22ª semana de 2012
“A sabedoria das decisões enfrenta para ser eficaz um desafio adicional: a de que os destinatários mostrem igual sabedoria e comedimento, que se disponham a sacrificar algo da perspectiva particular em favor do predomínio do interesse coletivo maior. […] Se isso ocorrer, poderemos dizer que o Brasil se move na direção certa, dando realidade às quatro ideias-força que resumem o progresso da consciência humana no século 21: os direitos humanos, o meio ambiente, a igualdade entre mulheres e homens, a realização do desenvolvimento pleno definido como a promoção de todos os homens e do homem como um todo.”
Rubens Ricupero – Folha de S.Paulo, 28/05/2012
“Quando as universidades deixam de ser lugares de excelência e viram laboratórios de fanatismo ideológico, o céu é o limite.”
João Pereira Coutinho – Folha de S.Paulo, 29/05/2012
“Somos levados a acreditar que a violência só acontece no coração dos criminosos, dos terroristas, mas a maldade está em cada ser humano, dentro de casa, na estupidez ou no desrespeito com o companheiro, com os filhos.”
Prem Baba – Folha de S.Paulo, 29/05/2012
“O preço da liberdade é a vigilância constante.”
Desmond Tutu – O Estado de S.Paulo, 29/05/2012
“A saúde é o espelho da nossa consciência, do que pensamos. Atualmente, estudos comprovam que pensamentos geram respostas fisiológicas correspondentes, que podem ser positivas ou negativas. Cada estado de humor fica impresso em nossas células. Mas temos a capacidade de controlar algumas reações do organismo por meio do domínio dos pensamentos.”
Deepak Chopra, Revista IstoÉ – 30/05/2012
“Ao dar ênfase à economia verde como um novo caminho para o desenvolvimento sustentável, deixamos de evidenciar que nenhuma pauta valeria sem a confirmação da aceleração nas mudanças climáticas pela atividade humana, verdadeiro vetor que modifica a capacidade humana de sobreviver no planeta. […] Quem sabe as lutas ecológicas, que correm pelas moléculas sociais desde os anos 1960, possam impulsionar a ampulheta burocrática, empurrando os interesses individuais para a urgência que pedem os interesses coletivos. É o futuro que queremos.”
Isabel Gnaccarini – Folha de S.Paulo, 31/05/2012
“Estou em tratamento. Sou a paciente e minha própria médica. Tomei consciência de quanto viciada e intoxicada estou de tecnologia. Demorei a perceber. Achava que sempre era eu quem estava no comando da situação. É assim com qualquer dependência. Achei que sabia tirar o melhor proveito dos eletrônicos, dos sistemas, dos sites, das redes sociais. Mas agora reconheço que não. Agora reconheço que quem mandava no meu tempo não era eu: era o fluxo dos aparelhos e sistemas eletrônicos que uso. Era qualquer um, menos eu. Comecei a desconfiar de que havia algo errado quando meu tempo desapareceu. Sim: desapareceu, escafedeu-se, sumiu. Por mais horas que ficasse à frente do computador todos os dias, tentando sofregamente trabalhar, minha produtividade caiu a um nível insuportável. […] Acho que essa hiperconectividade é no fundo um desejo infantil e irrealizável de ter tudo ao mesmo tempo agora. Sinto culpa e angústia por estar off-line, demorando para reagir a uma mensagem que talvez tenha chegado, embora eu ainda não saiba.”
Marion Strecker – Folha de S.Paulo, 31/05/2012
“Travessias são sempre difíceis e revestidas de peculiaridades. Por isso há os ritos de passagem. Seja para celebrar com um bom choro a saída do útero materno para a vida, para tolerar os primeiros dias de um luto com cerimônias religiosas e presença da família e amigos, as festas de saída da adolescência para a vida adulta, a celebração do casamento, o trote na universidade…”
Marta Suplicy – Folha de S.Paulo, 02/06/2012
“Mulheres apresentam risco aumentado para o transtorno depressivo maior ao longo da vida reprodutiva em uma proporção de 1,7 a 2,7 em relação aos homens. Esta diferença ocorre principalmente nos períodos pré-menstrual, puerperal e na perimenopausa. A prevalência de episódio depressivo ao longo da vida seria de 21,3% nas mulheres e 12,7% nos homens, nas idades entre 15 e 54 anos. Existem algumas diferenças no que se refere à sintomatologia do transtorno depressivo: mulheres apresenta, maior comorbidade com ansiedade e transtornos alimentares. Também apresentam maior número de queixas somáticas. Tentam o suicídio três vezes mais, mas os homens efetivam o ato em maior proporção. Fatores ambientais e estressores externos parecem exercer maior influência no humor das mulheres. Além disto, o episódio depressivo costuma aparecer em idade mais precoce nesta população. O gênero também influenciaria a resposta aos antidepressivos. Estudos demonstram que mulheres mais jovens ou abaixo dos 50 anos teriam melhor resposta a antidepressivos como os inibidores seletivos da recaptura da serotonina (ISRS). Os homens teriam melhor resposta aos antidepressivos tricíclicos (ADTs) e esta diferença na pós-menopausa, ou seja, após este período, homens e mulheres apresentariam respostas semelhantes em relação às classes dos antidepressivos.”
Joel Rennó Júnior, Revista Psique – maio de 2012
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