23 de setembro de 2010
“Ocorreu-me que talvez uma das fontes da infelicidade seja a necessidade de parecermos felizes. Por que precisaríamos mostrar ao mundo uma cara (ou uma careta) de felicidade?
1) A felicidade dá status, como a riqueza. Por isso, os sinais aparentes de felicidade podem ser mais relevantes do que a íntima sensação de bem-estar;
2) Além disso, somos cronicamente dependentes do olhar dos outros. Consequência: para ter certeza de que sou feliz, preciso constatar que os outros enxergam minha felicidade.”
Contardo Calligaris, Folha de S.Paulo – 23/09/2010
“A realidade eu tenho todo dia. Vejo as coisas ruins, criticáveis, e escrevo sobre elas. Isso te envenena a alma. Fiz esse filme [“Suprema Felicidade”] em busca do prazer da obra de arte.”
Arnaldo Jabor, Folha de S.Paulo – 23/09/2010
“A indústria dos telefones celulares jogou no mercado uma quantidade e variedade tal de aparelhos que, a cada novo equipamento comprado, temos de passar por um – muitas vezes – penoso processo de adaptação para conseguir fazer uso da parte que julgamos essencial do produto. […] Fazer o que já sabemos fazer, mesmo que seja complicado, é muitas vezes mais fácil do que fazer o mesmo de uma maneira nova, ainda que mais simples.”
Márion Strecker, Folha de S.Paulo – 23/09/2010
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