29 de dezembro de 2010
“As promissoras perspectivas econômicas do Brasil deixam poucas dúvidas de que a influência internacional do país está a ponto de ter, nos próximos anos, um grande impulso. À medida que mais empresas brasileiras se tornarem multinacionais, o poder da economia e a crescente importância do Brasil como produtor de energia em petróleo, gás e biocombustível darão ao país, além disso, um papel de destaque no comércio internacional, nas negociações sobre as mudanças climáticas e em fóruns multilaterais. A extensão e a forma dessa proeminência internacional do Brasil, no entanto, vão depender basicamente de dois fatores. O primeiro está ligado à evolução da ordem global – ou à ausência dela. O segundo, às escolhas que as autoridades responsáveis pelas políticas do Brasil farão ao tentar usar esse novo poder geopolítico.”
Ian Bremmer, cientista político e presidente do grupo Eurasia, Revista Época, 27/12/2010
“Quais são as perspectivas do ambiente de negócios para empreendedores brasileiros na próxima década? Só astrólogos, cartomantes e dirigentes socialistas arriscariam tão temerários prognósticos. Mas o que poderia um economista de boa estirpe ousar quanto à prospecção de tão longínquo futuro? Apenas considerações que se limitem aos fundamentos e, mesmo assim, sempre no condicional. […] O Brasil pode estar no início de um longo ciclo de crescimento. As reformas garantiriam uma década de prosperidade. Ondas de investimento em recursos críticos como educação, logística, recursos hídricos, energia renovável, agronegócios e o pré-sal estão em fase inicial. É uma janela de oportunidade para transformar o país que não deve ser perdida.”
Paulo Guedes, economista, Revista Época, 27/12/2010
“Mais que um imperativo constitucional, a proteção social é uma questão de direitos humanos, e cabe a todos os agentes da sociedade a responsabilidade por uma cidade mais humana, justa e solidária.”
Floriano Pesaro, sociólogo, Folha de S.Paulo – 29/12/2010
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