23 de dezembro de 2010

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“Não é um distúrbio raro. Compradores patológicos são 3% da população. ‘É um transtorno do impulso. A pessoa é levada a comprar para compensar alguma angústia. E se arrepende logo em seguida’, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp, que coordena um programa de atendimento a dependentes. ‘A pessoa cede por questão emocional. Compra mesmo se não precisa, ou em quantidade exagerada’, diz a psicóloga Tatiana Filomensky, do Instituto de Psiquiatria do HC.”

Guilherme Genestreti, Folha de S.Paulo – 23/12/2010

22 de dezembro de 2010

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“Por mais agnósticos ou sincréticos que estejam os tempos, rituais de renovação são sempre importantes. Mesmo que sirvam para lembrar que, na essência, pouca coisa muda. Por mais que o mundo lá fora pareça estar nas últimas e que a nova geração esteja perdida.”

Luli Radfahrer, Folha de S.Paulo – 22/12/2010

 

“O Twitter já angariou mais de 100 milhões de usuários no mundo. O Brasil é o segundo país com maior utilização proporcional da rede.”

Marcos Strecker, Folha de S.Paulo – 22/12/2010

Cadê?

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Onde está Deus?

Nas luzes e árvores de natal?

No consumismo feroz e avassalador?

Onde está Deus?

Nos hospitais, com os sem-teto, nas prisões?

Nos parques de diversões, nas telas de cinema, nas canções?

Onde está Deus?

Nos templos, nas reuniões religiosas, nas baladas da fé?

No deserto, nos cantos e centros destruídos pelo aquecimento global?

Onde está Deus?

Deus está em Cristo, reconciliando consigo o mundo.

Onde está Cristo?

No coração de alguns que creem e o ouvem

com o coração comprometido em obediência.

Uma habitação e audição pelos ouvidos coração

que se dá por seu Espírito que aponta e traduz

como a vida pode ser,

transformando relacionamentos, trazendo saúde aos doentes,

luz aos que não veem e alívio aos cansados.

21 de dezembro de 2010

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“A sociedade viciada em percepções quer emoções fortes. Quer sentir demais. E paga por elas não apenas correndo ao show de rock, ao cinema, ou pagando a TV a cabo, mas também indo à igreja que vende a fé como grande emoção.”

Marcia Tiburi, filósofa, Revista Cult – dezembro de 2010

 

“Para você curar um racismo, você não tem de adotar outra postura racista. Para a gente começar um novo paradigma, tem de ter a generosidade de zerar tudo. Se a gente fizer e equiparar com coisas erradas para empatar, isso nunca vai acontecer.”

Lobão, 53, músico, Le Monde Diplomatique Brasil, dezembro de 2010

 

“A busca da individualidade faz o amor romântico perder seus atrativos e leva junto a exigência de exclusividade”.

Regina Navarro Lins, psicanalista, Folha de S.Paulo – 21/12/2010

20 de dezembro de 2010

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“Ano após ano, prometemos, torcemos, desistimos antes do meio do ano após constatar nosso provável fracasso e então começamos a torcer pela chegada do fim do ano para fazer novas promessas. Ano após ano, o ciclo se repete, a história não muda. Mudam, talvez, os sonhos, mas não mudamos nossa história. Promessas não passam de pura expectativa do futuro enquanto não adotamos nenhuma ação para que elas se concretizem. Se você quer realmente realizar seus sonhos em 2011, pare de sonhar, deixe de simplesmente prometer. Assuma seus sonhos como projetos pessoais, faça as contas de quanto tempo e/ou dinheiro você precisa para concretizá-los e, simplesmente, aja. […] Se, a cada mês, você faz o pequeno esforço necessário para alcançar sua grande meta, o trabalho fica menor, e seu desgaste também. O problema por trás do insucesso de nossas promessas é que muitas pessoas passam a vida sonhando demais e esquecem de agir para concretizar seus sonhos. Peter Drucker, o maior pensador na ciência da administração, dizia que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo. Uma construção não é feita de sonhos, mas sim de projetos e de várias ações para completar as diversas fases deles. Descobri, ao planejar, executar e finalizar diversos projetos em minha vida e na vida de meus clientes, que um sonho bem planejado tende a acontecer antes ou melhor do que o inicialmente previsto.”

Gustavo Cerbasi, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“No Brasil, a pesquisa engatinha, o número de estudantes estrangeiros é mínimo e os cursos são gratuitos. Enquanto na Universidade Oxford (7ª do ranking), a verba para pesquisa é a maior rubrica do orçamento (39,9% do total de R$ 2,3 bilhões), na USP ela não está nem sequer especificada. ‘Não há dúvidas de que dinheiro para pesquisas é um dos fatores mais importantes para as boas universidades. É com ele que você atrai e paga os melhores profissionais do mundo para desenvolver trabalhos de ponta’, diz Phil Baty, responsável pelo ranking da THE (Times Higher Edication), o mais respeitado do mundo. […] O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), terceiro no ranking, pesquisa é tão importante quanto aulas. ‘Praticamente todos os nossos professores estão fazendo pesquisa simultaneamente com o trabalho em aula’, diz Jennifer Hirsch, do departamento de comunicação do instituto.”

Vaguinaldo Marinheiro, Luciana Coelho e Sabine Righetti, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Internet: é o veículo preferencial de comunicação entre jovens. As redes sociais são as que mais ‘bombam’! Amizades, ‘ficadas’ e namoros sempre rolam. Paradoxo: a moçada continua a se expor sem ter noção dos riscos. Nota: Aproveite, com cuidado!”

Jairo Bouer, psiquiatra, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“Ainda há racismo e discriminação social e de gênero em muitas médias e grandes empresas. O desrespeito ocorre mais com funcionários de menor remuneração, justamente aqueles que compõem a ‘nova classe média’, dominante no consumo brasileiro. […] Respeito precisa começar no escritório e na fábrica. Só aí vai chegar ao mercado e aos corações e mentes dos consumidores. Assim, todos entenderão que sustentabilidade é também um modo de vida que não pode prescindir de dignidade e oportunidades iguais para todos.”

Ricardo Young, Folha de S.Paulo – 20/12/2010

 

“A produtividade é medida; o bem-estar, não. O estresse no trabalho tem consequências para a saúde, debilitando a economia mesmo quando a empresa registra altos lucros.”

Rosabeth Moss Kanter, professorship da Harvard Business School, nos EUA. Harvard Businness Review – dezembro de 2010

 

“A empresa hoje opera num cenário repleto de novas ameaças a sua reputação. Equipada para o embate com grandes concorrentes, pode ser pega de surpresa por pequenos adversários munidos de um arsenal incrivelmente possante de novas mídias e redes sociais: blogs, tweets, mensagens de texto, abaixo-assinados na internet, páginas de protesto no Facebook, vídeos digitais. Certas empresas já sentiram na pele o dano que pode ser causado pelos disparos de um único crítico altamente motivado de posse de um computador.”

Leslie Gaines-Ross, diretora de estratégia de reputação da consultoria internacional de relações públicas Weber Shandwick, Harvard Businness Review – dezembro de 2010

19 de dezembro de 2010

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“Existem outras maneiras, além do aumento salarial, de manter um funcionário. As empresas que não trabalham com a felicidade de sua mão de obra vão ter inflação do salário dos melhores profissionais.”

Fernando Montero, consultor da Human Brasil, Folha de S.Paulo – 19/12/2010

 

“O elo entre trabalho, espiritualidade e amor claramente precisa de uma reinvenção.”

Rosabeth Moss Kanter, professorship da Harvard Business School, nos EUA. Harvard Businness Review – dezembro de 2010

 

“O aumento aprovado é tão desproporcional que passaram a ganhar mais do que congressistas de todos os países relevantes. […] A obscenidade fica ainda mais revoltante porque revela características indeléveis do ser brasileiro. Não por acaso, é no Brasil que se dá a maior diferença entre o salário do congressista e a renda média da população (20 vezes praticamente, contra 4,4 vezes na Argentina, para ficar apenas na vizinhança). […] A velocidade supersônica com que aprovaram o autoaumento de cerca de R$ 10 mil contrasta brutalmente com as letárgicas discussões em torno de um reajuste de R$ 10 (e não de R$ 10 mil) para o salário mínimo.

Clóvis Rossi, Folha de S.Paulo – 19/12/2010

 

“O triste é que essas crianças que crescem conhecendo o mundo todo perdem a capacidade de desejar, de sonhar. Estou cansada de ver uma garotada sem vontade de nada, pois já tiveram tudo, desde cedo; entendem de sushi, conhecem as grifes, possuem todos os iPads e iPods do mundo e não conseguem se deslumbrar com mais nada.”

Danuza Leão, Folha de S.Paulo – 19/12/2010

18 de dezembro de 2010

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“Pesquisa apresentada ontem na USP mostra que o abuso de álcool no Brasil custa R$ 8,56 bilhões por ano. A estimativa leva em consideração cálculos de custo social e dados do Ministério da Saúde e do IBGE de 2007. O maior custo social é com homens de 40 a 44 anos. Para Andrea Galassi, que realizou a pesquisa, o custo é maior ainda, pois a estimativa não inclui a rede privada e a subnotificação de casos. ‘Se a pessoa que sofreu um acidente estava embriagada e essa informação não entra na ficha médica, essa despesa não é incluída’, diz.”

Folha de S.Paulo – 18/12/2010

 

“Boas decisões são voltadas ao futuro, levam em conta informações disponíveis, consideram todas as opções disponíveis e não criam conflitos de interesses. […] Dizer que algo é ‘difícil’ é uma péssima desculpa para não agir”.

Dan Ariely, professor of Behavioral Economics na Duke University, nos EUA, Harvard Businness Review – dezembro de 2010

 

“Valores estão na moda. Muitas empresas buscam valores universais para unir gente distinta em torno de uma meta comum, satisfazendo o desejo das novas gerações de um trabalho com sentido, pautado por valores.”

Rosabeth Moss Kanter, professorship da Harvard Business School, nos EUA. Harvard Businness Review – dezembro de 2010

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