“A vida universitária deveria ser um momento de crescimento intelectual e emocional. Infelizmente, alguns jovens se sentem no direito de postergar sua maturidade às custas de outros.”

Allan Beane, professor e autor de “Proteja já seu Filho do Bullying”, O Estado de S.Paulo – 31/10/2010

 

“A vida, sem dúvida, é um grande e essencial assunto político. Por que, então, não se debateu a vida? Vida não é meramente a sobrevivência do ser que corre o risco de ser abortado, roubado no privilégio de viver. Vida é muito mais. Deveria ser.”

José de Souza Martins, O Estado de S.Paulo – 31/10/2010

 

“A décima Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) terminou ontem (horário do Japão) da maneira mais inesperada [consenso entre 193 países em conferência sobre biodiversidade gera o Protocolo de Nagoya]. Com sucesso. E com um espírito renovado de esperança, não só sobre o futuro da biodiversidade do planeta, mas também sobre a capacidade do ser humano de tomar decisões coletivas para a sua própria sobrevivência. Ainda que a única saída para isso seja colocar um valor monetário na vida. […] Os textos aprovados não são perfeitos. Mas são realistas, do ponto de vista da sua viabilidade política e financeira. As metas deveriam ser mais ambiciosas, mas são suficientemente fortes para dar à COP-10 o rótulo de sucesso. O que isso representará para o futuro, só o tempo vai dizer. As decisões não têm força de lei. São acordos políticos. E assim como no caso das mudanças climáticas e do Protocolo de Kyoto, a obrigatoriedade de coloca-los em prática cabe a cada país.”

Herton Escobar, O Estado de S.Paulo – 31/10/2010

 

“Ao contrário de um Richard Dawkins, não quero converter ninguém à crença na descrença. Conheço muitas pessoas cuja religiosidade não tem nada a ver com fanatismo ou aversão à ciência. Por que eu ia querer convencê-las a mudar de opinião?”

Daniel Piza, O Estado de S.Paulo – 31/10/2010

 

“Você se torna um músico porque gosta de música… mas, com o tempo, quando você tem um emprego e começa a trabalhar semanalmente, a música se torna uma rotina. Minha preocupação é evitar a rotina. O desafio não é tanto modificar o som, mas conectar-se e criar algo especial. Um concerto é como um ritual, mas às vezes o ritual se torna cansativo. E é por isso que mesmo eu, às vezes, quando vou a um concerto, penso, ‘Oh, meu Deus, precisamos de alguma coisa mais!’ Os músicos precisam dar mais. Não precisam pular, nem gritar, mas precisam comunicar seus sentimentos.”

Gustavo Dudamel, 29, maestro venezuelano, O Estado de S.Paulo – 31/10/2010

 

“Há tantas ideias novas em desenvolvimento, inspiradas por velhas estruturas. O negócio é que não dá para passear pelo jardim da música e da dança sem ouvir tudo que a oportunidade permite. Estou aqui para a viagem toda, para a aventura inteira, até o fim”.

Robert Plant, cantor, Rolling Stone – outubro de 2010