Olhando para dentro, mais do que para os outros, encontro-me com um universo complexo. Vendavais de fantasias, rios de ilusão. Argumentos contra argumentos, num ciclo ininterrupto de tentações e pensamentos.
Há quem destaque a beleza da humanidade – a qual não nego e igualmente me maravilho. Mas não dá para fugir do oculto que há dentro de cada um de nós.
Guerra implacável entre realidade e ilusão, convicções e vícios frustrados. Sangue, morte, ressurreição… O caminho misterioso de Cristo pode iluminar o nosso próprio. Como que sabendo quem somos, ele se submeteu a este universo que há dentro de nós. Sentiu a vida, sentiu-me.
E renasceu, como que em um grito. “Onde está, ó morte, a tua vitória?” Não há vitória para quem está do lado da ilusão.
Penso, então, que o Cristianismo só faz sentido se me revelar a realidade da vida. Fora isso, é conto de fadas. Inevitavelmente, esta revelação ímpar começa na profunda escuridão do universo que há dentro de mim.

  1. "Inevitavelmente, esta revelação ímpar começa na profunda escuridão do universo que há dentro de mim."Me deixa estarrecido a profundidade do sacrifício de Cristo. Entender em todas as intâncias o alcance da salvação em nossas vidas é algo que, talvez, só saberemos na eternidade, quando o que agora é encoberto, será revelado ante o próprio Deus.No mais, um abraço!Gabriel Brisola (aquele do ERCA em Pouso Alegre no ano passado)simpleslinhas.blogspot.com

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