Hoje, 21h. O vento varre as palavras longas, difíceis. Sobram 280 caracteres Faltam os 144 mil sobreviventes de Apocalipse. A faca que me fere diariamente Limpa também os galhos da pitangueira. O sangue que jorra Acolhe outros, dispostos a sorvê-lo. E as palavras ficam Intrincadas no emaranhado de ideias. Mais órfãs do que eu mesmo.

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O poeta suja as mãos Com letras, rimas e estrofes Cada uma delas, tem um cheiro próprio Tem uma textura original   O poeta não suja as mãos Com amor, compaixão, ira Cada uma delas tem uma virtude própria Tem um gosto original   O poeta é um sublime simplório Descansa, descalço, à sombra da […]

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