Sinto-me apavorada. O entorno me assusta. Não sei o que poderei encontrar. Pode vir o perigo de qualquer lado. A tendência é eu ficar paralisada, completamente travada pelo pavor. O que será de mim?

Então levanto os meus olhos para os montes e me pergunto: de onde me virá o socorro?

Aí aparece uma resposta em mim que é certamente surpreendente: “O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (v.2). E é essa confiança que me faz entrar e sair, chegar e partir.

Alguém me olha, protege sem se distrair, cuida-me o tempo todo. Esse é Deus, que não precisa de sono, logo não dorme, vive em amoroso alerta.

Deus, o Eterno, é como uma sombra que protege. Não permitindo que o sol fira e nem a lua, a noite assombre. Ele que é e está faz-me seguir segura.

Já não importa se é dia ou se é noite, nele encontro abrigo e posso descansar tranquila. Peregrinando sigo.