo-nos dos nossos.
Se abordarmos, fugindo hoje à regra, o dito popular, aproximamo-nos de uma questão que a sabedoria comum concluiu, qual seja: “o bom julgador julga os outros por si próprio”. Quer a linguagem do povo dizer que apontamos o dedo para o erro que o próximo comete, o qual é igualzinho às coisas que nós mesmos praticamos, pretensamente às escondidas [mas nada ficará encoberto (Lc 12. 2), adverte a Palavra de Deus].
Vivemos, na semana que passou, momentos de grande tensão quando duas pessoas, de grande projeção no cenário nacional, discutiram, via mídia, sobre uma conversa que tiveram antes, em território neutro, o escritório de uma ex-autoridade da República.
O primeiro denunciou, através de uma revista de grande repercussão nacional, que o outro teria procurado lhe arrebanhar para uma tomada de decisão favorável ao grupo ao qual pertence o suposto “sedutor”. Este negou veementemente, contando com o apoio da terceira pessoa, o intermediador [testemunha solo] da conversa e dono do local da reunião, única coisa que se tem a certeza que, de fato, ocorreu, a reunião.
Aí um tentou condenar o outro, e este tentou julgar o primeiro chegando ambos a um comum [mútuo] veredito: “mentiroso”, “caluniador”, “difamador” e outros adjetivos nada simpáticos.
As críticas, os comentários, o disse-que-disse, as preocupações com a segurança institucional do País afloraram na mente de cada um e de todos os brasileiros.
Pode, perfeitamente, a parte interessada no julgamento da questão [o mensalão] que preocupava um dos participantes da dita conversa, no momento da próxima e futura sessão julgadora, por seus prepostos, arguir suspeição sobre o magistrado que, no calor da dissensão, adiantou, em tese, o seu voto.
Teria, assim, astutamente, a ex-autoridade logrado êxito em seu intento, qual seja o de “melar o julgamento”, conforme foi dito por uma das partes que era essa a intenção do outro lado.
Já devem ter percebido, vocês leitores, que estamos fazendo um esforço tremendo para não “nominar” quem é quem, e nem julgar que um deles teria razão, deixando a cargo de cada um de vocês analisar a questão, examinar os precedentes, e [ops] julgar [concluir] de que lado está a verdade.
Se escapar da suspeição, e participar do julgamento, a Autoridade envolvida terá que ter muita sabedoria, muita maturidade, muita isenção para não se deixar levar pela emoção abalada nesse episódio. Terá que ser um bom julgador, não julgando os outros por si próprio, mas pelas provas existentes nos autos do processo, sobejamente conhecidas de todos nós, pois vieram a público há cerca de 7 anos.
Deverá ser um Juiz justo, pois claro está na Palavra de Deus que seremos julgados com os mesmos critérios com os quais julgamos os outros. A função desse homem é julgar, pois é parte importante do Poder Judiciário, e não pode ele fugir desse momento histórico.
Nós, cristãos, conclamamos os nossos irmãos a orarmos ao nosso Deus e Pai, para que a verdade seja cristalina [nada fica encoberto, repetimos, diz a Bíblia], seja ela [a verdade] finalmente reconhecida e cada um pague o preço justo de suas atitudes no episódio chamado de “mensalão” se é que, de fato, existiu, pois dúvidas têm sido levantadas por seus supostos executores.
Agora, concluindo, afirmamos que nenhum de nós é imune a críticas, julgamentos [condenações] precipitados, disse-me-disse, fofocas, calúnias, difamação; o Senhor Jesus nos alertou “sereis odiados por causa do meu nome” (Lc 21. 17).
Podemos até ser “alvos” de setas e dardos inflamados do maligno (Ef. 6. 16), mas, dificilmente, seremos atingidos, pois a Palavra de Deus nos afirma:
“Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. [Então] Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” (Sl 91. 9-10).
Embora dificil, podemos até ser atingidos, na jornada da vida, mas, como Jesus nos ensinou, “devemos oferecer a outra face” e a nossa reação deve ser a que Ele teve quando maltratado:
“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Isaias 53. 7).
O Senhor Jesus foi muito claro: “Não julgueis para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mt 7. 1-2). Esta é uma síntese do que, de fato, o Senhor Jesus disse no capítulo 7 de Mateus a respeito de apontarmos o erro de outrem, abstraindo-nos dos nossos.
Se abordarmos, fugindo hoje à regra, o dito popular, aproximamo-nos de uma questão que a sabedoria comum concluiu, qual seja: “o bom julgador julga os outros por si próprio”. Quer a linguagem do povo dizer que apontamos o dedo para o erro que o próximo comete, o qual é igualzinho às coisas que nós mesmos praticamos, pretensamente às escondidas [mas nada ficará encoberto (Lc 12. 2), adverte a Palavra de Deus].
Vivemos, na semana que passou, momentos de grande tensão quando duas pessoas, de grande projeção no cenário nacional, discutiram, via mídia, sobre uma conversa que tiveram antes, em território neutro, o escritório de uma ex-autoridade da República.
O primeiro denunciou, através de uma revista de grande repercussão nacional, que o outro teria procurado lhe arrebanhar para uma tomada de decisão favorável ao grupo ao qual pertence o suposto “sedutor”. Este negou veementemente, contando com o apoio da terceira pessoa, o intermediador [testemunha solo] da conversa e dono do local da reunião, única coisa que se tem a certeza que, de fato, ocorreu, a reunião.
Aí um tentou condenar o outro, e este tentou julgar o primeiro chegando ambos a um comum [mútuo] veredito: “mentiroso”, “caluniador”, “difamador” e outros adjetivos nada simpáticos.
As críticas, os comentários, o disse-que-disse, as preocupações com a segurança institucional do País afloraram na mente de cada um e de todos os brasileiros.
Pode, perfeitamente, a parte interessada no julgamento da questão [o mensalão] que preocupava um dos participantes da dita conversa, no momento da próxima e futura sessão julgadora, por seus prepostos, arguir suspeição sobre o magistrado que, no calor da dissensão, adiantou, em tese, o seu voto.
Teria, assim, astutamente, a ex-autoridade logrado êxito em seu intento, qual seja o de “melar o julgamento”, conforme foi dito por uma das partes que era essa a intenção do outro lado.
Já devem ter percebido, vocês leitores, que estamos fazendo um esforço tremendo para não “nominar” quem é quem, e nem julgar que um deles teria razão, deixando a cargo de cada um de vocês analisar a questão, examinar os precedentes, e [ops] julgar [concluir] de que lado está a verdade.
Se escapar da suspeição, e participar do julgamento, a Autoridade envolvida terá que ter muita sabedoria, muita maturidade, muita isenção para não se deixar levar pela emoção abalada nesse episódio. Terá que ser um bom julgador, não julgando os outros por si próprio, mas pelas provas existentes nos autos do processo, sobejamente conhecidas de todos nós, pois vieram a público há cerca de 7 anos.
Deverá ser um Juiz justo, pois claro está na Palavra de Deus que seremos julgados com os mesmos critérios com os quais julgamos os outros. A função desse homem é julgar, pois é parte importante do Poder Judiciário, e não pode ele fugir desse momento histórico.
Nós, cristãos, conclamamos os nossos irmãos a orarmos ao nosso Deus e Pai, para que a verdade seja cristalina [nada fica encoberto, repetimos, diz a Bíblia], seja ela [a verdade] finalmente reconhecida e cada um pague o preço justo de suas atitudes no episódio chamado de “mensalão” se é que, de fato, existiu, pois dúvidas têm sido levantadas por seus supostos executores.
Agora, concluindo, afirmamos que nenhum de nós é imune a críticas, julgamentos [condenações] precipitados, disse-me-disse, fofocas, calúnias, difamação; o Senhor Jesus nos alertou “sereis odiados por causa do meu nome” (Lc 21. 17).
Podemos até ser “alvos” de setas e dardos inflamados do maligno (Ef. 6. 16), mas, dificilmente, seremos atingidos, pois a Palavra de Deus nos afirma:
“Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. [Então] Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda” (Sl 91. 9-10).
Embora dificil, podemos até ser atingidos, na jornada da vida, mas, como Jesus nos ensinou, “devemos oferecer a outra face” e a nossa reação deve ser a que Ele teve quando maltratado:
“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Isaias 53. 7).
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