24 de novembro de 2010
“No capitalismo, ser mulher, é ter que ser bela. Se você não é bela, você não tem o mesmo espaço, você fica preterida. Essa relação com a beleza é muito forte entre as mulheres. As mulheres passam a gostar menos de si quando estão mais velhas, não é a toa que aumenta a depressão, aumenta um monte de doença entre as mulheres, porque a relação consigo mesmo interfere no que vai ser a sua vida, no que vai ser sua saúde, no que vai ser seu bem estar. E a gente passa a gostar menos da gente.”
Nalu Faria, 52, psicóloga, Revista Caros Amigos – novembro de 2010
“A doença aumentou minha empatia pelas pessoas. Não só pelos seus sintomas neurológicos, mas por seu medo e sua coragem. Porque uma doença nunca é só neurológica. É emocional, é humana, afeta a família, a sociedade. Espero ter me tornado mais compreensivo.”
Oliver Sacks, 77, neurologista, Revista Época, 22/11/2010
Não posso comentar via o olhar feminino. Sou homem. Mas repassei a uma colega advogada, aqui em Natal. Resposta dela resumida: “bobagem, o mesmo capitalismo que faz o que ela escreveu, é o mesmo que me oferece ‘n’ opções para resgatar a beleza. Viva a natura!!! [debochou]”. E arrematou: “quero vê-la envelhecer em Cuba, na Coréia do Norte, em países comunistas!”.