21ª semana de 2012
“O registro de um trauma depende da pele psíquica de cada um, do quanto aquela agressão fere a pela psíquica do indivíduo. […] Freud tem uma passagem sobre o desamparo em que o localiza no nascimento do ser humano. O bebê humano, diferentemente do de outras espécies, é indefeso. Deixado à própria sorte, não consegue nem se virar, morre. Isso cria um registro na mente infantil, que gera o medo do desamparo.”
Reinaldo Morano O Estado de S.Paulo, 20/05/2012
“Definitivamente, sustentabilidade não é abraçar árvores. É adotar uma nova postura com respeito às pessoas, ao negócio, aos fluxos financeiros, aos investimentos e às decisões comerciais. É a forma pela qual as empresas alcançarão resultados a partir de agora: inovando nas relações.”
Altair Assumpção, Antonio Lombardi e Marcelo Tôrres – O Estado de S.Paulo, 21/05/2012
“O sistema é corrupto e feio. E mudar isso é quase impossível. A política é igual à educação: zero.”
Romário, Revista Caros Amigos – maio de 2012
“Um bom líder deve ter coragem para defender aquilo que acredita. Mas liderança também significa dar e receber, não entrar numa negociação com seu ego em jogo. O que fez de Nelson Mandela um grande líder depois de quase 28 anos de prisão? Mandela não acreditava num jogo de soma zero. Não acreditava que o outro lado tinha de ser esmagado a fim de vencer. […] É possível superar diferenças. O segredo é minimizar os extremos em qualquer tipo de relacionamento e permanecer em um sensato centro.”
Christiane Amanpour – Harvard Business Review – maio de 2012
“Seis em cada dez trabalhadores ingleses consideram a possibilidade de trocar de carreira para voltar a crescer profissionalmente. Entre os empregados canadenses, americanos e franceses, três em cada dez pensam em fazer o mesmo movimento. Essa é a conclusão de uma pesquisa recente, feita com mais de 4600 funcionários de empresas na Europa, na América de Norte e na Ásia. Os profissionais querem trocar de carreira para fugir da estagnação que assolou companhias e setores inteiros em seu país. Segundo o levantamento da recrutadora Monster Worldwide, apenas 15% dos empregados afirmam não ter sido impactados pela desaceleração da economia.”
Luiz de França – Revista VocêS/A – maio de 2012
“A relação entre essência e aparência, ou entre ‘quem somos’ e ‘o que mostramos para os outros’ é um tema antigo, que sugere que o problema tem caminhado junto com a humanidade. O que mudou bastante, principalmente nos últimos anos, é a questão da exposição. Hoje, nos mostramos muito mais aos outros – e as redes sociais estão aí para comprovar isso. Sabemos mais na vida alheia, conhecemos mais suas preferências, seus gostos. ‘Atualmente, é nítido que há mais espaços para a exposição de si mesmo, mas o problema existencial continua’, explica Luís Mauro Sá Martino, doutor em ciências sociais pela PUC-SP. Afinal, se a aparência está mais visível, a essência, essa linha mestra que nos define, muitas vezes fica para segundo plano, o que leva as pessoas mais a aparentar do que, de fato, ser. E o que somos – ou como achamos que somos – leva em conta, no mundo contemporâneo, um conjunto de características culturais e individuais: gênero, comunidade, afeto, emoção e vínculos políticos, por exemplo. ‘A moderna noção de pessoa começa no século 18, com o princípio de que todos os seres humanos são livres e iguais. Hoje essa noção, ganhou outras dimensões – o afeto, a emoção e o respeito às diferenças, por exemplo’, afirma Martino.”
Rafael Tonon – Revista Simples – maio de 2012
“Num contexto cultural patriarcal e machista como o nosso, a agredida tende a ser condescendente com o agressor. A lei precisa proteger a agredida dela mesma, de sua vulnerabilidade histórica”.
Carlos Ayres Britto, Revista Claudia – maio de 2012
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