“Em geral, temos pouca vontade de saber sobre o que desconhecemos. É preciso ter informações básicas e iniciais para querer seguir descobrindo. Por exemplo: eu não posso me interessar por estudar a obra de Van Gogh (1853-1890) se não sei que ele existe.”
Myriam Nemirovsky, pesquisadora argentina – Revista Nova Escola, outubro de 2011

“Se o homem é uma máquina sem alma, ele não tem liberdade de escolha, e, se ele não é livre, a própria ideia de moral perde seu sentido.”
Contardo Calligaris – Folha de S.Paulo, 20/10/2011

“O Brasil tem lideranças femininas em quase 14% das maiores empresas atualmente, segundo a Hays Executive. Há dez anos, essa participação girava em torno de 6%.
‘O Brasil caminha para um equilíbrio. Mas, em cargos de presidência ainda está longe’, diz Cynthia Rejowski, da Hays Executive no Brasil.”
Maria Cristina Frias – Folha de S.Paulo, 20/10/2011

“Na maioria das vezes, fazemos muitas coisas sem sequer refletir sobre elas. A questão é que boa parte do tempo estamos ligados a uma espécie de piloto automático. Tirar o pensamento desse modo significa assumirmos a direção. E isso requer maior esforço da nossa parte: prestar atenção no caminho, manter a concentração, segurar firme no volante. E nem sempre esse esforço parece realmente valer a pena (quando não enxergamos uma real vantagem nele). Então, nos mantemos presos aos hábitos que já estão aprendidos, e temos uma baita dificuldade de nos desprender deles. […] Temos de tomar consciência sobre o que estamos ou não fazendo, seja em direção à transformação ou até à permanência dos padrões – se essa for nossa vontade. Estar no controle é o fator mais importante para definirmos as rotas do caminho e chegarmos bem ao fim dele. Seja seguindo a ordem da lógica, seja pulando algumas páginas.”
Rafael Tonon, Revista Vida Simples – outubro de 2011

“As pessoas sentem culpa, não por terem de reprimir seus desejos e fantasias, mas, sim, por não estar à altura de seus desejos e fantasias. Há, então, uma procura cada vez mais desesperada de exigências de satisfação, que passa pelos objetos. O saldo disso, longe de ser uma espécie de quietude, é essa transformação da sociedade, na qual a depressão é o quadro clínico mais presente atualmente.”
Vladimir Safatle, Revista Psique – outubro de 2011

“No Brasil, todos conhecem e denunciam a corrupção, a injustiça social, o desleixo dos políticos, mas numa perspectiva fatalista, do ‘este país não tem jeito mesmo…’, e não numa via de engajamento em projetos transformadores.”
Maria Rita Kehl, Revista Cult – outubro de 2011

“Ser criativo para transpor os obstáculos que aparecem pelo caminho. O que distingue o profissional criativo dos outros é sua atitude em relação aos problemas. O criativo direciona sua energia para a solução. Não fica paralisado, lamentando o problema.”
Renato Grinberg, Revista Você S/A – outubro de 2011

“Antes de classificá-la como líder em ascensão é preciso buscar indícios de sua capacidade de aprender depressa com a prática, de um genuíno interesse em ampliar seu escopo e de disposição a assumir obrigações adicionais sem muito aviso prévio.”
Claudio Fernández-Aráoz, Boris Groysberg e Nitin Nohria, Harvard Business Review – outubro de 2011

“Não devemos ter atitudes bipolares diante da globalização. O ideal é encontrar um caminho entre a euforia e a negação. Nos negócios, a maneira mais eficiente de fazer isso é se debruçar sobre as diferenças em seu setor em particular, e não apenas na diplomacia mais ampla que rege os países. […] O mais importante é reconhecer que as diferenças entre os países são tão importantes quanto as semelhanças.”
Pankaj Ghemawat – prof. na Iese Business School, Época Negócios – outubro de 2011