Posts tagged sustentabilidade

24 de setembro de 2010

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“De 18 a 29 de outubro, em Nagoya, no Japão, nova reunião da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) – que nasceu no Rio de Janeiro, em 1991 – discutirá caminhos para tentar reverter o atual quadro de perda da biodiversidade no mundo, que é, junto com as mudanças climáticas, a maior ‘ameaça à sobrevivência da espécie humana’, segundo o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Já estamos consumindo pelo menos mais de 30% de recursos naturais acima da capacidade de reposição do nosso planeta, diz o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E isso contribui decisivamente para o desaparecimento progressivo das espécies em terra e no mar. […] O Brasil tem lugar destacado entre os detentores de biodiversidade – entre 15% e 20% do total mundial. São 103.870 espécies incluindo vegetais, fungos e algas; 9.101 espécies marinhas; e quase 2.600 espécies de peixes de água doce, das quais 800 ameaçadas de extinção (a bacia mais ameaçada é a do Paraná). O valor anual dessa biodiversidade brasileira é calculado em US$ 2 trilhões. […] ‘A exploração em excesso ameaça o mundo’, alerta o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. De fato, há estudos indicando ameaças à sobrevivência de 520 milhões de pessoas por causa do esgotamento próximo de estoques pesqueiros em 65% das águas marítimas. […]

É por essas coisas que passa o futuro humano. Por isso é bom prestar a atenção em Nagoya.”

Washington Novaes, Estado de S.Paulo – 24/09/2010

 

“José Saramago e Pilar se completavam em tudo. Quase todos os últimos romances dele foram dedicados a ela. Eles tinham uma história de amor muito bonita, muito tocante. Saramago não seria o mesmo sem ela”

Fernando Meirellescineasta e produtor de “José e Pilar”, Folha de S.Paulo – 24/09/2010

 

“Se eu aprendi alguma coisa na prisão, foi que dinheiro não é a coisa mais importante na vida… O tempo é!”

Michael Douglas, que interpreta Gordon Gekko no filme “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme” Folha de S.Paulo – 24/09/2010

Contando os dias

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Considerando o que o salmista diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Sl 90.12), esse espaço será dedicado a essa maneira de contar os dias, ou seja, atentando para as notícias do cotidiano, na intenção de que a consideração de nosso tempo contribua para se ter um coração sábio.

Refletir e contar nosso dia observando as notícias do dia em nosso país. Bom exercício!

01 de setembro de 2010

“Se quem ama cuida – e eu creio nisso como em poucas coisas -, não estaremos amando de menos a essa nossa gente?”

Lya Luft, Revista Veja, 01/09/2010

“Quem é a personalidade que o universitário brasileiro mais admira? A pergunta foi feita a 729 jovens que estudam nas sete cidades com maior população universitária do Brasil. Nos primeiros lugares do estudo, feito pela Namosca, consultoria especializada em decifrar o comportamento da juventude, nenhum político, cantor ou jogador de futebol. Deu Cesar Cielo na cabeça, seguido de Selton Mello e Wagner Moura.”

Lauro Jardim, Revista Veja, 01/09/2010

02 de setembro de 2010

“Do total de 57,5 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2008, 24,7 milhões (43% eram inadequados. A constatação é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou ontem a quarta edição da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. […] Na pesquisa, só foram considerados adequados os domicílios com serviço de coleta de lixo, abastecimento de água por rede geral, esgotamento por rede coletora ou fossa séptica e no máximo dois moradores por quarto – não foi avaliada a regularidade da propriedade”.

Denise Menchen e Fábio Grellet, Folha de S.Paulo, 02/09/2010

A vida e algumas condições

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A economia brasileira vai bem perante o cenário mundial. País emergente, gente criativa, ambiciosa, gente cansada de esperar. Um país da vez. A bola rola, com gente que enrola, mas que deseja sair bem na foto.

Discurso e prática nem sempre combinam. A ignorância ainda é grande, a inveja aparece, a ganância mostra suas garras.

No horizonte dos próximos anos despontam oportunidades. Copa do Mundo, Olimpíadas, tudo no Brasil. A vitrine brasileira será invadida, comentada, analisada, criticada, pichada. O que falará mais alto?

O desejo de crescer, aparecer, faturar mostra suas garras. A competição é grande, não é justa (os efeitos da deficiente difusão das tecnologias seria apenas uma das questões), e todos querem ser ágeis.

Como crescer de maneira sustentável? Em época de campanha tal questão entra na pauta. Candidatos tentam ter uma resposta pronta, mas na prática, nas oportunidades que tiveram, o que fizeram?

A racionalidade econômica, a expansão do capital, acabam vencendo e algumas condições nem sempre são consideradas. O consumo destrutivo da natureza vai degradando o ordenamento ecológico, o equilíbrio já se foi, e pouco se pensa na vida a longo prazo.

O que se respeito diante do que se quer? Para onde nos leva nosso imediatismo, nossos desejos questionáveis?

Quando se degrada potencial produtivo dos ecossistemas, se destrói o sistema de recursos, e se dá de ombros para o subdesenvolvimento e a falta de novos investimentos em áreas precárias, onde vamos parar?

Qual o preço que pagaremos? O desrespeito para com as condições básicas da vida e do cuidado da natureza pode nos trazer uma conta que não paramos ainda para calcular, mas já é prevista. Para os juros da vida não há cheque especial que cubra.

Os alertas têm sido dado. As decisões acertadas precisam ser tomadas agora. A vida continua, mas o como é com a gente.

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