Palavra do leitor
- 27 de fevereiro de 2012
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A Unidade é utopia
Texto Base: Cl 3.5-14
Venhamos e convenhamos, falar sobre unidade está mais manjado do que qualquer outro tema. Quando se começa o ano, há alguma divisão e/ou confusão no ministério ou na igreja, muda a liderança, ou mesmo em retiros das igrejas ou ministérios se aborda a comunhão focada na unidade. E ainda tem as músicas de comunhão cantadas nos cultos: “Um mais um, igual a um. Dois mais dois, igual a um. Três mais três, igual a um. Sempre um só. Sempre um só. É assim que Deus quer ver o seu povo. Na UNIDADE do Espírito. Vivendo em COMUNHÃO. Vivendo em UNIÃO. SE AMANDO com intensidade…”. Isso não é uma crítica a abordagem desse tema, mas é fato que é bem comum falar sobre ele.
Diante de tanta abordagem sobre o assunto, será mesmo que sabemos, entendemos e vivemos de fato a unidade? O que é isso realmente? Pois bem, vamos buscar tratar disso de uma forma diferente. Preste atenção: vamos tentar tratar de uma forma diferente. Não garanto que consiga. Pode ser que você já tenha visto isso em algum lugar com o seu pastor ou líder.
A unidade é sinônimo de união, homogeneidade, uniformidade, e significa “ação coletiva orientada para o mesmo fim” (Aurélio Séc. XXI), isto é, a uniformidade existente num grupo que tenha a mesma missão e o mesmo propósito. Não tem nada a ver com um conjunto de pessoas que tenham as mesmas características. Isso pode ocorrer, mas não é obrigatório.
Na igreja dificilmente encontraremos a maioria dos membros iguais. Acontece um ou outro caso, porque Deus criou cada indivíduo com características próprias dentro do padrão divino. É na diversidade onde mais observamos o agir do Senhor. Dentro desta variedade qualitativa está o que torna o grupo uniforme (com unidade), Jesus Cristo. É quando o Filho do Homem é o foco da igreja e a missão desta é o Seu Evangelho – a transmissão e a vivência – que realmente encontramos a unidade.
Entretanto, precisamos entender que, apesar de não termos as mesmas qualidades em todas as pessoas do grupo, é necessário abrir mão de características que não pertencem aos princípios do conjunto. Quando o apóstolo Paulo diz em Cl 3.5, “exterminai as inclinações carnais”, ele está dizendo que as tendências da natureza humana não pertencem aos preceitos do Senhor (lembre-se que o homem decaiu na desobediência no Jardim) e que o discípulo de Cristo não deve comungar com isto.
Então, se você quer colaborar com a unidade no corpo de Cristo, você não pode estar ligado à prostituição, à impureza, à paixão, à maus desejos, à avareza/idolatria (v.5), à ira, à malícia, ao vocabulário indecente e à mentira (v.8). Estas coisas pertenciam a você, a nós, quando estávamos fora da comunhão com Deus (v.7). E são sobre elas que vem a ira divina (v.6). É DEFEITO DO VELHO HOMEM! Quando temos algo quebrado queremos consertar e, se possível, ter um novo. Por que também não o fazemos com a nossa própria vida?
Nisso a sacada é que, mesmo diferentes uns dos outros, precisamos ter o mesmo sentimento (Fl 2.5) – compaixão, bondade, humildade, suavidade/mansidão, paciência e, principalmente, amor (Cl 3.12,13). Quando aparecer aquele amado “insuportável” e que não colabora com a unidade esteja pronto a perdoá-lo, tolerá-lo, pois isso é o que significa suportar em Cl 3.13.
Assim que abandonarmos o que não presta do velho homem e nos enchermos das coisas boas, do caráter de Cristo, conseguiremos alcançar a unidade real. Enquanto isso não ocorrer a unidade será utopia. As diferenças e diversidades continuarão e em muito contribuirão para o desenvolvimento do grupo, mas o foco, o Evangelho (vivido e transmitido) e o sentimento devem ser os mesmos em todos.
Que essa possa ser a sua atitude. Diga ‘adeus’ ao velho homem e se “aprochegue” ao novo. Deus abençoe!
Venhamos e convenhamos, falar sobre unidade está mais manjado do que qualquer outro tema. Quando se começa o ano, há alguma divisão e/ou confusão no ministério ou na igreja, muda a liderança, ou mesmo em retiros das igrejas ou ministérios se aborda a comunhão focada na unidade. E ainda tem as músicas de comunhão cantadas nos cultos: “Um mais um, igual a um. Dois mais dois, igual a um. Três mais três, igual a um. Sempre um só. Sempre um só. É assim que Deus quer ver o seu povo. Na UNIDADE do Espírito. Vivendo em COMUNHÃO. Vivendo em UNIÃO. SE AMANDO com intensidade…”. Isso não é uma crítica a abordagem desse tema, mas é fato que é bem comum falar sobre ele.
Diante de tanta abordagem sobre o assunto, será mesmo que sabemos, entendemos e vivemos de fato a unidade? O que é isso realmente? Pois bem, vamos buscar tratar disso de uma forma diferente. Preste atenção: vamos tentar tratar de uma forma diferente. Não garanto que consiga. Pode ser que você já tenha visto isso em algum lugar com o seu pastor ou líder.
A unidade é sinônimo de união, homogeneidade, uniformidade, e significa “ação coletiva orientada para o mesmo fim” (Aurélio Séc. XXI), isto é, a uniformidade existente num grupo que tenha a mesma missão e o mesmo propósito. Não tem nada a ver com um conjunto de pessoas que tenham as mesmas características. Isso pode ocorrer, mas não é obrigatório.
Na igreja dificilmente encontraremos a maioria dos membros iguais. Acontece um ou outro caso, porque Deus criou cada indivíduo com características próprias dentro do padrão divino. É na diversidade onde mais observamos o agir do Senhor. Dentro desta variedade qualitativa está o que torna o grupo uniforme (com unidade), Jesus Cristo. É quando o Filho do Homem é o foco da igreja e a missão desta é o Seu Evangelho – a transmissão e a vivência – que realmente encontramos a unidade.
Entretanto, precisamos entender que, apesar de não termos as mesmas qualidades em todas as pessoas do grupo, é necessário abrir mão de características que não pertencem aos princípios do conjunto. Quando o apóstolo Paulo diz em Cl 3.5, “exterminai as inclinações carnais”, ele está dizendo que as tendências da natureza humana não pertencem aos preceitos do Senhor (lembre-se que o homem decaiu na desobediência no Jardim) e que o discípulo de Cristo não deve comungar com isto.
Então, se você quer colaborar com a unidade no corpo de Cristo, você não pode estar ligado à prostituição, à impureza, à paixão, à maus desejos, à avareza/idolatria (v.5), à ira, à malícia, ao vocabulário indecente e à mentira (v.8). Estas coisas pertenciam a você, a nós, quando estávamos fora da comunhão com Deus (v.7). E são sobre elas que vem a ira divina (v.6). É DEFEITO DO VELHO HOMEM! Quando temos algo quebrado queremos consertar e, se possível, ter um novo. Por que também não o fazemos com a nossa própria vida?
Nisso a sacada é que, mesmo diferentes uns dos outros, precisamos ter o mesmo sentimento (Fl 2.5) – compaixão, bondade, humildade, suavidade/mansidão, paciência e, principalmente, amor (Cl 3.12,13). Quando aparecer aquele amado “insuportável” e que não colabora com a unidade esteja pronto a perdoá-lo, tolerá-lo, pois isso é o que significa suportar em Cl 3.13.
Assim que abandonarmos o que não presta do velho homem e nos enchermos das coisas boas, do caráter de Cristo, conseguiremos alcançar a unidade real. Enquanto isso não ocorrer a unidade será utopia. As diferenças e diversidades continuarão e em muito contribuirão para o desenvolvimento do grupo, mas o foco, o Evangelho (vivido e transmitido) e o sentimento devem ser os mesmos em todos.
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