Ah, a rede!
Não a mais famosa que diz interligar pessoas,
Mas sim aquela que embala meu corpo
E me acalma como nunca

Ah, a rede!
Hoje tivemos um bom tempo juntos
(Como na infância)
Nela, li um bom livro sobre Vargas Llosa
Nela, adormeci ontem
Nela, orei sinceramente

Ah, a rede!
Tão simples, tão necessária
Tão humana, tão minha

Vejo em ti quase que um santuário
Onde me encontro com minha inutilidade
E, ao mesmo tempo, com um tesouro que há tempos esqueci.
Em ti, o simples faz sentido.

Embala-me, querida amiga.
Faz sossegar os meus temores
Faz-me confiar que o descanso será completo.

Ah, rede!
Que eu não espere só as próximas férias para te encontrar de novo.

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