25 de setembro de 2010
“Ao preferir a indisciplina de Neymar à disciplina de Dorival Júnior, o Santos comportou-se como os colégios que, ao ver um aluno desrespeitar um professor, demitem o professor. Como Neymar é uma figura pública, o ato do Santos sinaliza para milhões de jovens brasileiros que eles podem tudo e não devem nada a ninguém.”
Ruy Castro, Folha de S.Paulo – 25/09/2010
“Mais importantes que os fatos em si são suas repercussões. Qual o sentido dessa encrenca toda? Qual o seu impacto no imaginário dos torcedores? […] De repente, Neymar virou, no imaginário nacional, o todo-poderoso soberano do futebol brasileiro, um déspota caprichoso cujo poder desconheceria limites. […] Há muita gente que não suporta Neymar porque ele é petulante, abusado, desrespeitoso com adversários e companheiros, insubordinado com seus ‘superiores’. Mas há também gente que não o engole simplesmente porque ele é craque, é diferente imprevisível.
A regra, o padrão, é sempre mais confortável, menos perturbador que a exceção. Tarefa difícil, num caso desses, é separar o que é de Neymar do que é de nós mesmos que estamos brigando ou com uma parte de nós mesmos.”
José Geraldo Couto, Folha de S.Paulo – 25/09/2010
“Sete em cada dez mulheres que sobreviveram ao câncer de mama sofrem disfunções sexuais, segundo um estudo publicado ontem no site especializado Health. A pesquisa aponta como causa principal os efeitos psicológicos da cirurgia mamária.”
Estado de S.Paulo – 25/09/2010
“Arte política não pode ser imediatista. O trabalho tem que estar inserido na história da arte. Não adianta fazer denúncia de pernas curtas, que não sobrevive às circunstâncias.”
Cildo Meireles, artista plástico – Folha de S.Paulo – 25/09/2010
“A arte é importante demais para ser só o míssil de um discurso.”
Joseph Kosuth, artista plástico – Folha de S.Paulo – 25/09/2010
“Política está ligada ao poder humano de interferência nas estruturas. Uma grande obra de arte é política em si.”
José Celso Martinez Corrêa, diretor teatral, Folha de S.Paulo – 25/09/2010
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