“Uma mãe extraordinária é aquela que ama incondicionalmente seu filho. Que permite que ele erre e o ajuda a se encontrar neste mundo. Aquela que ensina que, antes de qualquer coisa, você deve ser uma boa pessoa. Tento passar valores morais sólidos para meu filho, ensiná-lo a ser criativo e a nunca, nunca ter medo de falhar. Porque as falhas e os erros são ingredientes necessários para o sucesso e para ser feliz. Felicidade é algo relacionado a fazer o que se gosta, a ter coragem, amor e força moral.”

Christiane Amanpour, “Revista Época” – 06/05/2013

 

“A internação é importante, sim, mas como parte do tratamento e apenas para uma pequena parcela dos dependentes. Nem toda doença é tratada com internação. O poder público vende internação como solução mágica. Alguns familiares de usuários estão tão cansados que querem mesmo isso solução, mas é importante dizer que não há saída mágica. […] Dados mostram que de 70% a 90% dos dependentes apresentam problema psicológico. Nem todas as clínicas têm um psiquiatra.”

Thiago Fidalgo, “O Estado de S.Paulo” – 08/05/2013

 

“Uma pesquisa recente feita com ingressantes nos cursos de licenciatura em matemática e física na Universidade de São Paulo (USP) mostra que cerca de 50% deles não estão muito dispostos a dar uma aula nas respectivas áreas. O resultado é particularmente importante quando se leva em conta o fato óbvio de que os cursos de licenciatura são justamente aqueles que formam professores para o ensino fundamental e o médio. […] Os salários são considerados baixos em vista da importância da profissão. Pretende-se exigir dos professores que sejam conscientes de sua importância social, mas o magro contracheque diz outra coisa. […] Há um abismo entre o ideal de uma carreira e sua realidade, demonstrado cabalmente pelo desinteresse dos estudantes de licenciatura. Assim, o déficit de professores de matemática, física e química, que já é de 170 mil, tende a crescer. O resultado disso é que o desempenho dos alunos da rede pública em ciências exatas, que já é um dos mais fracos do mundo, tem tudo para piorar – a não ser que o governo aja radicalmente e, sem mais delongas, restitua ao magistério o orgulho profissional.”

“O Estado de S.Paulo” – 08/05/2013

 

“Ação pública em favor da alternativa é o imperativo da hora. A maldição das gerações futuras, a que teremos entregue país apequenado, recairá sobre nós se aguardamos para ver o que nos vão aprontar. Tratemos de propor e de construir, nós mesmos, cidadãos, outro futuro brasileiro.”

Roberto Mangabeira Unger, “Folha de S.Paulo” – 09/05/2013

 

“Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de orientação sexual foram lançados em 1998, num contexto em que crescia a gravidez entre as adolescentes e a contaminação pelo HIV era um dos grandes temores. Cerca de 15 anos depois, esses problemas estão longe de ser superados: 19,3% dos partos realizados no país são de garotas até 17 anos e o número de jovens com Aids cresceu 33% só nos últimos cinco anos segundo o Ministério da Saúde. […] Cada faixa etária exige um modo de abordar a sexualidade, mas vale sempre estimular a expressão de ideias. ‘O mais recomendado é não impor opiniões, mas, sim, incentivar a turma a pesquisar e refletir, deixando de lado a transmissão mecânica de informação’, diz Elizabete Franco Cruz, professora da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Anahi – Grupo de Estudos Interinstitucional de Relações de Gênero e Sexualidade.”

Bruna Nicolielo, “Revista Nova Escola” – maio de 2013