Palavra do leitor
- 20 de julho de 2014
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As fontes e o laço
“O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte.” Prov; 14; 27
Uma fonte é geratriz de um bem precioso que flui de modo ininterrupto. O temor do Senhor ( reverência santa, reconhecimento de autoridade ) é posto aqui como fonte de vida, em oposição aos laços da morte. Manancial existe para dar-se em prol da necessidade de outrem; laço, para caçar algo pra si. Assim, aquela gera um bem, esse, busca tomar de modo ardiloso o que lhe não pertence. Um caçador cuida de suas necessidades; uma fonte supre necessidades alheias.
Então, o temor do Senhor há de obrar em nós algum cuidado com as carências de terceiros, antes, que com as nossas. Claro que, quem acende uma luz é o primeiro a ser iluminado; desse modo o que teme ao Senhor usufrui para si, a vida, antes de comunicar a outros.
Mas, por que a morte armaria laços? Tem necessidade de matar? Não. Quando diz laços da morte está adjetivando os laços, não, identificando o caçador. O interesse na difusão da morte é do pai da mentira, o ladrão da vida que o Salvador denunciou: “O ladrão não vem senão a roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” Jo 10; 10
A figura do laço do passarinheiro é usada tanto para identificar o agir do inimigo, quanto de seus servos. “Porque ele ( O Senhor ) te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.” Sal 91; 3 “Porque ímpios se acham entre o meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens. Como uma gaiola está cheia de pássaros, assim as suas casas estão cheias de engano; por isso se engrandeceram, e enriqueceram;” Jr 5; 26 e 27 Qualquer semelhança com políticos e mercenários religiosos de nossos dias não é mera coincidência.
Assim, se o laço é um obreiro de morte, também o é de grandes riquezas nas mãos dos laçadores, como vemos no exemplo supra. O início duma caminhada pode dissimular seu fim. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14; 12 Não que a riqueza, o desfrute de posses seja em si algo mau; mas, se for de modo divorciado do Senhor será uma vastidão desértica, privada de vida.
Quando Calebe deu a sua filha e genro a posse de um campo assim, Otoniel instou que sua esposa pedisse algo mais para que os bens fizessem sentido. “E sucedeu que, indo ela a ele, a persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do jumento, e Calebe lhe disse: Que é que tens? E ela lhe disse: Dá-me uma bênção; pois me deste uma terra seca, dá-me também fontes de águas. E Calebe lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.” Jz 1; 14 e 15 Tanto quanto uma vasta extensão de terra não faz sentido sem água, o domínio de muitos bens sem temor do Senhor, não passa de uma ostensiva queda nos laços da morte.
Quando o relato afirma que Calebe deu fontes superiores e inferiores, refere-se, ao relevo onde as águas brotavam. Mas, Deus tem fontes superiores, espirituais, que devem ser buscadas antes que as inferiores, materiais. Inverter essa ordem não faria o menor sentido. Pleitear bens antes da vida seria como pedir em favor de um morto. A questão primordial é a regeneração da vida. “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3
Certo é que Deus faz a chuva e o sol incidirem sobre justos e injustos, como demonstração de seu amor e graça sobre todo a criatura. Entretanto, bênçãos específicas demandam relacionamento com Ele, que vai além da situação de criatura. O novo nascimento em Cristo nos coloca na condição de filhos adotivos; isso traz privilégios e responsabilidades especiais. O privilégio maior é que livra dos laços da morte; a responsabilidade mor é que devemos andar no temor do Senhor.
Fazendo isso, nem nos ocuparemos tanto das fontes inferiores, dado que, Ele ordenou: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6; 33
Afinal, assim como águas nascendo em lugares altos terminam irrigando também os vales, uma vida espiritual plena acabará sendo plena em tudo. Se bênçãos materiais vierem trarão proveito pra muitos necessitados; se privações concorrerem, será pra que nossa constância na adversidade mane riquezas superiores aos que contemplam de fora e precisam aprender a escala de valores do céu.
Uma fonte é geratriz de um bem precioso que flui de modo ininterrupto. O temor do Senhor ( reverência santa, reconhecimento de autoridade ) é posto aqui como fonte de vida, em oposição aos laços da morte. Manancial existe para dar-se em prol da necessidade de outrem; laço, para caçar algo pra si. Assim, aquela gera um bem, esse, busca tomar de modo ardiloso o que lhe não pertence. Um caçador cuida de suas necessidades; uma fonte supre necessidades alheias.
Então, o temor do Senhor há de obrar em nós algum cuidado com as carências de terceiros, antes, que com as nossas. Claro que, quem acende uma luz é o primeiro a ser iluminado; desse modo o que teme ao Senhor usufrui para si, a vida, antes de comunicar a outros.
Mas, por que a morte armaria laços? Tem necessidade de matar? Não. Quando diz laços da morte está adjetivando os laços, não, identificando o caçador. O interesse na difusão da morte é do pai da mentira, o ladrão da vida que o Salvador denunciou: “O ladrão não vem senão a roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” Jo 10; 10
A figura do laço do passarinheiro é usada tanto para identificar o agir do inimigo, quanto de seus servos. “Porque ele ( O Senhor ) te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.” Sal 91; 3 “Porque ímpios se acham entre o meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens. Como uma gaiola está cheia de pássaros, assim as suas casas estão cheias de engano; por isso se engrandeceram, e enriqueceram;” Jr 5; 26 e 27 Qualquer semelhança com políticos e mercenários religiosos de nossos dias não é mera coincidência.
Assim, se o laço é um obreiro de morte, também o é de grandes riquezas nas mãos dos laçadores, como vemos no exemplo supra. O início duma caminhada pode dissimular seu fim. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Prov 14; 12 Não que a riqueza, o desfrute de posses seja em si algo mau; mas, se for de modo divorciado do Senhor será uma vastidão desértica, privada de vida.
Quando Calebe deu a sua filha e genro a posse de um campo assim, Otoniel instou que sua esposa pedisse algo mais para que os bens fizessem sentido. “E sucedeu que, indo ela a ele, a persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do jumento, e Calebe lhe disse: Que é que tens? E ela lhe disse: Dá-me uma bênção; pois me deste uma terra seca, dá-me também fontes de águas. E Calebe lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.” Jz 1; 14 e 15 Tanto quanto uma vasta extensão de terra não faz sentido sem água, o domínio de muitos bens sem temor do Senhor, não passa de uma ostensiva queda nos laços da morte.
Quando o relato afirma que Calebe deu fontes superiores e inferiores, refere-se, ao relevo onde as águas brotavam. Mas, Deus tem fontes superiores, espirituais, que devem ser buscadas antes que as inferiores, materiais. Inverter essa ordem não faria o menor sentido. Pleitear bens antes da vida seria como pedir em favor de um morto. A questão primordial é a regeneração da vida. “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3
Certo é que Deus faz a chuva e o sol incidirem sobre justos e injustos, como demonstração de seu amor e graça sobre todo a criatura. Entretanto, bênçãos específicas demandam relacionamento com Ele, que vai além da situação de criatura. O novo nascimento em Cristo nos coloca na condição de filhos adotivos; isso traz privilégios e responsabilidades especiais. O privilégio maior é que livra dos laços da morte; a responsabilidade mor é que devemos andar no temor do Senhor.
Fazendo isso, nem nos ocuparemos tanto das fontes inferiores, dado que, Ele ordenou: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6; 33
Afinal, assim como águas nascendo em lugares altos terminam irrigando também os vales, uma vida espiritual plena acabará sendo plena em tudo. Se bênçãos materiais vierem trarão proveito pra muitos necessitados; se privações concorrerem, será pra que nossa constância na adversidade mane riquezas superiores aos que contemplam de fora e precisam aprender a escala de valores do céu.
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