Estamos no lugar exato entre a realidade e a esperança. Aqui chegamos, não ontem, não por conta das promessas dos governantes e políticos, mas desde a eternidade, porque Deus assim nos colocou (Ef 1.4-5).

Já percebeu como o vento supera as pedras? Ele não as destrói, mas se molda ao ponto de, após o contato, desviar-se e seguir seu próprio caminho. A esperança é esse movimento de superar os obstáculos com a firme convicção de que é preciso caminhar, seguir em frente.

São muitas dúvidas e angústias para essa semana decisiva. Tememos as consequências dos possíveis resultados nas urnas. Nosso coração está inquieto. Há tempestades do lado de dentro e do lado de fora. Amigos, familiares e irmãos espirituais correm o risco de se tornarem “estranhos” para nós em virtude das diferenças de opinião. Em nome do que acreditamos, criamos fraturas sociais, emocionais e espirituais.

O que fazer?

• Não abandone as raízes do Evangelho. São elas que o sustentam.
• Não menospreze a Graça de Deus em sua vida e na vida dos outros. Não há vida abundante – nem sentido eterno – sem a Graça.
• Não entregue, em definitivo, sua mente e suas emoções a pessoas e a discursos políticos. Eles não poderão supri-las.
• Escolha a paz, não a guerra (mesmo nas discordâncias). Escolha o amor, não o ódio. Escolha o caminho de Cristo, não o caminho do mal.

“Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao SENHOR, porque, na sua paz, vós tereis paz”.

(Jr 29.7 ARC)

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