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Um Nobel e a vida

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O professor Angus Deaton, 69 anos, economista da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, cidadão britânico e americano, recebeu dias atrás o prêmio Nobel de Economia.

Ao anunciar o ganhador a Academia Real das Ciências da Suécia disse: “Para criar políticas econômicas que promovam o bem-estar e reduzam a pobreza, precisamos primeiro entender as escolhas individuais de consumo. Mais que qualquer outra pessoa, Angus Deaton melhorou esse entendimento”.

Em entrevista, após o saber-se ganhador, Deaton disse “existe uma verdadeira urgência moral de compreender como as pessoas se comportam e o que podemos ou devemos fazer a respeito disso”. Em certo sentido, esse também é o desafio daqueles que ensinam, daqueles que querem compreender mais do ser humano contemporâneo, daqueles que desejam dialogar sobre a sociedade e o evangelho.

Deaton também contou que teve como mentor, Richard Stone, professor de Cambridge que recebeu o Nobel de economia em 1984. E acrescenta: “Sempre quis ser como ele”. O que nos remete à importância, por vezes negligenciada, de termos mentores na vida. E que também nos leva a pensar quem nos inspira atualmente, com quem desejamos parecer. Muitos provavelmente dirão sem pestanejar: “Quero ser parecido com Cristo”. Amém. Nesse processo, talvez seja significativo você encontrar pessoas, nessa geração, que lhe seja referência positiva. Quem sabe pessoas que você possa encontrar, conversar, agradecer, tocar e trocar ideias, dúvidas, impressões, etc. Em tempos de comemorar e lembrar do papel dos professores, isso pode ser um simples e significativo exercício.

Achei curioso ler o comentário da chefe de Deaton, a diretora do Departamento, Janet Currie, dizendo que ele é “tremendamente espirituoso, engraçado e culto, de uma erudição assustadora, e excelente companhia”, e ainda que “sempre se preocupou em capturar a complexidade do mundo real”. Certamente não se trata de alguém perfeito. Ao se entrevistar colegas de alguém que acaba de ser premiado com um prêmio tão prestigiado, é de se esperar que falem bem. Contudo, o que escolheram salientar, parece ser potencialmente proveitoso para quem escuta. Um economista de outra universidade destaca, como algo extraordinário em Deaton, “sua capacidade de apresentar ideias incrivelmente complicadas de uma maneira que meros mortais seriam capazes de compreender”. Outro professor, colega de Deaton, afirmou: “trata-se de alguém com a língua afiada e ele sempre teve na mira aqueles que fazem afirmações muito fortes a respeito dessa ou daquela política”. Chama minha atenção esse homem que se dedica a conhecer mais da complexidade da sociedade e do ser social, não dado a extremos em seus posicionamentos, sem deixar de ser crítico, sendo simples sem ser simplista, temperando com bom humor e inteligência, buscando sempre achar o que realmente é importante. E nesse contexto onde se multiplicam fundamentalistas, onde as agressões gratuitas se encontram em todo lugar, onde é fácil se perder e não mais compreender o que é de fato importante, não só cada qual em sua área, mas também na vida como um todo, Deaton nos provoca com sua vida e escolhas, em como escolheu desenvolver e aplicar suas habilidades.

Quando o evangelho de Jesus chega em nós somos desafiados a nos desenvolvermos, inclusive, como parte de nosso culto a Deus, como forma de adoração ao Criador. Somos convidados a considerar tudo o que fazemos como fazendo de todo coração para o Senhor (Cl 3.23), sem medos que nos levam a enterrar talentos. Somos apresentados a novas perspectivas, novos paradigmas, novos sentidos, novas experiências. Ou, como diz o apóstolo Paulo, trata-se de “novidade de vida” (Rm 6.4). Morremos para antigos pressupostos, viciados modos de vida, e somos abertos para o novo, feitos novamente, nos descobrimos num novo viver. A graça divina aí está sendo derramada sobre todos. E os que têm consciência disso podem vivenciá-la em maiores e profundas dimensões.

Nem todos alcançarão um Nobel em sua área, mas há um reconhecimento que a vida no Espírito nos concede e premia com frescor e sabor únicos. E o que pode aparecer é uma vida amorosa, que vai se desenvolvendo em qualidades inerentes e outras adquiridas, e que redunda em benefício de outros. Longe de ser perfeita, mas, sendo aperfeiçoada em amor, em meio a erros e acertos, fracassos e avanços, uma reconciliação fundante vai se dando.

Olhamos para a vida, olhamos para a Bíblia; observamos a sociedade, refletimos sobre nossas escolhas e as implicações da vida em comunidade. Aprendemos com outros, repartimos do que temos, investimos mais e nos escondemos menos, e assim, um cotidiano precioso vai sendo construído. Menos consumo, menos pressa, menos desperdício, melhor aproveitamento, mais paciência, mais consciência. Vamos?

 

Um longo voo vocacional

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O vencedor do Oscar desse ano como melhor filme foi “Birdman”, tido por muitos como uma boa e requintada comédia, inclusive, ácida sátira da fama. Trata-se de um ator que após alcançar a “bendita” fama e tornar-se um astro como o super-herói de uma cinessérie, quer se provar talentoso. Ele recebe o convite para prosseguir fazendo o quarto filme como o Homem-Pássaro, no entanto, recusa-se, ele deseja reinventar-se. A fama e o dinheiro não lhe foram suficientes. Incomodado, quer mudar, quer resgatar algo que acredita existir nele, deseja retomar a vida, relações que ficaram pelo caminho, enfim, está insatisfeito e confusamente esperançoso. Ironicamente, em meio aos dilemas existenciais, parece já não saber o que é real e o que é fantasia, o que é verdadeiro e o que é teatro.

Em alguns momentos da vida chegamos a nos questionar sobre nossa vocação, e não poucas vezes, desconfiados, sentimos a necessidade de atualizá-la, ou mesmo, revê-la.

Uma forma comum, e que em geral aprendemos cedo, é ocuparmos a vida. Ocupamos com estudos, com deveres, com entretenimento, com trabalhos, com relações, etc., porém, nem sempre estamos certos de que deveríamos fazer o que estamos fazendo. Entretanto, corremos sempre atrás de ocupações, “ganhar a vida”, talvez, melhor dizendo, sobreviver.

Entendemos, de modo geral, que se alcançamos um tanto de reconhecimento, um certo status e um bom dinheiro, como fruto de esforço após alguma dedicação em determinada área, isso basta. E acaba mesmo valendo por um tempo, para uns mais, para outros menos. Contudo, isso não é, necessariamente, sinônimo de vocação ou realização vocacional. É possível que uma sede por significado maior nos visite de vez em quando, e, que essa inquietação também tenha a ver com vocação. Aí, precisamos abrir espaços para repensar atividades, composições curriculares, leituras de nossa história pessoal, ter novas conversas, olhares, mas também buscar um tempo de silêncio.

José Lisboa de Oliveira, doutor em teologia, e que tem experiência no tema, comenta que “no judaísmo e no cristianismo o olhar retrospectivo sempre teve um significado prospectivo”. E mais: “Olhamos para a história, para o nosso passado, a fim de contemplarmos as maravilhas divinas e nos lançarmos confiantes para a frente. Enquanto memória e memorial, a fé cristã celebra a intervenção divina no tempo, intervenção essa que continua no momento atual, no ‘hoje’ da nossa existência”. E assim, como cristãos, cremos que Deus, em sua História maior, nos convida a participar e nos oferece oportunidades de contribuirmos para algo que Ele continua a fazer – reconciliação sempre. A esperança nos guia e a alegria nos acompanha.

Lembro-me de ler no diário de Thomas Merton, o registro sobre uma de suas crises, quando em dezembro de 1946 ele diz: “Descobri em mim um desejo quase incontrolável de partir na direção contrária, como fez o profeta Jonas, a quem Deus ordenou ir a Nínive. Deus me indicou um caminho e todos os meus ‘ideais’ me indicaram outro. Quando Jonas viajava, tão rapidamente quanto podia, na direção de Tarsis, a fim de afastar-se de Nínive, ele foi lançado à água e engolido por uma baleia, que o levou para o ponto que Deus lhe havia assinalado… Assim como Jonas, vejo-me viajando para meu destino, no bojo de um paradoxo…”. Ele sofre em seu voo vocacional. Muito já tinha descoberto, mas mais lhe faltava. E penso que esse desafio de lidarmos com nossa incompletude e, ao mesmo tempo, com a ampliação de nossa consciência vocacional, é sempre um processo rico em significado e que colabora para nosso amadurecimento. Além disso, é muito bonito, sem dúvida, ver, acompanhar, pessoas se reconciliando com sua vocação.

Que as asas da experiência, a brisa das boas conversas e leituras, o clima da arte tocando e evocando subjetividades, e a liberdade de um tempo de oração nos ajude a descobrimos mais sobre nossa vocação e a trajetória que podemos viver.

Espiritualidade e Natureza

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Em meio ao caos e profunda angústia, um aflito ora, lembrando quem é esse Deus a quem clama: “No princípio firmaste os fundamentos da terra e os céus são obras das tuas mãos” (Sl 102.25).

Um Deus criador e uma criatura que vai se tornando cada vez mais perigosa pelas escolhas que faz. Ao que tudo indica não temos sido muito responsáveis, tão pouco bons cuidadores da criação. Temos visto o efeito das mudanças climáticas sobre a agricultura, a saúde, os ecossistemas, os recursos hídricos e os meios de subsistência. Estudiosos também afirmam ver sinais precoces de que o sistema de recifes de corais e o sistema ártico estão passando por modificações irreversíveis. Como reagimos a isso tudo?

Na tentativa de satisfazer impulsos interiores e atender a demandas criadas pelo mercado e suas ditaduras, onde na maior parte do tempo nos sujeitamos sem quase refletir, vemos então uma iníqua injustiça ecológica, uma exploração repetida por gerações, que agora beira o limite. Nossa voracidade consumista devorou recursos até quase esgotá-los. A exploração excedeu-se a tal ponto que devastamos ecossistemas inteiros, contaminando solos, as águas, os ares e os alimentos. Onde estava a ética, as considerações sociais e sanitárias? Comprometemos as futuras gerações?

Em triste e preocupante situação que criamos não podemos seguir ignorando a realidade que nos cerca. Nossa irresponsabilidade traz consequências ameaçadoras, que complicam cada dia mais rotinas simples, dos grandes centros aos sertões praticamente desconhecidos.

Sendo a oração um diálogo, tendo um Deus criador para conversar e ouvir, como a fé cristã pode ajudar-nos? Bem, acredito que as implicações são inúmeras, que espaços devem ser ampliados para se estudar e conversar melhor a respeito, contudo, hoje poderíamos pensar na singeleza e força transformadora que a oração pode ser.

A oração pode conduzir-nos a novas perspectivas, mudar nossa postura a partir do centro, uma interioridade resgatada apesar do exterior confuso. Quanto pode a oração?

Henri Nouwen destaca dois efeitos da oração na vida de Thomas Merton que foram facilmente crescendo: um estilo de vida diferente (cujos hábitos se tornaram mais austeros) e a receptividade crescente frente à beleza da natureza. Ou seja, resultados visíveis da oração em nós podem ser: uma vida mais disciplinada e simples, além de uma atenção mais sensível ao nosso ambiente.

Para usar as palavras de Nouwen, descrevendo as mudanças no Merton: “está menos tenso, menos agitado, menos desamparado, menos inquieto e a natureza que o cerca, antes despercebida, desabrocha agora numa beleza nunca dantes notada. É impressionante constatar como a oração abre os olhos de muita gente para a natureza. A oração torna o homem contemplativo e atento. O homem deixa de manipular, passando a ser mais receptivo diante do mundo. Não agarra as coisas, mas as acaricia, não as agride, mas beija, não as esquadrinha, mas admira-as. Para quem assim age, a natureza pode mostrar-se completamente renovada. Ao invés de ser um obstáculo, torna-se um caminho; em vez de ser escudo impenetrável, passa a ser um véu que descortina horizontes desconhecidos”.

A oração também educa a alma, faz-nos mais sensíveis com uma qualidade na atenção antes perdida, regenera olhos adoecidos. Assim diz Davi, num de seus salmos: “Bom e justo é o Senhor; por isso mostra o caminho aos pecadores… Todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade” (Sl 25.8 e 10). A oração é um espaço onde caminhos são mostrados, pecados são assumidos e pecadores são transformados. Crer num Deus cujos caminhos são amor e fidelidade me encoraja a ter conversas francas, a perseverar no caminho e ter a esperança renovada.

Sigamos descobrindo e desfrutando mais das orações.

Pensamento mágico

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Nessas últimas semanas nosso país respirou Copa do Mundo, e desde nossa derrota para a Alemanha, que nos tirou da final, vimos uma enxurrada de comentários, críticas, muita piada, gente frustrada, lamentos por todo o canto, lágrimas, enfim, um tanto de brasilidade diante da derrota, nosso jeito de encarar beleza e tragédia.

A jornalista Eliane Brum escreveu (no jornal Folha de São Paulo – 11/07/2014) o seguinte: “Essa foi a seleção do pensamento mágico. Age-se como se houvesse uma predestinação. Se você acreditar muito, você consegue. Se você rezar muito, acontece. A arrogância enorme de achar que ‘deus’ é torcedor do seu time porque você é o mais merecedor expressa nas cenas de joelhos dentro do campo, os dedos apontando para o céu, a oração em transe nos momentos-limite. Só que acreditar não foi o suficiente para fazer acontecer. A realidade deu de goleada.”

Chamou-me a atenção o quanto esse pensamento mágico está por toda parte hoje em dia. Essa espécie de pensamento ilusório do tipo onipotente, infantilizado, crente de que apenas a força do pensamento seria capaz de reverter uma narrativa ou mudar um desfecho. E mesmo, o quanto hoje a oração, para muitos, não passa de um exercício supersticioso, um pensamento mágico, onde fé e pensamento positivo se misturam ou são praticamente a mesma coisa.

Parece que vivemos tempos confusos, onde as definições que ainda sobrevivem são pouco consistentes, fechadas ao diálogo, a agressividade na crítica tornou-se comum, e tudo é rápido e ralo. Lembro-me de Enrique Rojas, décadas atrás, dizendo: “Assim como nos últimos anos entraram em moda certos produtos light – o cigarro, algumas bebidas ou certos alimentos -, também foi sendo gerado um tipo de homem que poderia ser qualificado de homem light. Qual é o seu perfil psicológico? Como poderia ser definido? Trata-se de um homem relativamente bem-informado, mas de escassa educação humanista. Tudo lhe interessa, mas de forma superficial; não é capaz de fazer uma síntese daquilo que percebe e, como consequência, se converte numa pessoa trivial, superficial, frívola, que aceita tudo, mas que carece de critérios sólidos em sua conduta. Tudo nele se torna etéreo, leve, volátil, banal, permissivo”.

Nem tudo precisa ser denso, sério, perfeitamente elaborado, prolongado, mas, acentua-se o fato de que temos opinião pra tudo, mas nada sólido. Apenas um tanto de amargura que solta-se facilmente pela língua, e em tempos digitais – dedos, afiados. E no mundo religioso, dito cristão, parece que não é tão diferente. Uma espécie de “cristão light”, onde oração e fé, num país já bastante místico, têm um pouco de tudo e quase nada.

É interessante retomar a Thomas Merton que dizia que “como o homem é, assim ele ora. É pelo modo de falarmos a Deus que nós nos fazemos aquilo que somos. O homem que não ora jamais, é alguém que tentou fugir de si mesmo, porque fugiu de Deus”.

Desconfio que por não sabermos e não desejarmos orar, descobrimos conveniente fuga, vivendo como sujeitos light. Acrescido de pouco conhecimento bíblico, a vivência é ainda mais pobre, confusa e então, o vale tudo aparece, a superficialidade cresce, e o pensamento mágico domina.

Quero tempo para entender, calma para refletir, disciplina para estudar, empatia para ouvir, reverência para dialogar, silêncio para concluir.

Amigos do baú do coração

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Amigo não precisa de dia porque todo dia ele é – suficiente afeto.

Das coisas da vida, dentre as melhores, estão os amigos que ganhei. Algumas amizades construí, mas, a maioria foram presentes, daqueles que fazem a vida valer até nos dias maus. No bolo de amigos que ganhei tem um que quero hoje celebrar.

Amigos há daqueles que são interessantes, os que são engraçados, os que são artistas (os que brincam com ideias e te levam junto), os que são belos, os que são leais. Ele é um ser cativante (e muito mais).

Esse amigo é um contador de histórias que me emociona a cada encontro. Ele tem poesia na língua, delicadeza no coração e uma mente, realmente, brilhante (além da careca).

Ele gosta de gente, nem sempre tão perto, mas ele se aproxima muito, como poucos.

Ele tem contos cotidianos porque vê o que pela maioria passa desapercebido. Ele tem memórias que desabrocham em causos risonhos, com pitadas folclóricas, que te levam para dentro. Ele tem pensamentos surpreendentes que arrancam-nos risos e lágrimas, muitas vezes simultaneamente.

Ele me ajuda a pensar melhor, a amar melhor, a aproveitar melhor a vida, inquietando-me e fazendo observações pouco prováveis. Sim, ele chega a ser irritante…

É também acelerado. Acompanha de tudo, sabe bastante e brinca com coisas sérias de tal forma que nos leva a perceber a seriedade da coisa.

Quem aguentaria um sujeito assim? Quem seria esse alguém à altura? Uma esposa singular. Que dialoga, que acolhe, que devolve, que se cala, que observa e critica, que chora e ri, que é leve sem perder a densidade da vida. Mais do que simpatia, entende de empatia. Ela que colore dias escuros do companheiro, e quando não, apenas permanece na escuridão deles, sim, ela veio para ficar.

Exercita o corpo, a mente, a alma, tudo discretamente, com sabedoria. Pessoa rara, certa para andar com ele.

Juntos tiveram duas meninas, hoje, mulheres. Imagine o que são duas filhas de um casal como esse? Sim, espetaculares em suas singularidades.

Ah, e em tempo, tem a Farofa, não na mesa, na casa. Uma cachorra sapeca que faz toda família multiplicar histórias e alegrias.

Idealização? Não ignoro limitações, fraquezas, mas isso é parte da vida de todos. Mas, reconhecer e celebrar as belezas das relações é algo necessário e delicioso.

C. S. Lewis dizia que “vivemos num mundo sedento de silêncio, privacidade e, portanto, sedento de meditação e amizade verdadeira”. E isso não é difícil de verificar, ainda que nem todos consigam assim nomear e reconhecer.

Quero meditar mais e melhor, mas em meio a essas que consigo, vejo melhor meus amigos, e desejo agradecer.

Hoje minha homenagem carregada de gratidão vai para Valdir e Diva que entraram há anos em minha história e me abençoam continuamente.

O monge cisterciano, Aelred de Rievaulx, que viveu no século XII d.C., parafraseou I Jo 4.16, dessa forma: “Deus é amizade, e todo aquele que permanece na amizade permanece em Deus”. Quero permanecer.

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