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05 de outubro de 2010

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“Sou um traidor. Sou um hipócrita. Não tenho defesa. Nem perdão. Mas guardar segredo é pior que partilhá-lo. Partilho.”

João Pereira Coutinho, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“A sociedade precisa encontrar um culpado para se vingar. Toda execução é um ato de vingança.”

Rubem Alves, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“Por mais criativa e estimulante que seja sua vida profissional neste momento transformador da economia brasileira, ela será ainda mais rica se você (e/ou alguém da sua organização) tiver tempo livre para expandir sua visão não só de dentro para longe [exterior], mas também de longe para dentro. Vivemos uma nova era de grandes descobrimentos.”

Nizan Guanaes, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

 

“O foco das grandes organizações do século 21 recai sobre a gestão de pessoas e, sendo educação corporativa um conjunto de estratégias voltadas ao desenvolvimento do capital humano, nada mais oportuno do que valorizar as suas virtualidades, hoje presentes também em nosso país. Sendo a aprendizagem um processo contínuo, deve-se somar a isso o registro da descentralização do poder e a verticalização das relações dentro das corporações. […]

As empresas do futuro serão aquelas comprometidas com o desejo de oferecer uma educação qualificada, valendo-se de fatores como o domínio pessoal, visão compartilhada, trabalho em equipe e a necessária visão sistêmica.”

Arnaldo Niskier, Folha de S.Paulo, 05/10/2010

A vida como processo

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A gente nasce, cresce, estuda (ao menos teoricamente é um direito de todos), busca ao pra fazer, alguns até consideram em uma profissão e carreira.

A necessidade de remuneração nos leva a decisões. Alguns podem escolher, outros precisam pegar o que aparecer. A desigualdade de oportunidades é uma grave e triste realidade em nosso país.

Em algum momento questionamentos nos povoam. Frustrações nos acompanham, porém, se alternam com progressos e alegrias. Estamos satisfeitos?

Empregadores tem percebido cada vez mais que tal satisfação ou a falta dela traz consequência para a dinâmica e rendimento de seu empregado – termo em desuso, atualmente opta-se por algo como colaborador. E aí, muitas teorias e propostas lhe são oferecidas. Num mundo onde tudo é negócio e a busca por vantagens é imperativa, um espaço para se conversar a respeito se mostra uma oferta interessante.

O processo de coaching auxilia nos questionamentos. Um profissional contratado para auxiliar nas considerações sobre a vida, a carreira, seu papel na organização ou a falta dela, alguns rumos e perspectivas, perfil das empresas e perfil pessoal. Uma tentativa de desfrutar de uma pausa ativa. Aproveitar tal espaço para rever sonhos, metas, desejos e propósitos, escolhas e obstáculos, dificuldades no percurso. Afinal, há engajamento no quê? Que tipo?

Infelizmente, em algumas empresas o processo de coaching é visto como uma forma de “consertar” pessoas inadequadas, que não respondem bem aos desafios propostos e cuja performance é aquém do esperado. Seria quase uma última chance ao sujeito. No desespero cutuca-se com uma ferramenta que pode ser poderosa. Vê-se como uma espécie de máquina, outro o indivíduo entra de uma forma e sai de outra.

Claro que resultados são esperados, mas, o princípio parece ser equivocado. O ser humano tende a se iludir com poções mágicas. Você vai lá, bebe aquele encontro, e dali em diante tudo será diferente.

A vida como processo não é fácil. Há uma pressa que pressiona, mas há um ritmo de transformação que não responde ao imediato. O Simplismo é uma cilada.

Há técnicas que auxiliam e “turbinam” reações positivas? Pode-se até bem aproveitar boas ferramentas, entretanto, quanto mais consistente for o processo, mais duradouro e satisfatório pode se revelar.

Conversar claramente sobre expectativas e o caminho do desenvolvimento pode ser um compromisso que desemboca em qualidade e realização.

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