No silêncio da tarde de domingo, penso na vida. Penso na maneira como vejo os outros. Penso no tempo que não é contado pelos ponteiros de um relógio.

O tempo, na verdade, é desconhecido. Pensamos que o conhecemos porque criamos uma fórmula matemática para medi-lo. Mas o tempo é um hábil fugitivo. Num momento gozamos de sua companhia. De repente, ele já não está aqui.

Há uma lógica sobre o tempo sobre a qual poucos pensam. O verdadeiro tempo está no ritmo da vida e não nos ponteiros. Quando devo falar e quando devo ficar em silêncio? Quando devo chorar e quando devo me alegrar? Quando devo estender a mão? Quando devo parar e olhar para trás? Quando devo seguir a decisão de caminhar e caminhar? O olhar da mãe tem seu tempo próprio, que não dá para explicar. O sorriso do amigo também.

A vida é companheira do tempo. Eles andam juntos, mudando constantemente os passos e rindo de nós por isso. Nós, seres humanos, somos geralmente enganados por estes dois porque achamos que os conhecemos. Meu medo é que a gente perceba tarde demais que o tempo e a vida já se foram, e nunca mais voltarão.

  1. “Mestre, as palavras bailam na sua mente!”A minha esperança eh q nós percebamos(a vida e o tempo) à tempo; e vivamos a vida como a mesma tem de ser vivida…

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