“O Ocidente rico e pós-ideológico vive mergulhado numa combinação mortal de desejo permanente e insatisfação permanente. Queremos sempre tudo. Queremos sempre mais. Pior: sentimos que merecemos tudo e temos direito a mais. Mais dinheiro. Mais amor. Mais sexo. Mais reconhecimento. Mais, mais, mais.
Mas, precisamente por querermos sempre tudo e sempre mais, nada do que temos resolve a nossa agônica impermanência.”

João Pereira Coutinho, Folha de S. Paulo – 30/11/2010

 

“A função do professor não é ser legal, bonzinho ou camarada: é ensinar. E professores rabugentos também ensinam muito bem. Aliás, aprender a se relacionar com vários tipos de adultos é uma grande lição de vida para as crianças, que não precisam nem devem ser poupadas de situações difíceis.”

Rosely Sayão, Folha de S. Paulo – 30/11/2010

 

“Vivemos a infância de uma revolução tecnológica que avança como um raio diante de nossos olhos. Sistemas inteligentes estão fazendo convergir o mundo real e o mundo digital, dando acesso fácil a uma imensidão de dados. A inteligência logo será commodity. O uso original que faremos dela chama-se inovação. Se já transformamos tristeza em samba, não há limite para nossa capacidade inovadora. Pense novo. De novo. Sempre.”

Nizan Guanaes, Folha de S. Paulo – 30/11/2010

 

“O que faz do homem um homem é sua capacidade de gritar quando quem o governa lhe oferece a pura e simples imagem do matadouro.”

Vladimir Safatle, Folha de S. Paulo – 30/11/2010

 

“A insegurança pública criada pela criminalidade explícita tem um outro lado, que é o meio de combatê-la sem criar outras formas de insegurança.”

Janio de Freitas, Folha de S. Paulo – 30/11/2010