07 de novembro de 2010
“A luta por sobreviver, ganhar dinheiro todos os dias, faz com que os pais não possam se ocupar da educação, do lazer. Um tipo de problema comum nessas famílias é a dificuldade de se divertir junto. Quando as pessoas têm de se ocupar em sobreviver, pensam que não podem se dedicar ao lúdico. E muitos problemas vêm daí. Mas podem. Além disso, há falta de perspectiva de futuro. O resultado de tudo é que a família não sabe para que está junta.”
Alberto Eiguer, psicanalista francês, O Estado de S.Paulo, 07/11/2010
“As emissões de gases-estufa provenientes dos resíduos sólidos aumentaram 58% no Estado de São Paulo entre 1990 e 2008. No primeiro ano avaliado, o setor lançou para a atmosfera 5,8 milhões de toneladas desses gases, que provocam o aquecimento global. Após 18 anos o número passou para 9,2 milhões de toneladas. […]
O estudo faz o cálculo também das emissões decorrentes do lixo por habitante: passaram de 205 quilos de gases-estufa em 1990 para 234 quilos em 2008 – em crescimento de 14%.”
Afra Balazina, O Estado de S.Paulo, 07/11/2010
“Nossa causa é a construção de um país competitivo internacionalmente e capaz de manter um crescimento que se traduza em melhoria de qualidade de vida para a população, com o fim dos desníveis sociais. O tamanho de nossos sonhos e de nossas aspirações deve ser a medida de nosso engajamento e de nossa disposição de trilhar o caminho certo.”
Emílio Odebrecht, Folha de S.Paulo, 07/11/2010
“Refletir sobre a tolerância que temos com pequenos delitos, desde jogar o lixo nas ruas, passar pelo acostamento, até a compra de produtos pirata, ou a busca do “atalho” na obtenção da carteira de habilitação, que são encarados como se mal maior não causassem.
Recordo-me de um diálogo que mantive há anos sobre a sonegação praticada por alguém. Essa pessoa se dizia revoltada com relatos de desvios de recursos públicos e por causa disso decidira que o natural seria evitar pagar seus impostos.
Respondi dizendo que, de fato, desviar dinheiro dos cofres públicos era condenável, mas não pagar os impostos e assim deixar de colocar a sua parte no cofre público é também condenável e com o mesmo impacto econômico. Não é isso?
O que quero reforçar é que precisamos praticar a cidadania no dia a dia. Em outras palavras, precisamos cumprir com os nossos deveres, para nos qualificarmos, inclusive em termos morais, a fim de fazermos as cobranças que sonhamos. É só isso, mas é tudo isso!”
Fábio Colletti Barbosa, Folha de S.Paulo, 07/11/2010
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