Palavra do leitor
- 19 de outubro de 2010
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Dilma ou Serra? Quem será o futuro presidente?
No dia 31 de outubro as urnas vão responder a esta pergunta.
Até lá ouviremos muitos comentários e veremos muitas pesquisas sendo publicadas - as quais mais confundem e desinformam o eleitor do que o orientam. Mas elas existem, e muitos ainda acreditam nelas. Até lá a pergunta vai continuar soando e continuará sem resposta, mesmo que as pesquisas já apontem um vencedor.
O primeiro turno já passou, mas é bom recordar, pois José Serra e Dilma Rousseff vieram de lá. Muitos apostavam que Dilma ganharia fácil já no primeiro turno, inclusive ela chegou a ser acusada de ter se sentado na cadeira presidencial antes da hora. Muita gente achava que seria uma moleza, pois Lula seria capaz, como se diz no jargão político, de eleger até um poste. Mas isto não aconteceu e tudo será decidido no dia 31 de outubro.
Hoje se ouve muita discussão - e isto é bom. De repente, temas que estavam esquecidos ou escondidos apareceram. Religiosos entraram na campanha priorizando a questão do aborto e outros temas e isto mexeu e incendiou a campanha. Sem entrar no mérito da questão, entendo que essa discussão não deveria terminar no dia 31, mas deveria continuar, pois não se trata apenas de um problema religioso ou político, mas é uma questão de saúde pública, portanto é algo relevante. O que é pior? ser contra o aborto e, hipocritamente, fingir que ele não existe, ou legalizar e regulamentar essa prática que todo mundo sabe que existe e tem causado a morte de tantas mulheres? Os candidatos estão numa "saia justa" diante das exigências dos líderes religiosos. Isto é bom para o Brasil. É um exercício de cidadania.
No Brasil existem cerca de 135 milhões de eleitores espalhados por 5.565 municípios. Posso imaginar a expectativa que paira no ar, as dúvidas que surgem, as preocupações e todo o frenesi que cerca uma eleição tão importante quanto esta. Cada dia uma novidade, um fato novo ou um factóide, como os políticos costumam dizer. Na internet chovem comentários e piadas maldosas e apócrifas, charges para todos os gostos e todo mundo ri. Mas a coisa é séria! Na imprensa, em geral só se fala e só se escreve sobre a eleição. As notícias saltam, se atropelam e são degustadas com avidez pelo leitor faminto e interessado pelas últimas notícias que na verdade são as penultimas.
O eleitor é o agente principal e o protagonista em qualquer eleição. O voto iguala a todos, daí a sua importância e grande significado para a história de um País. As propagandas fazem parte do processo eleitoral, as discussões temperam o clima e despertam consciências. Os debates podem definir o voto ou mesmo lançar alguma dúvida sobre determinado eleitor. Tudo é válido e importante, porém o mais importante é respeitar a convicção do eleitor. Naquele momento, sozinho diante da urna eletrônica, o eleitor é o senhor da situação e ele pode teclar o número que quiser e decidir quem ele quer eleger. Por isto as eleições são tão comentadas, discutidas e mexem com tanta gente.
No dia 31 de outubro, o eleitor vai dizer, vai apontar e escolher quem ele quer nos próximos 4 anos governando o nosso país. A vontade do eleitor é soberana. Por enquanto só nos resta perguntar: Dilma ou Serra? Quem será o futuro presidente?
Até lá ouviremos muitos comentários e veremos muitas pesquisas sendo publicadas - as quais mais confundem e desinformam o eleitor do que o orientam. Mas elas existem, e muitos ainda acreditam nelas. Até lá a pergunta vai continuar soando e continuará sem resposta, mesmo que as pesquisas já apontem um vencedor.
O primeiro turno já passou, mas é bom recordar, pois José Serra e Dilma Rousseff vieram de lá. Muitos apostavam que Dilma ganharia fácil já no primeiro turno, inclusive ela chegou a ser acusada de ter se sentado na cadeira presidencial antes da hora. Muita gente achava que seria uma moleza, pois Lula seria capaz, como se diz no jargão político, de eleger até um poste. Mas isto não aconteceu e tudo será decidido no dia 31 de outubro.
Hoje se ouve muita discussão - e isto é bom. De repente, temas que estavam esquecidos ou escondidos apareceram. Religiosos entraram na campanha priorizando a questão do aborto e outros temas e isto mexeu e incendiou a campanha. Sem entrar no mérito da questão, entendo que essa discussão não deveria terminar no dia 31, mas deveria continuar, pois não se trata apenas de um problema religioso ou político, mas é uma questão de saúde pública, portanto é algo relevante. O que é pior? ser contra o aborto e, hipocritamente, fingir que ele não existe, ou legalizar e regulamentar essa prática que todo mundo sabe que existe e tem causado a morte de tantas mulheres? Os candidatos estão numa "saia justa" diante das exigências dos líderes religiosos. Isto é bom para o Brasil. É um exercício de cidadania.
No Brasil existem cerca de 135 milhões de eleitores espalhados por 5.565 municípios. Posso imaginar a expectativa que paira no ar, as dúvidas que surgem, as preocupações e todo o frenesi que cerca uma eleição tão importante quanto esta. Cada dia uma novidade, um fato novo ou um factóide, como os políticos costumam dizer. Na internet chovem comentários e piadas maldosas e apócrifas, charges para todos os gostos e todo mundo ri. Mas a coisa é séria! Na imprensa, em geral só se fala e só se escreve sobre a eleição. As notícias saltam, se atropelam e são degustadas com avidez pelo leitor faminto e interessado pelas últimas notícias que na verdade são as penultimas.
O eleitor é o agente principal e o protagonista em qualquer eleição. O voto iguala a todos, daí a sua importância e grande significado para a história de um País. As propagandas fazem parte do processo eleitoral, as discussões temperam o clima e despertam consciências. Os debates podem definir o voto ou mesmo lançar alguma dúvida sobre determinado eleitor. Tudo é válido e importante, porém o mais importante é respeitar a convicção do eleitor. Naquele momento, sozinho diante da urna eletrônica, o eleitor é o senhor da situação e ele pode teclar o número que quiser e decidir quem ele quer eleger. Por isto as eleições são tão comentadas, discutidas e mexem com tanta gente.
No dia 31 de outubro, o eleitor vai dizer, vai apontar e escolher quem ele quer nos próximos 4 anos governando o nosso país. A vontade do eleitor é soberana. Por enquanto só nos resta perguntar: Dilma ou Serra? Quem será o futuro presidente?
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