“Cerca de 3 milhões de britânicos com idade ente 20 e 34 anos moravam com os pais no ano passado. Segundo o órgão nacional de estatística britânico, o número é 20% maior que o registrado em 1997. Um dos motivos por trás dessa ‘adultolescência’ é a crise econômica europeia, que forçou o retorno de filhos já adultos à convivência com a família. No Brasil, o último censo do IBGE mostrou que há 1,7 milhão de brasileiros, entre 25 e 34 anos, vivendo na casa dos pais. Mas daqui os motivos são mais culturais do que econômicos.”
Revista VocêSA – setembro de 2012

“O passado deve nos servir contraponto, de lição, de visão crítica, mas não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.”
Dilma Rousseff – Revista Época – 10/09/2012

“A islamofobia assume que os muçulmanos são tão violentos e irracionais que, se você apenas questionar sua religião, eles virão mata-lo. Não acredito nisso. Essa imagem não corresponde a nenhum muçulmano que conheço.”
Tom Holland – Revista Época – 10/09/2012

“A agilidade estratégica que impera no mundo empresarial necessita de líderes que auxiliem a descortinar o novo, que assumam riscos, que tenham atitudes decisórias, que orquestrem sua equipe com harmonia e realizações, mas, para tanto, estas mesmas empresas precisam ter uma política que incentive este grau de comprometimento organizacional.”
Ruth Duarte – O Estado de S.Paulo, 10/09/2012

“Na Coreia do Sul, o excesso de mulheres na carreira diplomática obrigou o governo a instituir as fatídicas cotas para homens. […] A nova economia emergente, baseada cada vez mais em qualidades como ‘comunicação’ e ‘adaptação’, está pronta para o triunfo da sensibilidade feminina.”
João Pereira Coutinho – Folha de S.Paulo, 11/09/2012

“O que vamos comer, por exemplo? Agora já não vale mais o nosso gosto, apenas. Precisamos também considerar determinadas normas ditadas pelas ciências que, por sinal, podem mudar constantemente. Lembra-se do ovo? Já foi demonizado, agora não é mais. É que a alimentação se transformou em uma questão de saúde, e não mais uma questão social, familiar, de prazer etc. […] Às vezes, dá a impressão de que entregamos com gosto algumas decisões para outrem, seja para o Estado ou para ditames atuais das ciências e das tecnologias. No mínimo, nós precisamos ter consciência de que isso está ocorrendo. E as gerações mais novas poderiam aprender a fazer uma análise crítica a esse respeito.”
Rosely Sayão – Folha de S.Paulo, 11/09/2012

“ ‘A forma como assediamos a vida uns dos outros hoje tem tudo a ver com o processo de celebrização da sociedade. Há um impulso de consumir a vida do outro, de usá-la como entretenimento, semelhante a um filme’, explica Eugênio Trivinho, professor do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC-SP.”
Juliana Cunha – Folha de S.Paulo, 11/09/2012

“A epidemiologia da cola sugere que não. Um trabalho de 2005 de Donald McCabe mostrou que 70% dos alunos do ensino médio de escolas públicas dos EUA admitiam ter colado em testes. Entre estudantes de instituições privadas, o índice caía para 50%. No Brasil, pesquisa Datafolha de 2009 revelou que 31% da população reconhecia já ter colado. O fenômeno transcende a escola. Uma empresa de recursos humanos de Wisconsin divulga anualmente, desde 1995, seu Índice do Mentiroso, isto é, a proporção de CVs fraudulentos que recebe. Em 2011, a taxa foi de 27,3%, o recorde histórico.”
Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo, 11/09/2012

“Criamos padrões e os repetimos, nos acostumamos a eles. E não só nós, também aqueles com quem convivemos. As pessoas entendem como funcionamos e passam a lidar conosco considerando nossos padrões. […] Cerca de metade do que fazemos no dia a dia deriva de nossos hábitos e não de intenções deliberadas.”
Eugenio Mussak – Revista Vida Simples – setembro de 2012

“Misturar Deus (qualquer Deus) ou seus profetas com política é receita certa para horror.”
Clóvis Rossi – Folha de S.Paulo, 13/09/2012