35ª semana de 2012
“Minha ficha caiu há alguns anos, na época de videocassete. Quando o meu quebrou, enviei a um técnico para consertar. Custou 25% do valor de um zero. Alguns meses depois, voltou a quebrar. Mais 25%. Na terceira vez, joguei o aparelho fora e comprei um novo. Não compensava continuar arrumando. Desde então, percebi que as coisas não são feitas para durar. Tudo fica tão defasado tão rapidamente que até assusto. Meu celular tem dois anos e é velho. Já surgiram dois novos modelos, com uma infinidade de recursos que eu não saberia usar. Com exceção de crianças e adolescentes, antenadíssimos, a maior parte das pessoas também não tem ideia de como usar todo o aparato tecnológico. Mas trocam de celular. Ou tablete. Sentem-se antiquados sem o novo modelo.”
Walcyr Carrasco – Revista Época – 27/08/2012
“Ser adulto é saber que o mundo não é um lugar ‘bom’. Começando por você e eu.”
Luiz Felipe Pondé – Folha de S.Paulo, 27/08/2012
“Costumo afirmar que gastar demais é tão perigoso quanto poupar demais, e isso tem tudo a ver com a construção de um futuro saudável para a economia pessoal e da sociedade. É por isso que a educação financeira não pode se limitar a planilhas, a cálculos e a simulações de investimentos, como muitas das primeiras experiências nesse campo têm sido praticadas nas escolas. Tenho visto métodos eficientes em transformar gastadores compulsivos em poupadores compulsivos. Infelizmente, um grave erro. A essência da educação financeira deve ser a busca do equilíbrio, e por isso também deveria ser parte dos esforços de sustentabilidade nas escolas e nos debates. Finanças deveria ser tema de aulas de ciências, filosofia e estudos da sociedade, objetivando educar os jovens para que tenham escolhas mais inteligentes e duradouras.”
Gustavo Cerbasi – Folha de S.Paulo, 27/08/2012
“A função do médico é preservar a vida do paciente, de modo que qualquer conduta que vá contra esse princípio é condenável. Essa é uma ideia simples, cativante e errada. O mundo é um lugar bem mais complexo e nuançado do que sugerem nossos esquemas mentais.”
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo, 31/08/2012
“Eu já tive tantas crises na minha vida… tive uma bem grande quando tinha 21 anos. Para mim, envelhecer significa ter mais os pés no chão e ficar mais conectada com Deus, com meus amigos e comigo mesma. Hoje, tenho menos medo de intimidade, me sinto mais forte e mais bonita. Tenho de ser sincera: eu amo envelhecer.”
Alanis Morissete, 38, cantora – Revista Billboard – agosto de 2012
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