A marca é histórica (no meu minúsculo mundo, claro). Completei o número de 200 posts publicados no Fatos e Correlatos. Faço este registro, mais por respeito ao blog do que por orgulho próprio. Sei que devo tratá-lo com muita honra e carinho, pois me ajudou a escrever como nunca antes. Me afagou o ego, por vezes. Me alertou quanto aos riscos da escrita, por outras. Me ajudou a entender a fé e a responder aos outros sobre a esperança que me move.

Em quase todos os textos estão presentes minha inquietude e fascinação pelos mistérios divinos.

O Fatos e Correlatos me ensinou que o mundo das letras é tão incrível quanto o dos sonhos. Nele, sou um “eu” surpreendente que se revela, enquanto frases, palavras e pensamentos brotam do coração e da mente.

Como será minha vida depois dos 200 posts? Nenhuma transformação repentina ou um auto-conceito extraordinário. Apenas a sensação de gratidão pela redescoberta do imenso bem que é escrever.

Suspeito que Deus não escolheu a escrita como meio para se revelar apenas porque seria eficiente, mas também porque dá prazer. É extremamente prazeiroso concretizar pensamentos por meio do texto. Eu diria até que é libertador. Sou um pouco mais livre quando confio à escrita o que está em minha mente e o que experimentei na vida.

Querido Deus, obrigado pelo presente da linguagem escrita. Meu coração é grato por poder navegar neste infinito mar. Mesmo que meu barco seja tão pequeno, defeituoso e frágil, o vento que sopra no rosto enquanto navego traz uma alegria imensurável.

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