Palavra do leitor
- 16 de outubro de 2016
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Nuances do Reino
“Porque o trono se firmará em benignidade, sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade um que julgue, busque o juízo, e se apresse a fazer justiça.” Is 16;5
Certamente o profeta messiânico fala do Reino de Deus. Após defini-lo como firmado nas bases do bem, três palavras; julgue, juízo e justiça, dão mostras do bem maior, ante, O Rei Vindouro.
No encerramento da Revelação, O Senhor insta para que cada um deixe patentes suas escolhas: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11 Paralelismo sinonímico que equaciona injustiça à sujeira, justiça, à santidade.
Quer dizer que é na base do dente por dente e olho por olho? Apenas justiça, e a misericórdia? É uma boa pergunta, pois, o salmista associara essa àquela no séquito dos valores Eternos. “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10 Vemos, porém, que ambas aparecem com “acessórios”; A misericórdia, com a verdade, a justiça, com a paz.
Acontece que temos pouca afinidade, tanto com a verdade, quanto, com a justiça, quando, essas nos são desfavoráveis. Digo, tendemos a clamar por justiça quando nos sentimos no prejuízo. Igualmente, a verdade nos parece boa se, realça-nos em algum mérito, vantagem, senão, incomoda.
A Misericórdia em pessoa, Jesus Cristo veio. Porém, por trazer junto a verdade, foi rejeitado. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3;19 Assim, nada vale estarmos convencidos da Misericórdia, se, não estivermos, igualmente, convictos de nossos pecados. Por isso, labora O Bendito Espírito Santo; “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8
A misericórdia Divina é misericordiosa, não, amoral; Deus perdoa sempre quem reconhece falhas, se arrepende, confessa. Assim, até a Justiça Divina se satisfaz, imputando aos arrependidos, a Justiça de Cristo. Aos demais, resta o olho por olho, a punição proporcional à falha. Não se trata de uma grandeza superior, mas, de uma preferência do Amor Divino, dar primazia à misericórdia no trato com nossas faltas. “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e, misericórdia triunfa do juízo.” Tg 2;13
Quando associa justiça à paz, não se refere aos relacionamentos interpessoais, sujeitos a diversidade de caracteres e motivações, antes, à paz com Deus, que usufruem, mesmo em tempos angustiosos, aqueles que, mediante a misericórdia, se fazem herdeiros de Cristo.
A paz é, em caso de conflito de interesses, um bem bilateral. Desde a queda, o homem se fez inimigo do Criador, uma guerra suicida, inda assim, guerra. Quando O Mediador veio para ser nosso Resgate os anjos cantaram: “...paz na Terra...” Quando subiu a Jerusalém para consumar Sua Obra, O Espírito Santo pôs nos lábios de alguém: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu...” Luc 19;38
Desde então, os que pertencem a Cristo estão em paz com Deus, malgrado toda sorte de aflições eventuais. O Salvador ensinou que Sua Paz não era como a do mundo; Paulo disse que excede a todo entendimento.
Por ora, O Reino de Deus é mero enclave nesse mundo ímpio; mas, os súditos que renasceram pelo Sangue de Cristo e foram vivificados pelo Espírito Santo, usufruem em si, e entre si, os benignos efeitos da Misericórdia e da Justiça Divinas. “Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, o campo fértil será reputado um bosque. O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;15 a 17
Contudo, há um “Reino” paralelo, cuja ênfase recai sobre prosperidade, direitos, ignorando que, não há bênção maior, que estar reconciliado com Deus, Fonte de todo o bem. Se, até quando vai pelo caminho o tolo diz a todos quem é, como versou Salomão, até quando ora, o ímpio patenteia a sua sujeira. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Prov 28;9
Vivemos tempos difíceis, onde, as pessoas, senhoras de si, invés de se afastarem do que O Santo veta, vetam o veto, digo, distorcem e pervertem A Palavra.
Enquanto a ampulheta do tempo não se esvazia, os ímpios estão em “vantagem”, podem fazer que quiserem. Entretanto, quando isso acontecer, a misericórdia deixará de ser, um bem, disponível; Restará ao Eterno apenas a justiça. Não era bem o que Ele queria, contudo, é um bem, que quer.
Certamente o profeta messiânico fala do Reino de Deus. Após defini-lo como firmado nas bases do bem, três palavras; julgue, juízo e justiça, dão mostras do bem maior, ante, O Rei Vindouro.
No encerramento da Revelação, O Senhor insta para que cada um deixe patentes suas escolhas: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11 Paralelismo sinonímico que equaciona injustiça à sujeira, justiça, à santidade.
Quer dizer que é na base do dente por dente e olho por olho? Apenas justiça, e a misericórdia? É uma boa pergunta, pois, o salmista associara essa àquela no séquito dos valores Eternos. “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10 Vemos, porém, que ambas aparecem com “acessórios”; A misericórdia, com a verdade, a justiça, com a paz.
Acontece que temos pouca afinidade, tanto com a verdade, quanto, com a justiça, quando, essas nos são desfavoráveis. Digo, tendemos a clamar por justiça quando nos sentimos no prejuízo. Igualmente, a verdade nos parece boa se, realça-nos em algum mérito, vantagem, senão, incomoda.
A Misericórdia em pessoa, Jesus Cristo veio. Porém, por trazer junto a verdade, foi rejeitado. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3;19 Assim, nada vale estarmos convencidos da Misericórdia, se, não estivermos, igualmente, convictos de nossos pecados. Por isso, labora O Bendito Espírito Santo; “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8
A misericórdia Divina é misericordiosa, não, amoral; Deus perdoa sempre quem reconhece falhas, se arrepende, confessa. Assim, até a Justiça Divina se satisfaz, imputando aos arrependidos, a Justiça de Cristo. Aos demais, resta o olho por olho, a punição proporcional à falha. Não se trata de uma grandeza superior, mas, de uma preferência do Amor Divino, dar primazia à misericórdia no trato com nossas faltas. “Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e, misericórdia triunfa do juízo.” Tg 2;13
Quando associa justiça à paz, não se refere aos relacionamentos interpessoais, sujeitos a diversidade de caracteres e motivações, antes, à paz com Deus, que usufruem, mesmo em tempos angustiosos, aqueles que, mediante a misericórdia, se fazem herdeiros de Cristo.
A paz é, em caso de conflito de interesses, um bem bilateral. Desde a queda, o homem se fez inimigo do Criador, uma guerra suicida, inda assim, guerra. Quando O Mediador veio para ser nosso Resgate os anjos cantaram: “...paz na Terra...” Quando subiu a Jerusalém para consumar Sua Obra, O Espírito Santo pôs nos lábios de alguém: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu...” Luc 19;38
Desde então, os que pertencem a Cristo estão em paz com Deus, malgrado toda sorte de aflições eventuais. O Salvador ensinou que Sua Paz não era como a do mundo; Paulo disse que excede a todo entendimento.
Por ora, O Reino de Deus é mero enclave nesse mundo ímpio; mas, os súditos que renasceram pelo Sangue de Cristo e foram vivificados pelo Espírito Santo, usufruem em si, e entre si, os benignos efeitos da Misericórdia e da Justiça Divinas. “Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, o campo fértil será reputado um bosque. O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;15 a 17
Contudo, há um “Reino” paralelo, cuja ênfase recai sobre prosperidade, direitos, ignorando que, não há bênção maior, que estar reconciliado com Deus, Fonte de todo o bem. Se, até quando vai pelo caminho o tolo diz a todos quem é, como versou Salomão, até quando ora, o ímpio patenteia a sua sujeira. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Prov 28;9
Vivemos tempos difíceis, onde, as pessoas, senhoras de si, invés de se afastarem do que O Santo veta, vetam o veto, digo, distorcem e pervertem A Palavra.
Enquanto a ampulheta do tempo não se esvazia, os ímpios estão em “vantagem”, podem fazer que quiserem. Entretanto, quando isso acontecer, a misericórdia deixará de ser, um bem, disponível; Restará ao Eterno apenas a justiça. Não era bem o que Ele queria, contudo, é um bem, que quer.
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