“Durante muito tempo, nas décadas de 60 e 70, a escolaridade ficou estagnada. A partir do final dos anos 80, começa a evolução. Como os mais ricos já estavam com escolaridade bastante elevada o aumento foi impulsionado pelos mais pobres. Em 2009, tínhamos 40% da população com 22 anos de idade completando esse nível de ensino. Em 2001, esse percentual não chegava a 25%. É um avanço bem rápido. […] O que faz a grande diferença agora é ter pós-graduação: o ganho é de 4,3 vezes no salário em relação a quem é apenas graduado. É importante lembrar que esses dados são médias e não refletem a situação em todas as profissões.”

Naércio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, Estado de S.Paulo – 10/10/2010

 

“O tema do aborto não foi trazido ao debate político para ser esclarecido e debatido a sério. Ninguém o propôs abertamente. Surgiu sub-repticiamente, por oportunismo eleitoral. E tem merecido uma resposta não menos oportunista.”

Sergio Fausto, diretor executivo do iFHC, é membro do GACINT-USP, Estado de S.Paulo – 10/10/2010

 

“Ainda hoje, a esquerda se sente órfã, necessitada de diretrizes ideais. Se o comunismo se revelou impossível, em nome de que deveríamos continuar lutando?”

Gianni Vattimo, filósofo e político italiano, é um dos expoentes do pós-modernismo europeu, Estado de S.Paulo – 10/10/2010