Posts tagged estresse

20ª semana de 2013

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“Os inimigos dos brasileiros são pelotões de políticos corruptos, juízes vendidos e empresários desonestos. São os criminosos que pilham o progresso do país e deixam miséria e injustiça no rastro de suas tropas. São todos os que semeiam mazelas que, encadeadas, transformam cidades em áreas deflagradas. São eles os que devemos combater.”

Alexandre Vidal Porto, “Folha de S.Paulo” – 11/05/2013

 

“O novo racismo, em vez de envolver atos que prejudicam membros de outro grupo, assume cada vez mais a forma de atos de favorecimento a membros do próprio grupo. […] Se o novo racismo traz o benefício de não ser violento como o tradicional, apresenta a desvantagem de ser algo muito mais difícil de combater. Afinal, não dá para recriminar alguém por tentar ajudar seus amigos.”

Hélio Schwartsman, “Folha de S.Paulo” – 12/05/2013

 

“Por que discutimos a redução da maioridade penal antes de apontar para aqueles que, tendo atingido a maioridade, são capazes de violar bárbara e impunemente os direitos humanos de crianças e adolescentes que não têm como se defender, criando profundas e irreversíveis iniquidades na origem?”

Ana Estela Haddad, “Folha de S.Paulo” – 12/05/2013

 

“Não importa a classe social. Não importa a idade. Ou o endereço e a profissão. Não importa se é casada ou solteira. O maior medo da mãe é que seu filho ou sua filha não seja feliz. Por mais impalpável que seja esse medo, por mais subjetivo que seja o conceito de felicidade, a mãe, em sua onipotência, acredita ser a pessoa mais essencial para fazer de seu filho ou de sua filha um adulto feliz. Um dos medos comuns é não ser uma boa mãe – e esse adjetivo tem dezenas de significados. O que é ser boa mãe? Ela costuma ter obsessão em manter o filho e a filha alimentados, agasalhados e saudáveis, qualquer que seja a idade, como se isso os livrasse de todas as maldades do mundo. Tantas mulheres se culpam pelas desventuras dos filhos. Onde foi que errei? É uma culpa inútil, não leva a nada. Uma culpa perigosa, porque retira dos filhos a responsabilidade por seus caminhos e os infantiliza.”

Ruth Aquino, “Revista Época” – 13/05/2013

 

“‘O estresse pode estimular as pessoas a dar o melhor de si no que fazem: um projeto, um concurso ou uma palestra’. Paulo Yazigi Sabbag, presidente da Sabbag Consultoria diz que o estresse potencializa algumas de suas habilidades, como bolar estratégias alternativas – o popular ‘pensar fora da caixa’. ‘Consigo sustentar a concentração por mais tempo. Com foco no desafio, o pensamento não é vago nem catastrófico, o que permite tomar melhores decisões’, diz Paulo.”

“Revista Alfa” – maio de 2013

 

29ª semana de 2011

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“Vocês já repararam que tudo o que é considerado ruim é absorvido pelas pessoas -por nós- bem mais facilmente do que tudo o que faz bem, seja à saúde, seja à alma? E não é só: é muito mais fácil -e prazeroso- fazer o que é proibido do que o que pregam os governos, as religiões, a família, a medicina. Tudo o que é considerado bom para a saúde e para o espírito costuma ter péssimo paladar, dá trabalho e leva tempo para dar resultado: já as coisas condenadas são fáceis, deliciosas, e você se habitua a elas em poucos dias. […] Para desviciar, meses de sacrifício: para reviciar, basta uma noite -é possível? É justo?”
Danuza Leão – Folha de S.Paulo, 17/07/2011

“A música perdeu seus elementos espirituais. O poder da música deixou de ser o espírito para ser o entretenimento. A música conduz a outros planos, e os músicos de hoje não percebem esse poder. Isso tem a ver com o coração das pessoas. Estão cada dia mais duras, ligadas ao dinheiro. A tecnologia também atrapalha. A maneira como ouvimos música hoje, no MP3, no iPod, nos torna impacientes, incapazes de apreciar. Não compramos um álbum e, com reverência, nos dedicamos a escutá-lo. A música hoje serve apenas como trilha sonoro da fundo. E nada mais.”
Bobby McFerrin, 61, cantor e compositor jazzista que ganhou dez prêmios Grammy, Revista Época – 18/07/2011

“Muitos pais foram convencidos pela sociedade de que é melhor a criança aprender o mais cedo possível a ler, escrever e trabalhar com números. Não é.
Já temos inúmeros estudos e pesquisas apontando que crianças precocemente introduzidas no ensino formal não se mostram, no futuro, mais avançadas nos estudos. […] Brincar é uma coisa que, até os seis anos, a criança deveria fazer o tempo todo. […] O que significa muito no futuro desenvolvimento do chamado processo de letramento é a criança aprender, desde bebê, o prazer da leitura. Contar histórias para ela, dar livros bonitos para ela brincar e “ler”, conversar bastante com ela para que amplie seu vocabulário, ouvir com atenção as histórias que ela gosta de contar e brincar com os sons das palavras são alguns exemplos de como os pais podem ajudar no desenvolvimento de seus filhos.”
Rosely Sayão, psicóloga – Folha de S.Paulo, 19/07/2011

“Cristãos representam 10% da população síria, cerca de 2 milhões de cidadãos que sempre viveram em harmonia com a maioria muçulmana sunita, ocuparam posições estratégicas na política e no Exército e gozaram de liberdade religiosa.
Mas a histórica convivência pacífica entre as diferentes comunidades está ameaçada pelas convulsões que o país atravessa.”
Folha de S.Paulo, 19/07/2011

“Triunfantes em sua batalha na mente do jovem, os entorpecentes têm dragado vidas ainda incipientes ao abismo da dependência sem volta. […] Há uma dupla vitimização: do viciado, impelido pelo incontrolável desejo de consumo, que acaba por se tornar um delinquente, e dos inocentes, que por uma infelicidade cruzam seu caminho durante a ação criminosa. […] A internação involuntária do dependente que perdeu sua capacidade de autodeterminação está autorizada pelo art. 6º, inciso II, da lei nº 10.216/2001 como meio de afastá-lo do ambiente nocivo e deletério em que convive.
Tal internação é importante instrumento para sua reabilitação. Na rua, jamais se libertará da escravidão do vício. As alterações nos elementos cognitivo e volitivo retiram o livre-arbítrio. O dependente necessita de socorro, não de uma consulta à sua opinião.”
Fernando Capez, doutor pela PUC-SP, procurador de Justiça licenciado – Folha de S.Paulo, 19/07/2011

“O verdadeiro cidadão é aquele que nutre um amor pelo bem comum, e não apenas pelo bem próprio.”
João Pereira Coutinho – Folha de S.Paulo, 19/07/2011

“Por que os brasileiros não reagem à corrupção? Por que ela não se transforma em revolta, não mobiliza as pessoas, não toma as ruas? Por que tudo, no Brasil, termina em Carnaval ou em resmungo? Não existe resposta simples aqui. Em primeiro lugar, a vida de milhões de brasileiros melhorou nos últimos anos, mesmo sob intensa corrupção, e apesar dela.”
Fernando de Barros e Silva – Folha de S.Paulo, 19/07/2011

“É um problema deixar de se indignar com uma corrupção que mata, como na saúde e nos transportes, e aniquila sonhos, como na educação. Mas também é um problema indignar-se e voltar para casa de mãos vazias.”
Fernando Gabeira – O Estado de S.Paulo, 22/07/2011

“O fim da escrita cursiva me deixa horrorizado. A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não aceito que o teclado termine com a letra de mão. A questão vai além do seu aspecto meramente prático. A letra de uma pessoa é como o seu rosto.”
Marcelo Coelho – Folha de S.Paulo, 22/07/2011

“O dramaturgo Noël Coward (1899-1973), se orgulhava: ‘Tenho uma memória de elefante. Aliás, os elefantes às vezes me consultam’. Assim como havia pessoas que se gabavam de saber de cor o número de telefone dos amigos. Pois esse tipo de conhecimento parece condenado à inutilidade. Toda a memória do mundo cabe agora numa engenhoca portátil, de plástico, que se leva no bolso. Ótimo. Vai sobrar espaço para a cabeça ficar pensando besteiras.”
Ruy Castro – Folha de S.Paulo, 22/07/2011

“O mundo está mais complexo hoje, e no mundo empresarial não é diferente. As estruturas e os modelos de negócio passam por mudanças disruptivas em muitas indústrias. Num futuro próximo, as empresas que obterão sucesso nesse novo ambiente serão aquelas com ‘estrutura de liderança’ forte e robusta.”
Betania Tanure, consultora e professora da PUC Minas – Valor, 22/07/2011

“Cuide do seu corpo, da alimentação e, principalmente, das suas emoções. Seu cérebro agradece. Ele terá mais energia armazenada para usá-la no que realmente importa. Mas, para Richard Restak (neurocientista, professor do Centro de Medicina da Universidade George Washington/EUA), o estresse que os dias de hoje nos causa é o que mais desgasta nosso cérebro. O estresse leva a um ciclo destrutivo no cérebro: a depressão e a ansiedade traduzem a perda de células cerebrais, o que resulta em distúrbios no pensamento, concentração, memória, sono e bem-estar em geral.”
Revista Psique – julho de 2011

31 de dezembro de 2010

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“As mulheres vivem com os nervos à flor da pele. Um levantamento realizado pela Med-Rio, especializada em check-ups, com 10.000 executivas ao longo dos últimos 20 anos mostra que o número de mulheres estressadas aumentou de 40%, no início dos anos 1990, para 60% em 2010.. ‘A dupla jornada de trabalho submete as mulheres à mesma tensão, ou talvez até maior, que a vivida pelo homem. Como consequência, elas estão desenvolvendo uma série de patologias que antes eram mais frequentes no universo masculino’, diz o especialista em medicina preventiva Gilberto Ururahy, diretor médico da Med-Rio. Quem mais sofre com os altos níveis de estresse é o coração. Na década de 60, para cada vítima feminina de doenças cardiovasculares havia nove masculinas. Hoje, depois da emancipação feminina, a proporção é de uma para três.”

Claudia Miranda, Revista Você S/A – dezembro de 2010

 

“Tolerância é uma forma de respeito, sim, mas a tolerância com o desrespeito perde sua essência. Uma sociedade assim desrespeita a si mesma, banaliza a educação, embrutece as relações, diminui seu valor e compromete seu futuro. E tudo começa nos pequenos atos, que se replicam nas grandes decisões.”

Eugenio Mussak, rofessor do MBA da FIA e consultor, Revista Você S/A – dezembro de 2010

 

“Ao subir a rampa, em primeiro de janeiro de 2003, Lula carregou com ele uma história de vida incontrastável e uma nítida boa vontade de pobres, de ricos e da classe média que antes o rejeitava. Ao descer, em primeiro de janeiro de 2011, deixa um raro registro de sucesso para a história. Ele pegou o bonde da estabilidade andando e tocou em frente, movido por um ambiente internacional francamente favorável e por sua estrela, inteligência, intuição, carisma e empatia com o seu povo. Em seu governo, milhões de pessoas saíram da miséria, geraram-se empregos, ampliou-se o crédito, famílias pobres entraram no mercado consumidor. Ele ficou com o carimbo da justiça social num país sempre tão cruelmente desigual. […]Lula desce a rampa idolatrado dentro e fora do país e inebriado por um balanço que lhe é inegavelmente favorável. Mas a vida continua, a história está sendo escrita. Fora do poder, o desafio do homem Lula será sustentar o mito Lula.”

Eliane Cantanhêde, Folha de S.Paulo – 31/12/2010

20 de dezembro de 2010

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“Ano após ano, prometemos, torcemos, desistimos antes do meio do ano após constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do fim do ano para fazer novas promessas. Ano após ano, o ciclo se repete, a história não muda. Mudam, talvez, os sonhos, mas não mudamos nossa história. Promessas não passam de pura expectativa do futuro enquanto não adotamos nenhuma ação para que elas se concretizem. Se você quer realmente realizar seus sonhos em 2011, pare de sonhar, deixe de simplesmente prometer. Assuma seus sonhos como projetos pessoais, faça as contas de quanto tempo e/ou dinheiro você precisa para concretizá-los e, simplesmente, aja. […] Se, a cada mês, você faz o pequeno esforço necessário para alcançar sua grande meta, o trabalho fica menor, e seu desgaste também. O problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam a vida sonhando demais e esquecem de agir para concretizar seus sonhos. Peter Drucker, o maior pensador na ciência da administração, dizia que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de sonhos, mas sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases deles. Descobri, ao planejar, executar e finalizar diversos projetos em minha vida e na vida de meus clientes, que um sonho bem planejado tende a acontecer antes ou melhor do que o inicialmente previsto.”

Gustavo Cerbasi, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“No Brasil, a pesquisa engatinha, o número de estudantes estrangeiros é mínimo e os cursos são gratuitos. Enquanto na Universidade Oxford (7ª do ranking), a verba para pesquisa é a maior rubrica do orçamento (39,9% do total de R$ 2,3 bilhões), na USP ela não está nem sequer especificada. ‘Não há dúvidas de que dinheiro para pesquisas é um dos fatores mais importantes para as boas universidades. É com ele que você atrai e paga os melhores profissionais do mundo para desenvolver trabalhos de ponta’, diz Phil Baty, responsável pelo ranking da THE (Times Higher Edication), o mais respeitado do mundo. […] O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), terceiro no ranking, pesquisa é tão importante quanto aulas. ‘Praticamente todos os nossos professores estão fazendo pesquisa simultaneamente com o trabalho em aula’, diz Jennifer Hirsch, do departamento de comunicação do instituto.”

Vaguinaldo Marinheiro, Luciana Coelho e Sabine Righetti, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Internet: é o veículo preferencial de comunicação entre jovens. As redes sociais são as que mais ‘bombam’! Amizades, ‘ficadas’ e namoros sempre rolam. Paradoxo: a moçada continua a se expor sem ter noção dos riscos. Nota: Aproveite, com cuidado!”

Jairo Bouer, psiquiatra, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Ainda há racismo e discriminação social e de gênero em muitas médias e grandes empresas. O desrespeito ocorre mais com funcionários de menor remuneração, justamente aqueles que compõem a ‘nova classe média’, dominante no consumo brasileiro. […] Respeito precisa começar no escritório e na fábrica. Só aí vai chegar ao mercado e aos corações e mentes dos consumidores. Assim, todos entenderão que sustentabilidade é também um modo de vida que não pode prescindir de dignidade e oportunidades iguais para todos.”

Ricardo Young, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“A produtividade é medida; o bem-estar, não. O estresse no trabalho tem consequências para a saúde, debilitando a economia mesmo quando a empresa registra altos lucros.”

Rosabeth Moss Kanter, professorship da Harvard Business School, nos EUA. Harvard Businness Review – dezembro de 2010

 

“A empresa hoje opera num cenário repleto de novas ameaças a sua reputação. Equipada para o embate com grandes concorrentes, pode ser pega de surpresa por pequenos adversários munidos de um arsenal incrivelmente possante de novas mídias e redes sociais: blogs, tweets, mensagens de texto, abaixo-assinados na internet, páginas de protesto no Facebook, vídeos digitais. Certas empresas já sentiram na pele o dano que pode ser causado pelos disparos de um único crítico altamente motivado de posse de um computador.”

Leslie Gaines-Ross, diretora de estratégia de reputação da consultoria internacional de relações públicas Weber Shandwick, Harvard Businness Review – dezembro de 2010

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