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3ª semana de 2011

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“Há um Deus, a Criação, o ser humano, uma missão, um destino, uma eternidade… Quem não faz filantropia vegeta neste mundo. E vai para um mundo ainda mais pobre do que o lugar de onde veio. A única forma de levar alguma coisa positiva é fazer o bem nesta Terra e levar isso junto com você para outro mundo. […] O ideal é doar tempo e dinheiro, mas cada um doa o que pode. Eu doo ‘x’ horas por semana e ‘x’ reais por ano. Não vou falar quando porque é um pouco íntimo, mas no fim da vida mais da metade do que tenho irá para obras de caridade. […] No começo, pensava muito na questão da pobreza. Depois comecei a pensar que se a gente aproximasse as pessoas de Deus não haveria estupro, nem assassinatos. Portanto, a formação moral é fundamental. O mundo educado, o mundo moral, é o mundo que não tem mal. Ou, diante dele, o mal diminui de forma bastante rápida. Por isso, em primeiro lugar, hoje invisto na educação moral. Aí está o futuro. […] Você tem de ajudar o próximo, mas também tem de ajudar a humanidade. A obrigação do ser humano na Terra é ajudar todos. […] A única moeda conversível e interplanetária entre os mundos espiritual e físico é o bem. Essa é a única que não tem barreiras e não tem banco central. O resto fica aqui. Então, qualquer pessoa que seja inteligente e com bom senso vai pensar: ‘Por que vou levar meu dinheiro para o túmulo ou deixar para alguém que vai torrar tudo?’. Se você deixar R$ 100,00 para o seu filho torrar, o que se ganha com isso? Nada. É muito melhor doar a maior parte para obras de caridade, dando vida para muitas pessoas, milhares de pessoas. […] No Shabat só trato de assuntos espirituais e não faço negócios. Nesse dia me espiritualizo, este é o alimento da semana. Os negócios são cativantes. Se você não se espiritualiza, você fica preso na matéria. Para fugir da matéria um pouquinho, é preciso se espiritualizar. […] Leitura é o maior prazer que tenho na vida.”

Elie Horn, 64, empresário (construtora Cyrela – que fundou em 1978), bilionário discreto, o maior filantropo brasileiro, Revista Época Negócios – janeiro de 2011

 

“Apesar de seguirem regras específicas, não se constrangem com a modernidade. A comunidade interage com os vizinhos que não pertencem à ordem religiosa. Também estão a par dos avanços da sociedade moderna, mas por uma opção voluntária e por questões religiosas, preferem não adotá-los. O principal motivo que determina se uma inovação, como dirigir um carro, por exemplo, será incorporada ou não à cultura amish é o julgamento que fazem a partir de seus valores. Se entenderem que a inovação desvirtualiza a vida em família e em comunidade, ela será vetada. […] A religião explica essas escolhas Ela é onipresente e rege tudo, desde o modo como se vestem até o jeito como fazem os negócios. […] Conhecidos pelo extremo rigor quanto à adoção de novas tendências, os amish estão levando seu modo simples de vida e suas crenças para os negócios que administram – com todas as vantagens e desvantagens que isso possa trazer. Nenhum empresário amish ilustra tão bem o novo cenário quanto Amós Miller, 32 anos. Há cinco anos ele transformou a fazenda do pai na Miller Farm, uma produtora e distribuidora de produtos orgânicos que chega a 26 estados. Mesmo tendo de gerir uma empresa de alcance nacional, Miller não tem carro, não usa telefone celular – e jamais se sentou diante de um computador. Miller também não tem nenhuma educação formal em negócios, já que os amish param de estudar na oitava série. ‘Não me sinto frustrado por usar esses meios de comunicação modernos. Meu negócio não é dependente de computadores e eletrônicos, mas de produtos e pessoas’, diz ele. […] Os amish pertencem ao grupo dos anabatistas, surgido em 1525, na Suíça. […] Um dos líderes mais influentes era Menno Simons e, aos poucos, o grupo passou a ser chamado de Menonitas. Eram considerados e ala mais radical da reforma protestante e muitos foram perseguidos e mortos. […] Cerca de 150 anos mais tarde, em 1693, um suíço chamado Jakob Ammann tornou-se o líder do grupo dos anabatistas que ficou na Suíça e resolveu fazer mais reformas. O que a princípio seriam pequenos detalhes, levou a uma cisão irreparável. Os membros seguidores de Ammann passaram a ser chamados amish. Tudo o que fazem e todas as decisões que tomam têm como princípio preservar os valores nos quais acreditam. Câmeras de vídeo, televisões, computadores e mesmo a escola dos filhos são vistos como tentações para desviar a atenção da vida em comunidade.”

Marcos Todeschini, Revista Época Negócios – janeiro de 2011

 

“Quem começou a trabalhar no século passado ouviu falar muito da necessidade de dominar um terceiro idioma, fazer pós-graduação ou comprovar experiência. Quem chega ao mercado de trabalho agora depara com exigências adicionais bem mais abstratas. Os jovens precisam ser a ‘atitude correta’, seja lá o que signifique isso. Para complicar, enfrentam uma impressão difundida pelo mercado de trabalho, justa ou injustamente, de que têm ambição demais e paciência de menos. Uma pesquisa feita pela consultoria alemã Trendence em 20 países oferece um panorama mais detalhado do que as companhias querem do jovem. […]

As grandes empresas brasileiras, de acordo com o estudo, buscam jovens flexíveis (para assumir diferentes papéis numa organização, não necessariamente ao mesmo tempo), capazes de liderar e decidir (dentro de seu raio de atuação), com facilidade para atuar em equipe, hábeis em análise (para entender cenários amplos), empreendedores (para criar e abraçar projetos) e com ‘integridade pessoal e ética forte’. Essas foram as mais mencionadas entre 19 características que poderiam contribuir para o sucesso de um recém-formado numa companhia.”

Marcos Coronato, Revista Época, 17 de janeiro de 2011 

 

“Somos muito pouco alfabetizados nas questões ambientais. Não me refiro nem à ignorância inofensiva como a de não saber diferenciar uma sibipiruna de um pau-brasil.
Refiro-me à ignorância maior e imperdoável da intrínseca interdependência entre todos os sistemas e espécies da natureza. Convencionou-se que o ser humano é a espécie mais importante e a natureza deve servir às suas necessidades às expensas da comunidade da vida. Portanto, há uma cultura de apropriação, abuso e desprezo em relação ao meio ambiente, que, somada à ignorância, faz com que o principal resultado da cultura antropocêntrica seja ameaça constante ao meio ambiente em geral e à condição humana, em particular.  Não conhecer o meio ambiente e suas dinâmicas e não se comprometer com a vida faz com que nossos aglomerados urbanos assemelhem-se a histórias de horror, palcos de tragédias sem fim e de um desânimo inconsolável quanto ao “Nosso Futuro Comum” (ver Relatório Brundtland). […]Somos literalmente objetos de políticas publicas, hipotecamos direitos aos políticos profissionais e ignoramos nossos deveres primários.”

Ricardo Young, Folha de S.Paulo – 17/01/2011

 

“Férias são uma instituição em crise. Esqueça o ideal que nos leva a imaginar nelas um período de descanso, reflexão, diversão ou renovação de conhecimento. Esse tipo de desfrute das férias está em extinção. […] Para todo lugar que ando, vejo pessoas de férias, mas apenas dando uma conferidinha nos e-mails e nas planilhas enviadas por seus assistentes. Desconectar? Nem pensar! O mundo depende de nossa atenção para continuar girando, certo? […] Desconecte-se. Se quiser levar seu tablet na viagem, faça-se o favor de esquecer o carregador. A desculpa dos livros digitais tem feito muita gente ficar 24 horas respondendo a e-mails. […] Lamento o que observo na vida daqueles que tanto batalham para sair de férias e, quando conseguem, entram em um período de intenso estresse. Para alguns, o estresse é físico, decorrente do vaivém com as crianças. Para outros, é um estresse psicológico, tentando esconder de si que estão trabalhando de fato. Para a maioria, trata-se de um estresse financeiro, em razão dos preços de temporada que nos obrigam a receber muito menos pelo que pagamos. […] Uma mente bem descansada não terá problemas em se reinventar.”

Gustavo Cerbasi, , Folha de S.Paulo – 17/01/2011

 

“Os louros passageiros nada mais são do que símbolo, assim como a beleza estereotipada, a riqueza que corrompe, o poder político que trai, os relógios dourados e carrões escandalosos que servem para encobrir fraquezas e limites, o luxo que desaparece quando se vê só, a fama que engana e fantasia, e outros menos globalizados. Sentir-se bem com a própria personalidade, caráter, capacidade e sensibilidade deveria ser o mais importante.”

Sócrates, Carta Capital, 19/01/2011

 

“No regime democrático em que vivemos, ninguém assalta o poder, como nas ditaduras. Somos nós que elegemos as autoridades e se elas, ao longo do tempo, não cuidam do bem público, a culpa é nossa pelas deficiências daqueles que escolhemos para nos governar.”

Carlos Heitor Cony, Folha de S.Paulo – 20/01/2011

 

“Novas expansões do conceito de direitos humanos continuam em discussão. Na pauta, figuram direitos dos animais e da natureza como um todo. Como sublima Iara Pietricovsky, os desastres naturais deste início de século segurem que talvez seja a hora de considerar a natureza como um ente de direito, no mesmo plano dos seres humanos.”

Diego Viana, Valor Econômico – 21-23/01/2011

 

“Eles são ricos, viajados, cosmopolitas – e sedentos. A crescente classe alta da Índia quer licores sofisticados e vinhos finos que definam a ‘boa vida’ que eles veem em suas viagens de férias e nos filmes de Hollywood. O velho hábito de servir uma dose de rum barato em um copo qualquer simplesmente está ‘proibido’. ‘A vida é uma festa! Se podemos ter o melhor, por que não ter?’, diz Vikrant Nath, um promotor de eventos de 49 anos de Nova Déli. […] ‘Queremos novas experiências, saber mais sobre a boa vida’, diz a esposa de Nath, Alka. […] O número de indianos com patrimônio de pelo menos US$ 1 milhão cresceu 51% em 2009, para 126 mil pessoas, segundo um estudo do Merrill Lynch e da consultoria Capgemini. […] Embora parte da população seja abstêmia, 5% – cerca de  60 milhões de pessoas, a população da França – é alcoólatra, a maioria pessoas pobres e viciadas em bebidas baratas fabricadas ilegalmente. A Ìndia é a maior produtora de bebidas alcoólicas da Ásia, mas dois terços das cerca de 700 milhões de caixas consumidas anualmente não são declaradas – fabricadas em vilarejos remotos ou compradas de embaixadas ou contrabandistas”.

Katy Daigle, Valor Econômico – 21-23/01/2011

 

“Além das perdas afetivas, as vítimas sofrem por não ter onde morar. ‘A casa da gente não é só parede, chão e teto. Por isso, quando você perde isso, perde muito mais’, diz a psicóloga ambiental Marlise Bassin. […] Como o primeiro instinto é sobreviver, só depois elas entendem o que aconteceu’, afirma a psicóloga Fernanda Delgado, de um abrigo na cidade. Mesmo quem não perdeu parentes e amigos precisa de ajuda. A dona de casa Marcilene da Silva Rodrigues perdeu a casa no Jardim Salaco, mas conseguiu salvar a família. Apesar de reconhecer a sorte que teve, tenta conseguir forças para seguir em frente. ‘Sei que muitas pessoas passaram por coisas piores. Eu estou com meu marido e meus três filhos, mas tento não pensar sobre o que vou fazer daqui para frente. Não tenho ninguém e não sei quando vou conseguir sair do abrigo’, lamenta.”

Paulo Sampaio/Bruno Boghossian, Estado de S.Paulo – 21/02/2011

1ª semana de 2011

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“É difícil imaginar um mestre que possa exercer sua competência pedagógica sem autoridade para corrigir erros. Comportamento tem que ser corrigido, assim como caligrafia, apresentação de trabalhos e conteúdos. Numa época como a nossa, em que ter uma falta ou falha apontada é visto como humilhação, e a repetição e a imitação são um martírio, como ensinar e como aprender? […] A imposição de tarefas não criativas, não inventivas, é tediosa e deveria poder ser evitada. Assim não se ensina e nem se aprende. Tentativa e erro, repetição, verificação, correção são o caminho para a assimilação.
Para que eu me aproprie de um novo saber, é preciso verificar se o conteúdo (dois e dois são quatro) é correto. […] Professor com medo do aluno, como qualquer ser humano, vai evitar esse desconforto. Vai observar pouco, vai verificar o estritamente necessário, vai fugir do eventual confronto. […] Onde domina o medo do erro, onde se evita a falha em vez de corrigi-la, onde se evita o confronto, se aprende pouco.”

Anna Veronica Mautner, psicanalista, Folha de S.Paulo – 04/01/2011

 

“Justo agora, quando depois de séculos de opressão, a mulher passou a ter voz própria, acontece um fato imprevisto, desagradável e aparentemente inexplicável: a ameaça de extinção do “homo interessantis”. Pelo menos é o que se escuta por aí. […] Antes do movimento feminista, essa era a posição da mulher: um acessório mais ou menos indispensável. O homem se valorizava infantilizando a mulher e depois lamentava não ter uma companheira. Para conversas divertidas e interessantes, frequentava ambientes masculinos. […] Ao colaborar para a extinção do “homo interessantis”, a mulher se vê obrigada a contar com a companhia feminina. Para cimentá-la, é preciso diminuir o homem. O ciclo se perpetua.”

Marion Minerbo, psicanalista, Folha de S.Paulo – 04/01/2011

 

“Existem duas maneiras de abordar o risco. Há o modo analítico, que opera com cálculo probabilístico e lógica formal. É um sistema abstrato e lento, que exige reflexão antes de traduzir-se em ações. Muitas vezes, simplesmente não processamos suas recomendações. […]O outro modo é o experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, é intuitivo, baseia-se em emoções e é rápido. Não temos de pensar antes de fugir de um leão. O desafio é encontrar meios de ensinar o cérebro a interpretar de forma visceral informações sobre o perigo de construir em áreas inadequadas ou ignorar leis de trânsito.”

Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo – 05/01/2011

 

“No fim de semana do Ano-Novo, os mais de 500 milhões de usuários do Facebook postaram um total de 750 milhões de fotos na rede social, número recorde, segundo divulgou ontem o blog TechCrunch. Em julho, a rede social afirmou que 100 milhões de fotos eram postadas por dia. O blog destaca, porém, que atualmente a média já deve ser maior por conta do crescimento no número de usuários.”

Folha de S.Paulo – 05/01/2011

 

“A gente sempre acha que a mudança virá de grandes resoluções: parar de fumar, pedir demissão, declarar-se à Regininha do RH. Às vezes, contudo, são as pequenas atitudes que alteram definitivamente a rota de nossas vidas. Às vezes, são as pequenas escolhas que mais dilaceram o coração.”

Antonio Prata, Folha de S.Paulo – 05/01/2011

 

“A fé não muda muito minha maneira de escrever. Eu só evito palavras de baixo calão, por exemplo. Fora isso, a religião interfere um pouco nos temas que abordo em meus livros. Eu me recuso a escrever sobre adultério. Toda história de amor precisa de um conflito, e os escritores adoram o adultério porque é o mais fácil deles. Duas pessoas se amam, mas não podem ficar juntas porque… uma delas é casada. Quase todos os romances românticos e filmes de Hollywood se enquadram aí. Tenho de procurar outros conflitos. Pode-se dizer que minha fé me obriga a ser um escritor melhor e mais original.”

Nicholas Sparks, 44, escritor americano, Revista Época, 03/01/2011

 

“Em um mundo que substituiu a ideologia pela economia, não importa quanto dinheiro você tem no bolso, manda aquele que pode e deseja gastar, seja no crediário miúdo ou nas grandes tacadas dos cartões platinum. O resto é silêncio. […]

Eu estive na posse de Darcy Ribeiro no Senado no fim da década de oitenta. Darcy fez um discurso belíssimo sobre a importância da educação e declarou que todo aquele que é capaz de ler, no Brasil, é responsável pelo analfabetismo.”

Fernanda Torres, atriz, Folha de S.Paulo – 08/01/2011

21 de novembro de 2010

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“Em minhas viagens vejo o que acontece em países disfuncionais onde os ricos simplesmente não ligam para os que estão no porão. O resultado são países sem um tecido social ou um sentimento de unidade nacional. Concentrações imensas de riqueza corroem a alma de qualquer nação.”

Nicholas D. Kristof – The New York Times/O Estado de S.Paulo – 21/11/10

 

“Realizada pelo Portal Educacional, a sexta edição do projeto ‘Este jovem brasileiro’ contou com a participação de mais de 10,5 mil alunos, de 13 a 17 anos, de 75 escolas particulares de todo o Brasil. Os jovens que responderam anonimamente a um questionário online revelaram seus hábitos de uso da internet, incluindo questões como sexo, exposição, violência, entre outros.

O estudo mostra o quanto essa geração de conectados é dependente da rede: 99% têm computador em casa e metade o acessa no próprio quarto; 23% passam noites em claro por causa da internet; 24% já deixaram de fazer outras coisas, como tarefas, trabalhos ou sair com os amigos, para ficar navegando na net, e 21% avaliam que seu uso está acima do normal ou se consideram dependentes da rede. […]

Comentando alguns pontos levantados pela pesquisa, como o exibicionismo, o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, autor de vários livros sobre educação e um dos relatores do Estatuto da Criança e do Adolescente, afirma que a exposição pessoal não pode ser vista e entendia fora de um contexto mais amplo, ‘de natureza, antropológica-cultural, sociológica, psicológica e pedagógica’:

– A chamada cultura pós-moderna é fruto de uma série de macrotendências, cujas sementes começaram a germinar nas últimas décadas do século 20, como a revolução técnico-científica, representada no universo juvenil pelas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). A cultura pós-moderna, com seu relativismo ético, dá ênfase exacerbada ao hedonismo (culto do corpo e do prazer), hiperindividualismo (a satisfação pessoal como medida de todas as coisas), o relativismo ético e religiosos (tudo é válido) e a negação pura e simples da relação entre a política e a busca do bem comum. Mais do que o neoliberalismo capitalista ou o que restou do ideário socialista, grande parte dos jovens está se deixando contaminar em massa pelo ‘neocinismo’, presente de forma marcante em todas as correntes e tendências ideológicas do nosso tempo. […] O problema é muito mais de educação para valores do que de inclusão digital. Precisamos, mais do que operar e utilizar o aparato tecnológico posto à nossa disposição, responder a questões básicas: que tipo de jovem queremos formar?’”

Vera Fiori, O Estado de S.Paulo – 21/11/10

 

“Eu escrevo sobre o cristianismo porque fui criado nele. Sou ateu, mas sou um ateu cristão e um ateu protestante, um ateu da Igreja da Inglaterra. Nasci cristão e cresci dentro dessa fé. Adoro as histórias, os hinos e a arte que vieram do cristianismo. Não poderia, portanto, escrever sobre outras religiões, pois não me sentiria em casa se o fizesse. Eu detesto com todas as minhas forças qualquer religião que se considere acimas das críticas.”

Philip Pullman, escritor inglês, O Estado de S.Paulo – 21/11/10

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