Até onde ir com sua vingança?

Até onde você iria para se vingar? O que você ganha e o que você perde com a vingança?
O clássico “O Conde de Monte Cristo”, escrito pelo Alexandre Dumas (1844-1846), gira em torno de Edmond Dantè, que é preso por um crime que não cometeu. Ao sair da prisão, Edmond vai à busca de vingança contra seus inimigos. A história já ganhou inúmeras adaptações para o cinema. Eu assisti a uma delas (não me lembro o ano). Mas neste início de 2025 resolvi ver a minissérie recém-lançada, dirigida por Bille August e estrelada pelo ótimo Sam Claflin.
Confesso que a série me “pegou”. Fiquei viciado. Gostei muito do ritmo do enredo e dos atores. O fundo político foi abordado na medida certa. Também tem um contexto teológico – que se não foi amplamente debatido, mesmo assim ganhou muita importância a partir das ações do protagonista (a série começa com um diálogo entre Dantè e um padre). Outro padre vai surgir ao longo da história e tem um papel fundamental para o desenvolvimento da trama.
Recomendo bastante “O Conde de Monte Cristo”, com Sam Clafin, pelas seguintes razões:
1) Qualidade cinematográfica.
2) Diálogos emocionantes.
3) Traz temas morais universais a partir dos pecados pessoais: avareza, traição, busca por poder etc.
4) Traz lições importantes sobre a vingança, o amor e a justiça.
5) Provoca-nos a pensar o que, de fato, significa a providência divina e a humana.
Depois de ver a série, meu próximo passo é ler o livro. Um bestseller que sempre deixei para depois, mas que a partir de agora está em minha lista fundamental de leituras em 2025.