“Ano após ano, prometemos, torcemos, desistimos antes do meio do ano após constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do fim do ano para fazer novas promessas. Ano após ano, o ciclo se repete, a história não muda. Mudam, talvez, os sonhos, mas não mudamos nossa história. Promessas não passam de pura expectativa do futuro enquanto não adotamos nenhuma ação para que elas se concretizem. Se você quer realmente realizar seus sonhos em 2011, pare de sonhar, deixe de simplesmente prometer. Assuma seus sonhos como projetos pessoais, faça as contas de quanto tempo e/ou dinheiro você precisa para concretizá-los e, simplesmente, aja. […] Se, a cada mês, você faz o pequeno esforço necessário para alcançar sua grande meta, o trabalho fica menor, e seu desgaste também. O problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam a vida sonhando demais e esquecem de agir para concretizar seus sonhos. Peter Drucker, o maior pensador na ciência da administração, dizia que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de sonhos, mas sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases deles. Descobri, ao planejar, executar e finalizar diversos projetos em minha vida e na vida de meus clientes, que um sonho bem planejado tende a acontecer antes ou melhor do que o inicialmente previsto.”

Gustavo Cerbasi, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“No Brasil, a pesquisa engatinha, o número de estudantes estrangeiros é mínimo e os cursos são gratuitos. Enquanto na Universidade Oxford (7ª do ranking), a verba para pesquisa é a maior rubrica do orçamento (39,9% do total de R$ 2,3 bilhões), na USP ela não está nem sequer especificada. ‘Não há dúvidas de que dinheiro para pesquisas é um dos fatores mais importantes para as boas universidades. É com ele que você atrai e paga os melhores profissionais do mundo para desenvolver trabalhos de ponta’, diz Phil Baty, responsável pelo ranking da THE (Times Higher Edication), o mais respeitado do mundo. […] O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), terceiro no ranking, pesquisa é tão importante quanto aulas. ‘Praticamente todos os nossos professores estão fazendo pesquisa simultaneamente com o trabalho em aula’, diz Jennifer Hirsch, do departamento de comunicação do instituto.”

Vaguinaldo Marinheiro, Luciana Coelho e Sabine Righetti, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Internet: é o veículo preferencial de comunicação entre jovens. As redes sociais são as que mais ‘bombam’! Amizades, ‘ficadas’ e namoros sempre rolam. Paradoxo: a moçada continua a se expor sem ter noção dos riscos. Nota: Aproveite, com cuidado!”

Jairo Bouer, psiquiatra, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Ainda há racismo e discriminação social e de gênero em muitas médias e grandes empresas. O desrespeito ocorre mais com funcionários de menor remuneração, justamente aqueles que compõem a ‘nova classe média’, dominante no consumo brasileiro. […] Respeito precisa começar no escritório e na fábrica. Só aí vai chegar ao mercado e aos corações e mentes dos consumidores. Assim, todos entenderão que sustentabilidade é também um modo de vida que não pode prescindir de dignidade e oportunidades iguais para todos.”

Ricardo Young, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“A produtividade é medida; o bem-estar, não. O estresse no trabalho tem consequências para a saúde, debilitando a economia mesmo quando a empresa registra altos lucros.”

Rosabeth Moss Kanter, professorship da Harvard Business School, nos EUA. Harvard Businness Review – dezembro de 2010

 

“A empresa hoje opera num cenário repleto de novas ameaças a sua reputação. Equipada para o embate com grandes concorrentes, pode ser pega de surpresa por pequenos adversários munidos de um arsenal incrivelmente possante de novas mídias e redes sociais: blogs, tweets, mensagens de texto, abaixo-assinados na internet, páginas de protesto no Facebook, vídeos digitais. Certas empresas já sentiram na pele o dano que pode ser causado pelos disparos de um único crítico altamente motivado de posse de um computador.”

Leslie Gaines-Ross, diretora de estratégia de reputação da consultoria internacional de relações públicas Weber Shandwick, Harvard Businness Review – dezembro de 2010