Plataforma Transforma Brasil é pioneira no País e já foi testada em capitais e grandes cidades brasileiras

 

Voluntários da ONG Novo Jeito

No Brasil, segundo o IBGE, apenas 3,5% da população pratica algum trabalho voluntário, mesmo que de maneira individual. Um número inverso ao dos Estados Unidos, onde pelo menos 20% dos americanos são comprometidos oficialmente com ações voluntárias, mas estima-se que 8 em cada dez americanos já se envolveram em alguma iniciativa solidária. Os dados do engajamento cívico no Brasil podem mudar a partir de agosto, quando será inaugurada a primeira agência nacional de incentivo ao voluntariado. A plataforma Transforma Brasil vai cruzar os dados de quem quer ajudar com quem precisa de ajuda, e promete facilitar a vida dos brasileiros que querem dedicar voluntariamente parte de sua mão de obra, mas não sabem onde.

A iniciativa foi criada pelo empreendedor social cristão Fábio Silva, que, em 2014, foi capacitado pelo Departamento de Estado Americano para desenvolver iniciativas sociais no Brasil. Na época, líderes sociais de vários países em desenvolvimento passaram 40 dias nos Estados Unidos conhecendo os programas da agência nacional de voluntariado, que oferece uma série de benefícios para aqueles que tem algum tipo de engajamento cívico no País, como pontuação diferenciada em provas de concurso público e prioridade no ingresso em universidades.

Segundo levantamento da agência, os voluntários têm 27% mais chances de conseguir emprego do que aqueles que nunca tiveram experiência semelhante. No ano passado, o programa estimou em cerca de US$ 180 bilhões o valor das 7,8 bilhões de horas de trabalho voluntário dedicadas no País.

Amanhã (28), no Dia Nacional do Voluntariado, será implantada a plataforma nacional Transforma Brasil, com sede em São Paulo (SP). A tecnologia vai cruzar os dados dos que querem ser voluntários, mas não sabem como, com os das ONGs que precisam de mão de obra, mas não sabem de que forma chegar até os profissionais necessários. Com o apoio de fundos de assistência internacional, a iniciativa promete alavancar os números de voluntariado no País, que hoje atingem apenas 7,4 milhões de brasileiros, o equivalente a 3,5% da população.  “As pessoas querem dedicar parte do seu tempo a alguma causa ou propósito, mas nunca houve o ‘cardápio’ de opções e nem o incentivo para isso. Agora, quem já tem o desejo de se dedicar voluntariamente a alguma instituição, vai saber onde pode ser útil e ter benefícios para fazer isso”, acredita Fábio.

Iniciativa já foi testada em grandes cidades do País:

Em 2015, Fábio implantou no Recife (PE), sua cidade natal, a primeira versão da plataforma. Em três anos, a “Transforma Recife” já cadastrou cerca de 120 mil voluntários e 400 ONGs e registra mais de um milhão de horas voluntárias trabalhadas na capital pernambucana. A iniciativa virou programa de política pública adotado pela prefeitura e foi premiada pela ONU Smart como um dos programas que mais contribui com o desenvolvimento das cidades. A plataforma também foi implantada nas cidades de Campinas (SP), Petrópolis (RJ), Cuiabá (MT) e Campina Grande (PB).

 

Sobre Fábio Silva

O empreendedor social Fábio Silva, de 40 anos, é formado em Administração de Empresas, com MBA em Gestão. Em 2016, a primeira incubadora de projetos sociais do País – Porto Social, que beneficia, a cada ano, 50 projetos sociais, oferecendo capacitação para profissionalizar a gestão das organizações. Casado com Isadora e pai de Sofia e Nina, Fábio descobriu sua vocação para a carreira, que ainda não é reconhecida no Brasil, em 2010, ao criar a ONG Novo Jeito, especializada em mobilizações sociais. A ONG surgiu de um grupo de estudos bíblicos realizado na casa de Fábio. Em oito anos de atuação, a ONG já mobilizou mais de cem mil pessoas em ações voltadas para grandes emergências (incêndios e enchentes) e em prol de causas específicas (reformas de abrigos de idosos e hospitais, manifestações em prol do “amor”).

Em 2017, Fábio foi recebido pelo Papa Francisco devido às iniciativas que criou no Brasil.

 

Dados sobre voluntariado

Voluntários no Brasil – 7,4 milhões – 3,5% da população (fonte: IBGE)

Voluntários no Recife – 120 mil – 8% da população (fonte: www.transformarecife.com.br)

Horas de trabalho voluntário no Recife de 2015 a 2018 – 1.041.100 (fonte: www.transformarecife.com.br)

Voluntários nos Estados Unidos 62,8 milhões – 20% da população (1/4 dos adultos)

Voluntários nos EUA tem 27% mais chances de conseguir emprego

Em 2017 – 7,8 bilhões de horas de trabalho voluntário

(fonte: www.nationalservice.gov)

 

Serviço

Lançamento da Plataforma Transforma Brasil

Quando: 28/08/2018

Onde: Cívi-co – R. Dr.Virgílio de Carvalho Pinto 445, São Paulo – SP

 

Texto de autoria da assessoria de comunicação do Transforma Brasil.

  1. Caro Lissânder,
    Comentários ao seu texto.

    Trabalho voluntário, individual inclusive (3.5%) da população brasileira. Nos Estados Unidos é 20%, ou 8 em cada dez americanos praticam alguma forma de prestação de serviço voluntário. A partir de agosto deste ano a coisa pode mudar, afirma Lissânder. Entra aí a nova Plataforma Transforma Brasil que “vai cruzar os dados de quem quer ajudar com quem precisa de ajuda, e promete facilitar a vida dos brasileiros que querem dedicar voluntariamente parte de sua mão de obra, mas não sabem onde.” Aqui no condomínio onde moro equivale ao vizinho que conhece um pintor e eu que preciso de um. A Plataforma é, porém, em escala territorial. É o casamento da fome com a vontade de comer.

    A iniciativa, continua Lissânder, “foi criada pelo empreendedor social cristão Fábio Silva, que, em 2014, foi capacitado pelo Departamento de Estado Americano para desenvolver iniciativas sociais no Brasil. Na época, líderes sociais de vários países em desenvolvimento passaram 40 dias nos Estados Unidos conhecendo os programas da agência nacional de voluntariado, que oferece uma série de benefícios para aqueles que tem algum tipo de engajamento cívico no País, como pontuação diferenciada em provas de concurso público e prioridade no ingresso em universidades.”

    DEPARTAMENTO DE ESTADO AMERICANO?

    Fui do tempo da ALIANÇA PARA O PROGRESSO. A ALIANÇA para o Progresso foi um projeto político executado pelo governo dos Estados Unidos durante a presidência de Kennedy. O objetivo era integrar os países da América nos aspectos político, econômico, social e cultural frente à ameaça soviética, vista como um regime comunista no continente. Nada a ver com a PLATAFORMA? Nada. O que existe de comum é o leitmotiv: agora a integração será entre a fome (quem quer servir) com a vontade de comer (quem sabe onde a fome está batendo). Não é a toa que a coisa começa no Nordeste e no Recife.

    A ALIANÇA começou pelo Nordeste, considerado região explosiva e empobrecida, sujeito à ameaça comunista na época materializado pelas Ligas Camponesas e pelo governo esquerdista (na época, comunista) de Miguel Arraes.

    A PLATAFORMA não tem viés comunista, mas nasce em Pernambuco e seu mentor, Fábio Silva está ligado ao Departamento de Estado e é cabeça de chave para esse novo programa da fome com a vontade de comer.

    Formado em Administração de empresas, tem MBA em Gestão Empresarial e Mestrado em Teologia. É empreendedor social, idealizador da ONG Novo Jeito, presidente da Fábrica do Bem Consultoria e criador da Plataforma Transforma (Recife, Campinas, Caruaru, Petrópolis, Salvador, Cuiabá). Também é presidente do Porto Social. https://www.filantropia.ong/especialista/fabio_silva

    Segundo Lissânder, Silva foi capacitado pelo Departamento de Estado Americano para desenvolver iniciativas sociais no Brasil. Suspeito para mim seria se sua capacitação fosse na Rússia.

    O trabalho de Fábio está conectado também à prefeitura do Recife, apoiando a ONG Gabriela Feliz, e o número de voluntários passa de 44 voluntários graças ao esforço da plataforma digital de voluntariado da Prefeitura do Recife que liga o voluntário ao que ele pode fazer. A ONG, que não tinha voluntários, passou a contar com o trabalho solidário de 44 pessoas. Notável trabalho.

    As ONGs vieram para ficar. Elas hoje fazem parte da grande paisagem social. ONGs no Brasil, porém, não guardam muita relação com a mentalidade americana.

    Estive recentemente nos Estados Unidos para o aniversário e comemoração da entrada de meu neto em uma prestigiosa universidade lá. À entrada, os convivas abraçavam-no e deixavam sobre a mesa um envelope. Todos fizeram isso. O avô, inclusive.

    Dentro dos envelopes havia dinheiro. Pelo tipo de convivas, não deve ter sido qualquer valor pequeno. Era a maneira de expressarem o que a cultura americana oferece: expressão de parabéns ou gratidão, metendo a mão no bolso.

    Minha filha, que também mora lá e sofre de lúpus, sobrevive graças à generosidade de pessoas que, quando morreram, fizeram questão de deixar para as futuras gerações parte de suas conquistas econômicas e financeiras através de fundações. Bill Gates, que ainda não morreu, já separou a ‘bagatela’ de 50 bi de dólares para sua. Minha filha se beneficia de terceiros que sofreram de lúpus e queriam que suas fortunas, pequenas ou grandes, fossem legadas àqueles que sofrem na mesma terrível doença.

    Isso não existe no Brasil, exceto em casos individuais aqui e acolá. Aqui existem ONGs, cujo espirito social é diferente do americano. O fato de Fábio ter ido lá, sob os auspícios do DEPARTAMENTO DE ESTADO, não quer dizer que ele foi aprender essa generosidade inata na cultura e na verve americana. O leitmotiv certamente é outro. Aquele DEPARTAMENTO não faz graça para ninguém, e a ALIANÇA PARA O PROGRESSO é um bom exemplo.

    O que existe aqui?

    “Fábio descobriu sua vocação para a carreira, que ainda não é reconhecida no Brasil…”. Reconhecida quer dizer, profissionalizar o voluntariado?

    O que faltava, no entanto, era um diploma legal que viesse a regular esta relação de trabalho a fim de não só estimular a prática do voluntariado, como também, criar um respaldo jurídico capaz de facilitar a profissionalização do serviço voluntário e evitar a reclamação de direitos trabalhistas. Nasceu assim a 9.608/98, publicada no Diário Oficial da União em 19/02/1998. Elsie de MÃOS DADAS fez o que podia para apoiar a profissionalização dessa gente.

    O que nos Estados Unidos é da natureza e herança cultural, aqui a herança cultural exige o Ministério do Trabalho.

    Por muitos anos fui assíduo contribuinte da VISÃO MUNDIAL, ainda que estive no Brasil na mão de notórios esquerdistas travestidos de fé cristã, eu contribui e levei muitos a fazer o mesmo. Não mais. WORLD VISION está envolvida com o Hamas, grupo tido por terrorista.

    Desejo que Fábio prospere em seu trabalho, posto ser um homem de formação e índole cristã. Mas o DEPARTAMENTO DE ESTADO não dá nó sem ponta.

    Quem sabe aquilo que é feito com o apoio de legislação trabalhista possa se feito, cada vez mais por atos de generosidade. Por enquanto, dado o ambiente político e as forças que atuam no mundo das ações sociais, as mudanças que estão vindas por aí, não me atraem. A PLATAFORMA é louvável.

    Eduardo Velasco
    Natal/RN

    • Caro Eduardo,
      Quanto tempo! Como estão as coisas? Espero que bem.
      Obrigado pelo comentário, mas deixo uma observação que (por falha minha) não comuniquei: o texto não é de minha autoria. Irei reparar o erro.
      Aproveito para provocá-lo: “bondade inata” do norte-americano? Você realmente acredita nisso? Hum…
      Abraço,

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